Grávida de um mafioso romance Capítulo 116

Lágrimas escorrem dos meus olhos copiosamente enquanto Luigi sai em direção á porta, por um momento penso que o meu destino estava escapando das minhas mãos e eu não podia fazer nada. Sinto uma raiva crescente dentro de mim prestes á tomar o controle e então ela toma.

- Vai mesmo! Vai embora, eu não sou digna de ficar ao lado de um Benacci na festa mesmo, então vai lá ficar agarrado com aquela ruiva e aproveita pra chamar a Bárbara também, tenho certeza que elas sim você quer por perto! - grito e o mesmo se vira, Luigi me olha como se não quisesse entrar em uma discussão comigo agora.

Claro, ele não queria muitas coisas agora e principalmente comigo, então por que ele não acaba logo com essa palhaçada? Seria o mais justo comigo, não vou aceitar ser sua fachada enquanto ele me coloca um par de chifres na cabeça por trás.

- Você me disse para ser honesta pelo menos uma vez, então por que você mesmo não segue o seu próprio conselho? Vamos Luigi, admite que você só está me usando para mostrar aos membros da máfia que não te aceitavam como chefe que você podia assumir o lugar do seu pai. Mas só que não entendo por que não contou sobre a gravidez, tenho certeza que isso os convenceria de vez!...

- Já chega! - meu italiano vem com toda fúria na minha direção e segura meu pulso quando tento lhe dar outro tapa, com a minha outra mão livre tento a sorte e sou pêga - não vou brigar com você nesse estado, mas não vou admitir que diga besteiras como essas, você sabe muito bem que eu amo você e que somente você me interessa nessa festa, Carolina.

- Mentiroso! Se eu fosse a pessoa com quem você mais se importava nessa festa você teria ficado do meu lado e não daquela galinha ruiva! E não adianta apelar me dizendo que me ama porque sabemos que isso não é verdade, eu vi quando a Bárbara tentou te beijar, eu vi Luigi!

- Então deve ter visto quando eu desviei e me afastei dela, confia em mim quando eu digo que te amo, eu nunca te deixaria por ninguém e se não contei sobre a sua gravidez foi porque não queria que a imprensa falasse que eu estou casando com você por pura obrigação!

- Então por que não me disse isso antes? Por que não me puxou para conversar logo depois daquele discurso? Mas não, você prefiriu ir com aquela galinha ruiva e me deixar sozinha na própria festa em que você me apresentou como sua noiva! - me sacudo para que ele solte meus pulsos mas ele me segura firme e finca minhas mãos em cima da mesa de escritório na sala, meu corpo é obrigado a se inclinar para trás e o dele faz o mesmo movimento na minha direção.

- Eu disse que não vou brigar com você! - ele grita e por um momento me deixa sem palavras, há um nó na minha garganta se formando e não demoraria muito para que eu desabe em lágrimas.

- Por que não?! Anda Luigi! Essa raiva que você está sentindo agora é porque eu joguei a verdade toda na sua cara ou porque você está com ciúmes por eu ter ficado perto do Sr. Lacorte? - o provoco.

- Carolina... - ele diz em tom de aviso - eu estou cansado, com raiva, com desejo e com muito ciúmes, não me provoque porque não sei do que sou capaz de fazer com você aqui nessa sala. Se é isso que te preocupa, que todos os convidados pensem que você é uma fachada, pois bem, posso de foder aqui mesmo e te fazer gritar para todos ouvirem quem era a minha cadelinha. Ou o quê realmente te preocupa é saber se o seu plano de me fazer ciúmes deu certo?

Ele estava certo, o que realmente estava me preocupado não era o motivo pelo qual ele desistiu de compartilhar com a imprensa sobre a minha gravidez, até porque era coerente não mencionar a gravidez agora. O real motivo pelo qual eu fiquei tão fora de mim foi o ciúmes, eu estava com tanto ciúmes dele está recebendo a atenção de todas aquelas mulheres que pareciam modelos de passarelas, com ciúmes também por aquela ruiva que eu nunca tinha visto falar antes e pela Bárbara que teve um passado muito forte com o meu italiano gato.

Em meio á tudo isso, eu estava com raiva e com medo de não ser suficiente para ele, de não estar á altura dele com tantas outras que poderiam ser melhores que eu, ainda me questiono porque ele me escolheu. Mas o meu maior erro foi esquecer como o meu italiano gato era, ele nunca seria capaz de me trair ou de me enganar.

Tudo bem que ele deu o golpe da barriga nele mesmo mas isso foi um caso á parte.

- E deu certo? - pergunto descaradamente, se eu tinha conseguido o que queria, não tinha motivos para que eu continuasse fingindo.

Meu italiano gato desde o olhar para a minha boca e depois focando no meu decote, meu corpo começa a se aquecer por um fogo que eu sabia muito bem no que resultaria.

- Não vou responder com palavras - ele abaixa a cabeça na altura do meu pescoço e arrasta seus lábios pela minha pele, sua barba por fazer me faz arrepiar quando ele desce pelo decote do vestido e para só quando o mesmo termina. Fico desejando que ele tivesse descido mais, que ele tivesse seguido o caminho para a felicidade e me feito desejar ainda mais.

- Porque você sabe muito bem, que eu fico louco de ciúmes quando vejo outro homem perto de você - ele volta para o meio entre meus seios e beija lentamente para me provocar - você sabe disso Carolina - ele sussurra meu nome e me seguro para não ter um ataque cardíaco quando nossos olhares se cruzam.

Não tinha como eu continuar brigada com Luigi, eu sou tão desprovida de senso que se esse homem poderia entrar na minha casa, bater nos meus parentes e dependendo do parente eu até ajudava e no final me olhasse com esse olho lindo e com esse sorriso de tirar o fôlego que eu perdoaria.

Meu italiano gato libera minhas mãos e com o rosto ainda no meio dos meus seios, sobe suas mãos pelas minhas pernas através das fendas e me coloca sentada em cima da mesa. Ele se apressa em jogar as coisas que estavam em cima da mesa para o chão e agora que venho perceber que essa sala deveria ser algum escritório.

- E se alguém entrar aqui? Luigi não podemos, eu ainda não te perdoei - minto.

- Se ainda não perdoou, eu faço perdoar e não precisa se preocupar, ninguém vai atrapalhar - assim que ele diz isso o celular dele começa a tocar, meu italiano ignora e me deita em cima da mesa. Ele agarra a barra da minha peça íntima e puxa para baixo liberando qualquer coisa que pudesse nos impedir, ou melhor, o impedir de fazer o que ele queria.

- Acho melhor você atender, pode ser importante - digo quando o celular dele começa a tocar outra vez, poderia ser algo importante, poderia ser Giulia nos procurando ou até mesmo o loiro do banheiro para avisar algo sobre as irmãs metralhas, digo, as irmãs Ferraza.

Luigi pega o celular dentro do bolso e vendo a tela ele o coloca de volta no bolso - não é nada de importante - ele desliga e a pessoa volta á ligar novamente para ele.

- Atende - digo me sentando na mesa e o agarrando pelo quadril, ele sorri e diz que não iria atender - se for algo importante? Atende Luigi, a gente pode continuar mais tarde - sem que ele percebesse eu enfio a minha mão no bolso da calça dele e retiro o celular, quando vejo de quem se tratava me dá até enjoo. A imagem da ruiva que estava agarrada no meu italiano a festa toda aparecia na tela do celular dele com o nome de Karina logo abaixo.

Essa mulher não cansa de correr atrás do noivo dos outros, não?

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