Grávida de um mafioso romance Capítulo 170

- Eu sou sua e somente sua - me inclino para frente para continuar dizendo baixinho no seu ouvido - e isso não é nenhuma mentira. Sempre vou ser sua e de mais ninguém...

Luigi não perde tempo em me puxar para unir nossas bocas em um beijo faminto. Sua língua invadindo minha boca e envolvendo a minha língua de uma maneira libidinosa. Provocando o céu da minha boca e me tirando o fôlego do pulmões.

Passeio minha mão pelo seu cabelo, puxando com força os fios e entregando tudo de mim naquele beijo, naqueles lábios que ansiava tanto quando estava beijando Matteo. Deixo que minha mente dissipe os problemas a cada centímetro de zíper que Luigi abre do meu vestido. Quando o zíper chega ao seu fim, ele delicadamente vai descendo o vestido, liberando meus braços e meus seios.

Desço da mesa com a sua ajuda, não me importando nem um pouco de pisar descalça nesse chão sujo e Luigi continua descendo o vestido até o chão, logo depois suas mãos retiram a minha peça íntima, levanto as pernas para que ele consiga se livrar dela. E livre de qualquer fio que cobrisse meu corpo, começo a tirar a roupa do meu italiano.

Minhas bochechas ardiam de vergonha enquanto eu atrapalhadamente desabotoava os botões da sua camisa, era difícil me concentrar estando diante daquele olhar penetrante e intenso dele. Jogando a camisa na mesma direção que meu vestido, passo a mão pelo seu peitoral, descendo lentamente pelo abdômen definido e retirando o cinto da calça.

- Repete mais uma vez - paro minhas mãos imediatamente para prestar atenção nele, seu olhar ao entrar em contato com meu fez um arrepio percorrer todo meu corpo. Posso sentir o fogo e desejo irradiando dos seus olhos verdes em tom malicioso - eu quero ouvir você dizer mais uma vez.

- Eu sou sua e somente sua... - inclino minha cabeça perto do seu ouvido e digo baixinho, ele fecha os olhos como se estivesse apreciando algo divino - ...sempre vou ser sua... - repito baixinho enquanto desço beijos lentos pelo seu ombro, peitoral e abdômen - ...e de mais ninguém.

Sua pele se arrepia quando me aproximo mais da sua ereção, abrindo o zíper da calça e revelando a cueca box mal o contendo dentro. Continuo beijando seu abdômen, cada gominho com veemência até chegar na região abaixo do umbigo dele. Colocando a ponta dos dedos dentro da peça íntima e preste a retirá-la, Luigi segura meus braços me puxando para cima.

- Eu sou seu e somente seu, sempre vou ser seu e de mais ninguém - ele confessa olhando no fundo dos meus olhos e não me contenho ao avançar e beijá-lo. Enlaçando meus braços no seu pescoço e deixando que ele me pusesse de volta em cima da mesa retangular de madeira, abrindo mais as pernas para o puxar para mais perto e sentir sua ereção encostar na minha barriga.

- Repete de novo? - pergunto e ele sorri.

- Eu sou seu... - ele diz baixinho com os lábios ainda encostando nos meus, imito sua reação de antes e fecho os olhos - ...e somente seu... - ele agora dizia baixinho no meu ouvido e pude perceber o quão indescritível era a sensação de ouvir aquelas palavras pela pessoa que você mais ama - ...sempre vou ser seu... - Luigi beija meu ombro esquerdo e depois o direito, beijando minha clavícula em seguida e o meu pescoço também. Percebendo que minha pele se arrepia e continua beijando até descer na altura dos meus seios e os beijar delicadamente - e de mais ninguém.

Os bicos sensíveis dos meus seios doíam ao mesmo tempo que se sentiam aliviados pela pressão que a boca de Luigi fazia. Descendo para a minha barriga, meu italiano beijava cada centímetro com um carinho nítido. Quando ele abre minhas pernas e começa a beijar a parte interior da minha coxa, o calor que antes subia pelas minhas pernas agora incendiava todo o meu corpo.

- Repete mais uma vez - ele pede.

- Eu sou sua e somente sua...ah - a cada sílaba que eu falava sua língua se aproximava mais e mais de toda a minha tenção, me fazendo assim sofrer por antecedência sempre que se afastava para me provocar - sempre vou ser sua e de mais ninguém...

Assim que a última palavra é dita, Luigi afunda a cabeça no meio entre minhas pernas, me devorando com tamanha devoção que fecho os olhos jogando a cabeça para trás, cravando as mãos nos seus cabelos e o puxando mais contra o meu sexo desejando mais e mais.

Minutos depois, eu estava gemendo, rebolando e gozando na boca do meu italiano gato. Completamente derretida e aclamando por mais dele, Luigi se ergue do chão para me beijar, levando meu gosto contido na sua língua até a minha boca. Me envolvendo com suas mãos e seu desejo.

Levo minha mão até a sua ereção, assim que ponho a mão em cima e dou uma leve apalpada, Luigi geme me dando o incentivo perfeito para continuar apalpando e o tocando. Segundos depois nada me impedia de subir a mão pela sua extensão grossa e descer pressionando com uma força nem muito forte e nem muito fraca, uma força ao ponto de fazer com que ele interrompa nosso beijo para gemer entre meus lábios.

- Eu sou sua e você é meu, Luigi - afirmo e ele me dá um selinho rápido.

- Eu sou seu e você é minha, Carolina - seus olhos verdes apreciavam de perto minha expressão modificar quando seu membro me invade.

Luigi entra devagar, ganhando espaço e me preenchendo por completo. Era assim que eu me sentia, completa. Meu corpo ansiava pelo dele assim como o dele ansiava pelo meu, ambos necessitados um do outro como dois viciados em amor.

Unidos intimamente, nossos corpos suados subiam e desciam, sucumbindo ao desejo mais que explícito e ao amor mais ostensivo que aquelas paredes em ruínas e o mobiliário velho empoeirado já evidenciaram. Gemendo e produzindo sons indecentes sem nenhum pudor, nada mais importava quando ele e eu estávamos naquele momento rumo ao ápice.

Minhas unhas cravadas nas costas de Luigi, as mãos dele segurando minha cintura e minha nuca, mantendo o movimento perfeito dos nossos quadris se encontrando com magnitude e da inclinação do meu pescoço na direção do seu rosto onde nossos lábios ora ou outra se encontraram em um beijo desleixado, porém nunca se perduravam pois a vontade de gemer era maior.

Quando a chama cresceu ainda mais, quando o fogo tomou conta dos nossos corpos unidos, quando o ar que faltava encheu os pulmões de uma só vez ao ponto de nos fazer prender lá dentro e quase explodir. Quando nossas visões pareceram escurecer, quando a fricção da nossa pele em conjunto com o atrito delicioso dos nossos sexos se intensificaram á medida de se tornar insuportável. Gozamos.

Corpos abraçados transpirando prazer e amor, vozes baixas e roucas de tanto gemidos e grunhidos altos que emitimos durante o ato. Aninhados um nos braços do outro, tremendo e arfando, libertando o ar e forçando os pulmões á voltarem ao seu funcionamento normal.

Arrasto meu queixo pelo ombro suado do meu italiano e planto um beijo lá. Luigi me imita, arrastando o rosto até o meu pescoço e beijando a área abaixo da orelha esquerda. Ele afasta nossos corpos grudados para observar meu rosto.

- Eu sou seu, você é minha e nada vai mudar isso - ele promete segurando o meu rosto com uma mão e me puxando para um beijo doce e lento, sua outra mão busca pela minha e a ergue na nossa frente - você está usando o anel, depois de tanto tempo.

- Eu nunca deveria ter tirado - confesso ainda me repreendendo por todas as vezes que poderíamos ter resolvido todo esse mal entendido com uma boa e simples conversa. Mas agora não adiantava, estava tudo acabado para sempre - Luigi - agora era eu quem segurava seu rosto - vou ficar com ele para sempre que olhá-lo, lembrar dos nossos momentos felizes. E saber que um dia amei um homem e ele me amou com a mesma devoção.

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