Grávida de um mafioso romance Capítulo 115

- Mas eu não estou sozinha, o meu noivo está bem ali - aponto na direção de onde Luigi estava conversando com a aspirante á cenoura e ele sorri quando os vê juntos.

Juro que se ele fazer alguma piadinha, sou capaz de dar um murro na cara desse mala.

Calma, Carolina, apenas o use como ele já usou várias outras mulheres.

- O seu noivo é um homem de sorte, mas se eu fosse ele não te deixaria solta por aí. Com tantos homens nesse lugar, é burrice deixar uma mulher tão linda e encantadora como você sozinha - me pergunto se alguma mulher que tenha um neurônio funcionando já caiu na dele - alguém pode te roubar dele.

- Acho difícil de acontecer - ele realmente acha que estou caindo no seu golpe? Esse cara não tem noção do perigo que está correndo, achei que era proibido cantar a mulher dos outros na máfia mas como o loiro do banheiro me falou, esse cara tinha coragem e deveria ter muita porque noção não tem nenhuma.

- Você acha? Vou lhe dizer uma coisa, senhorita Carolina, quando se tem algo valioso, se cuida e protege, mas quando não cuida e muito menos protege, vem alguém e o rouba - seu tom é sexualmente perigoso, ele pretendia me roubar do meu italiano e faria isso por puro esporte. Não sei de quem tenho mais ranço, desse cara ou daquela ruiva que ainda continua pendurada no pescoço de Luigi.

- E você já roubou coisas assim antes, Sr. Lacorte? - miro no alvo porém ele desvia com rapidez.

- Gosto quando você fala "Sr. Lacorte" - ele estava tentando mesmo me fazer mudar de assunto? Isso está começando a ficar interessante - é quase um pecado quando você fala assim.

- É impressão minha ou você está fugindo da pergunta? - insisto e ele sorri.

- Você é muito esperta e muito direta também, gostaria de te conhecer mais além, você realmente me chamou atenção - se ele soubesse que está sendo apenas um objeto nisso tudo, queria ver a reação dele provando do próprio veneno.

Nesse instante olho rapidamente para onde Luigi estava e nossos olhares se cruzam, a m*****a ruiva ainda estava com ele ao seu lado e isso me deixa fervendo de raiva.

Sem perceber, Rodrigo se inclina para falar no meu ouvido enquanto mantenho meus olhos na sirigaita.

- Está conseguindo o que quer, senhorita? - ele continua - espero que sim porque sendo usado aqui e não costumo deixar que isso aconteça, espero que seu noivo se dê conta da besteira que está fazendo deixando você sozinha por esse meio - um arrepio me percorre quando ele diz "por esse meio", era como se fosse um aviso para eu não confiar em todos aqui nesse lugar.

Será que ele sabe de algo?

- Você é muito corajosa de tentar dar um golpe num golpista, dessa vez eu vou deixar passar porque não quero arrumar confusão mas da próxima vez, você não me escapa senhorita - ele me ameaça e começo a ficar um pouco nervosa - agora preste atenção, se quer fazer ciúmes ao seu noivo, faça direito ou melhor, deixe que eu mesmo faço.

- Por que está fazendo isso? Me ajudando? - olho desconfiada para ele e ele sem nenhuma vergonha na cara me diz.

- Porque caso seu casamento não dê certo, pretendo te comer depois. Eu realmente gostei de você, nenhuma mulher foi tão ousada ou burra para me fazer provar do meu próprio veneno, então considere-se sortuda por eu querer te roubar do Sr. Benacci. Agora deixe que eu conduzo isso - sem avisos ele enlaça a minha cintura com seu braço enquanto continua sussurrando comandos no meu ouvido - olhe para o seu noivo e veja o quão lindo está explícito o ciúmes na cara dele.