Grávida de um mafioso romance Capítulo 117

- A sua amiguinha está ligando, você deveria atender, talvez ela esteja perdida e precise de um italiano pra salvar ela - brinco e mostro o celular para Luigi, ele ignora e me deita na mesa novamente, cobrindo meu corpo de beijos até chegar onde ambos ansiavamos.

Um plano me vem á mente, eu precisava colocar essa metida á cenoura de feira no seu devido lugar e mostrar quem era a dona desse italiano que ela estava atrás. Por acaso ela não estava na festa e não ouviu Luigi anunciando que eu era a noiva dele? Acho que ela chegou um pouco tarde pra se candidatar a Sra. Benacci, agora esse cargo estava destinado á mim, e quem não quiser aceitar isso teria que me engolir.

Ligação on:

- Luigi? Aonde você está... - ela começa falando como se tivesse alguma intimidade com o meu noivo.

- Acho que ele não vai poder atender agora mas pode me dizer o que você quer com o meu noivo - digo e Luigi se levanta para ficar me observando. Posso até dizer que ele estava gostando de me ver ciumenta e possessiva.

- Ah, desculpe eu não queria atrapalhar - ela mente, era óbvio que o objetivo dela era nos atrapalhar, só me faltava saber para quem a aspirante á cenoura de feira trabalhava. Não seria novidade nenhuma se soubesse que ela foi contratada por alguém que me quer longe de Luigi.

E essa lista só aumentava...

- Não se preocupe, se tiver algum recado importante pode me dizer que eu transmito para ele, sabe, ele está com a boca um pouco ocupada no momento mas pode me dizer, ah...aah Luigi! Eu estou no telefone! - gemo para fingir que estávamos fazendo algo quando na verdade meu italiano gato estava na minha frente de braços cruzados se segurando para não rir.

Ligação off

Gemo mais algumas vezes até ela desligar a ligação, tenho certeza que ela deveria está possessa de raiva. Sorrio e olho para o meu italiano gato na minha frente, estico uma perna e toco no seu peitoral, propositadamente deixo que uma parte da minha nudez fique á mostra pra ele.

Luigi lambe o lábio inferior com aquele olhar lascivo em mim e sem nenhum aviso puxa a minha perna ficando no meio delas. Continuo sorrindo ainda mais pelo ato inesperado.

- Agora que já se divertiu, preciso voltar ao trabalho - ele retira o seu celular do meu domínio, guarda a minha calcinha em um dos bolsos internos do terno e vai até á porta segurando o chaveiro na mão - e como não posso confiar nos homens como o Rodrigo se aproximando de você, vou ser obrigado a te guardar bem. Eu volto logo - assim que ele diz isso fico desconfiada, quando entendo o que ele estava prestes á fazer me levanto da mesa e corro até a porta porém era tarde demais, Luigi já tinha trancado a porta.

- Luigi, abre essa merda agora! Eu estou mandando você abrir já! - não adiantaria em nada eu bater na porta porque ele já tinha ido embora e me deixado aqui nessa sala desconhecida. Meu pensamento vai logo na Karina vulgo cenoura de feira, ele estava prestes á encontrá-la e nem me disse quem era a galinha e o que ela queria com ele.

Ela queria que ele comesse ela, duh Carolina!

- Isso só por cima do meu cadáver! - pego meu celular e ligo para Giulia, cai na caixa postal assim como o celular do loiro do banheiro. Me desespero sem saber o que fazer, Luigi tinha me enganado e me trancado nessa sala para se encontrar com a outra, não posso deixar que isso aconteça.

Olho ao redor do escritório procurando por uma saída ou por uma coisa que conseguisse abrir essa m*****a porta e a única coisa que vejo na minha frente, a única passagem viável além da porta era a janela.

Não sei porque mas acho que já vivi esse momento antes.

Coloco a cabeça para fora e vejo quais eram as minhas alternativas de fuga, havia um telhado além da janela que levava até outras janelas, que inclusive ficavam no primeiro andar também. Se eu conseguisse sair daqui já era um progresso, o resto eu me encarregaria quando estivesse cara à cara com Luigi. Abro a janela e pulo para o telhado com os sapatos bem guardados nas minhas mãos, rezando para que o telhado não caísse comigo em cima.

Chego na metade do caminho de uma janela por outra quando meu celular começa a vibrar, ignoro o fato de que estou sem calcinha andando pelo telhado de um teatro enquanto a festa rola solta no salão do térreo, pego meu celular e atendo no mesmo segundo, sem ver quem estava me ligando.

Ligação on:

- Carolina onde você está? Luigi já voltou para a festa, sugiro que você volte também para não levantar suspeitas e fofocas - diz Matteo do outro lado da linha.

- Péssima hora pra me ligar, loiro do banheiro - digo e continuo andando - aquela ruiva está com Luigi, não está?

- Sim, ela não desgrudou dele desde que ele voltou para a festa sem você. Aonde você está? - ele me pergunta e digo para ele se aproximar de qualquer janela do primeiro andar.

- Eu estou no telhado - digo e vejo ele colocar sua cabeça para fora de uma janela distante da minha localização. Lhe dou um tchauzinho e ele grita no telefone.

- Você é maluca? Por que está em cima do telhado? Seria mais seguro usar o corredor e não o telhado para voltar pra festa - ele parecia preocupado com a minha segurança enquanto eu estava mais preocupada em esganar Luigi com aquela galinha ruiva.

- Se Luigi não tivesse trancado a porta da sala eu usaria com muito prazer o corredor, agora pode me ajudar abrindo aquela janela? - aponto para a já ela próxima de mim e ele avisa que estava indo abri-la.

Assim que ele abre a janela, eu pulo para dentro, calço os sapatos e vou na direção que o loiro me disse que Luigi foi junto com a cenoura de feira. Ele tenta ir comigo mas digo que não precisava, não quero que ele me atrapalhe quando eu for dar umas bolachas naquela cenoura de feira.

Sigo pelo corredor no primeiro andar e quando viro a esquina encontro Luigi e a ruiva vulgo cenoura de feira se beijando. Tento me controlar para não surtar de vez, ainda bem que não tem nada de afiado perto de mim porque senão a desgraça estava feita.

- Que bonito, hein! - digo andando lentamente até eles - que cena mais linda, será que estou atrapalhando o casalzinho aí? - baixa uma Nayara Azevedo em mim e os dois me olham surpresos com cara de culpados. E eu burra achando que ele gostava da Bárbara, quando na verdade ele estava saindo com mais mulheres do que eu imaginava.

Ele deve ter uma amante para cada dia da semana.

- Carol... - ele ainda tem a coragem de referir a palavra a mim, estava completamente errada sobre esse italiano gato mentiroso, nenhum homem nesse mundo presta atenção final de tudo - eu posso explicar...

- E o que você vai dizer? Que foi um acidente? Ha ha, me poupe! Essa vagabunda e você estavam se atracando aí, eu vim com esses olhos que a terra á de comer! - Luigi se afasta da ruiva e tenta me segurar - fica longe de mim!

- Carol, foi um acidente! A Karina pode explicar tudo o que aconteceu... - não acredito na cara-de-pau de Luigi, inventar uma desculpa e fazer uma das suas amantes colaborar com a sua mentira para continuar me enrolando e me usando como fachada.

- E o que ela vai dizer? Que tropeçou e sem querer a boca dela encostou na sua? Por favor, não tenha a audácia de me falar uma coisas dessas - debocho com o coração doendo internamente - e depois quando eu encontrar ela com você em uma cama? Vai me dizer que ela tropeçou e caiu no seu pau, Luigi?!

- Carolina, Luigi não tem culpa de nada eu fiz isso... - ela tenta acobertar ele e sinto ainda mais nojo dos dois, a interrmpo não querendo ouvir mais nenhuma mentira.

- Se você quer montar um harém, monte! Mas eu não vou participar disso! - digo para Luigi antes de dar as costas e ir embora - E não vá atrás de mim! - digo por último.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Grávida de um mafioso