Grávida de um mafioso romance Capítulo 24

_porra, tudo bem_ ele diz derrotado, as buzinas estão ficando cada vez mais altas e a fila lá trás está crescendo aos poucos.

Saio do seu colo e me sento no assento ao lado, coloco o sinto e me organizo para ninguém perceber o que tinha acontecido há alguns segundos.

Luigi não me imita, ele apenas espera que eu termine para abaixar o vidro e falar com o homem zangado.

O olhar do homem vai de Luigi para mim e volta para Luigi, olhando que a camisa dele estava toda desabotoada.

Coro apenas de pensar o que o homem estava pensando da gente, parecíamos dois adolescentes de pegação dentro do carro do pai dele. É a mesma sensação.

_vão para um motel! Ninguém é obrigado a esperar os dois arrombados foderem..._Luigi sobe o vidro da janela deixando o homem falar sozinho e vejo ele ficar vermelho quase como se fosse explodir.

A sua voz fica abafada quando a janela se fecha completamente, meu italiano gato sai do seu assento e fica por cima de mim, suas mãos são rápidas em deitar o meu assento.

Ele mergulha a cabeça no meu pescoço, beijando e mordiscando o mesmo. Meu corpo continua quente, como se sermos flagrados não tivesse interferido em nada.

Sua mão sobe pela minha perna e sinto arrepios percorrendo todo o meu corpo. Olho para a janela, o homem ainda continua lá xingando e batendo na janela. Temo que ele pegue alguma coisa e quebre o vidro, Luigi tem que tirar esse carro daqui antes que aconteça algo de ruim.

Seguro sua mão e ele olha para mim, por mais que eu queira que o meu italiano gato continuasse a me beijar, esse não era nem a hora e nem o lugar.

_Luigi_ apenas digo seu nome e ele entende o que quero dizer, a nossa química é tão boa que economizo até palavras.

Em compensação, os gemidos é que não são economizados...

_tudo bem_ ele diz entredentes e suspira após voltar ao seu lugar.

Os barulhos das buzinas cessam quando o carro começa a se locomover nos levando para fora do estacionamento.

Endireito o meu acento e dou uma olhada em Luigi. Os nós das suas mãos ficam brancos ao segurarem com raiva o volante. Sua mandíbula está contraída com força, deixando bem marcado o seu maxilar.

Até puto, o homem é lindo...Céus!

Estico meu braço e acaricio seus cabelos bagunçandos, sinto ele relaxar um pouco com o meu toque.

Meu olhar se fixa na sua figura, seu rosto sério e focado na estrada, a camisa aberta deixando seus músculos à amostra para a minha felicidade.

Ele está tão sexy assim, parecendo uma fantasia sexual de chofé sensual e brutal.

Meus olhos focam nas luzes dos carros na nossa frente e minha imaginação voa longe. Penso que sou uma ceo voltando do trabalho enquanto ele, o meu chofé, está estressado por causa do trânsito que está horrível.

Ambos estamos estressados, eu por conta do trabalho na minha empresa e ele por causa dos problemas em casa. Ambos buscando algo para os socorrer desse estresse diário.

Meu olhar cai para ele, está fazendo muito calor no carro então eu peço para que aumente o ar-condicionado do carro.

Ele diz que ainda está fazendo muito calor e abre alguns botões da camisa branca, meu olhar consegue alcançar através do espelho ver o quanto está suado. A camisa é praticamente grudada ao seu corpo.

A parte inferior das minhas coxas estão tão quente e suadas que sou obrigada a abrir um pouco as pernas para que ventilasse um pouco de ar gelado naquela região coberta.

Nossos olhares se encontram no espelho do retrovisor, mesmo ar dentro do carro ter ficado um pouco mais gelado, a temperatura de ambos os corpos pareciam continuar a mesma. Como se o calor em nossos corpos não seriam facilmente resolvido apenas aumentando o ar-condicionado do carro.

O contato visual com seus verdes intensos é tão opressor que sinto meu corpo esquentar. Nunca tinha sentido um olhar daquele no meu corpo, em mim. Estou começando a ficar afobada e inquieta no banco traseiro.

Ele leva o carro para fora da estrada e para em um calçada, seu corpo se movimenta por cima dos bancos vindo ao meu encontro. Abro minhas pernas sem questionamentos, não precisávamos dizer sequer uma palavras, ambos sabíamos o que queríamos um do outro.

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