Grávida de um mafioso romance Capítulo 165

Leia Grávida de um mafioso Capítulo 164

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Capítulo 164 de Grávida de um mafioso novel

- Achei que você tinha se perdido no caminho - digo quando vejo que Matteo estava atrás de mim, encostado na parede com os braços cruzados.

Estava tão focada na vista da cidade de Roma que nem ouvir quando ele chegou e entrou no quarto.

Será que fazia muito tempo que estava ali parado?

- É, acho que me perdi um pouco... - ele diz baixo como se fosse uma resposta para ser dita á si próprio. E dando passos lentos até chegar na sacada da suíte, onde eu estava em pé inclinada sobre a grade, ele imita a minha posição e iniciando o mesmo ritual que todos os homens usam para dispensar uma mulher - Mariana, eu queria falar com você sobre...

- Por favor, não venha com esse papo de eu "ser boa demais pra você" ou "o problema não é você, sou eu" - sou direta. Quantas vezes tenho que repetir que não sou como a Carolina, não sou tão frágil e não vou me quebrar por mais uma desilusão amorosa? Ele precisa entender isso! - isso é clichê demais pra mim, então seja objetivo e direto.

- Temos que parar com tudo isso antes que eu acabe te machucando. E eu sei que pode parecer clichê mas é a verdade, você é uma mulher incrível, que merece ser primeira opção sempre. E eu não posso te colocar como minha primeira opção, assim também como a Carolina. Eu não posso... - ele deixa a frase morrer antes de acabar.

- Você não pode ou você não consegue? - penso no que Marco disse momentos atrás quando a confusão se intensificava no quarto e antes de Matteo acertar um soco no rosto dele. Me lembro que ele disse algo sobre o passado obscuro do loiro do banheiro, talvez seja por conta desse passado que Matteo achava que não podia prosseguir com a própria vida. Talvez a culpa não o deixe ser feliz. Me pergunto se ele se abriria comigo se eu perguntasse sobre o seu passado, mas seria improvável. Invés disso, prossigo com a conversa - hm, você fala que "temos que acabar com isso" mesmo quando "isso" nunca existiu.

- Eu não sou cego, Mariana - ele vira o rosto para me encarar - eu sei que você gosta de mim, mesmo combinando que aquela noite não aconteceu, você mantém alguma esperança de me conquistar ou me amarrar e não sou o tipo que vive uma vida inteira com uma mulher só - ele suspira, como se estivesse sendo obrigado á dizer aquelas palavras - estou sendo honesto com você. Uma pessoa como eu, não vale á pena se esforçar.

- Podemos ser amigos? - digo depois de longos minutos processando aquelas palavras e encarando o coliseu ao longe na vista romântica da Itália.

Não estou pedindo ele em casamento, estou propondo apenas uma amizade e nada mais. Matteo me olha desconfiado e acaba curvando o canto nos lábios para cima, destruindo assim sua máscara de "homem frio que não se importa com nenhuma mulher".

- Amigos? Eu sou homem, Mariana - ele diz e uma parte de mim sabia que ele diria uma coisa parecida, tento não revirar os olhos.

Ele está forçando tanto essa imagem de que não se importa com ninguém, que está começando a me irritar.

- E eu sou uma mulher, e dai? - digo mudando a posição, cruzando os braços na frente dos seios e virando meu corpo para ficar de frente para ele.

- E daí que uma amizade entre homem e mulher não pode ser considerada uma amizade - ergo a sobrancelha e ele muda de posição, colocando as mãos nos bolsos do terno e me encarando enquanto explicava - porque sempre vai existir um desejo ou interesse secundário oculto.

- Nada a ver. Eu tenho vários amigos homens e nada nunca passou disso - Matteo estava criando coisa para me manter distante apenas porque sente culpa do passado sóbrio dele. Mas sou uma pessoa que acredita no perdão e no arrependimento.

- Você tem certeza que nenhum deles nutre ou nutriu algum interesse de se tornar mais que um amigo seu? - ele estreita os olhos para mim e sem querer acabo deixando escapar.

- Hmm, talvez um... - me lembro de um colega de trabalho e de outro colega da escola que sentava ao meu lado nas aulas de matemática, tempos depois os dois me confessaram que gostavam de mim naquela época em que estávamos próximos. Por sorte, ambos atualmente têm namoradas e esqueceram daquele interesse.

- Eu falei! - ele gesticula como se estivesse assistindo futebol e o juiz acabasse de dar falta para o time adversário - não existe uma amizade entre homem e mulher sem nenhum interesse incluso.

- Existe sim, não generaliza, nem todos os homens têm interesse em suas amigas assim como nem todas as mulheres têm interesse nos seus amigos. Por exemplo, eu não nutro nenhum interesse além de ser sua amiga - minto.

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