Grávida de um mafioso romance Capítulo 69

_prazer_ estendo a minha mão para apertar a dela mas quando estou prestes a apertar ela retira a mão rapidamente.

_não sei porque estou sendo tão formal, me desculpe_ ao invés de aperto de mão ela me abraça e dar dois beijos na minha bochecha.

Pelo que pude perceber e o que também pesquisei no G****e, um aperto de mão era considerado normal, um pouco formal mas normal, entretanto dois beijos em cada lado da bochecha significava que ambos tinham intimidade. Então ela não me considerava uma aproveitadora, certo?

_bom, agora vamos tomar café?_ meu italiano gato diz se dirigindo para a sala de jantar, porém antes que ele saia da sala de fotografias Giulia o para.

_ah, querido eu não chamei você para tomar café, convidei apenas ela_ Luigi finge que ficou magoado, coloca a mão no peito e se inclina para frente fazendo expressão de sofrimento no rosto_ vamos no bar.

_não é um pouco cedo para beber, não?_ ela sorri para mim e olha para Luigi, como se o repreendesse por algo.

_nós italianos gostamos de fazer nosso dejejum em bares ou cafés_ ela me explica e segue até a porta. Ao abrir a porta vou junto com ela e antes de fecharmos a mesma, Luigi nos avisa.

_cuidado com a..._ele diz e nós duas o interrompemos. Odeio quando ele age como se fosse meu pai, tudo bem que ele estava preocupado comigo mas se aquele plano dele naquele noite funcionou, eu não teria que me preocupar se aquela loira azeda estaria me seguindo ou não.

_maluca?_ dizemos em uníssono e caímos na gargalhada. Sinto como se fôssemos amigas de longa data, era bom saber que concordamos sobre a loira azeda ser uma maluca perseguidora de italianos gatos.

Sinto que vamos nos dar muito bem...

Luigi vem até a porta enquanto Giulia e eu ficamos na frente da mesma esperando o motorista chegar com o carro. Quando ele chega em questões de segundos rapidamente abre a porta para que entremos. Giulia para em frente à porta e diz para Luigi:

_eu cuido dela, a devolvo no fim do dia_ não me lembro de ter combinado passar o dia todo com ela, não era apenas um café da manhã?

Não era?

_odeio quando ele me trata como uma criança_ Giulia murmura alto suficiente para o meu italiano gato ouvir.

_sim, até parece que sou uma criança pequena que não sabe se cuidar e não sabe o tamanho do perigo que corre_ resmungo para ela e a mesma concorda comigo.

_sim, tão mandão e controlador, só gosta das coisas do jeito dele_ ela se vira para ficar resmungando comigo sobre Luigi.

_exatamente, parece uma criança mimada_ digo e Luigi resolve se intrometer.

_hm, eu consigo ouvir vocês_ ele diz cruzando os braços e nos encarando.

_é para ouvir mesmo_ Giulia dá de ombros e entra dentro do carro, quando faço menção de entrar no carro também, meu italiano gato intervém segurando meu braço. Era só o que me faltava ele me dar uma bronca também.

_não se esqueça_ ele se inclina para falar no meu ouvido_ não se canse muito hoje, se lembra do que me prometeu? Pois bem, poupe forças porque vai precisar delas mais tarde_ um arrepio me percorre por inteira.

Aleluia arrepiei!

_não vou roubar ela de você, só vou pegar emprestado por algumas horas, então vamos_ Giulia me pega pelo braço e me puxa para dentro do carro, dá ordens para que o motorista acelere porque ela estava com fome.

***

_me desculpe pela grosseria mas eu estava realmente com fome_ ela diz devorando um croissant com geleia de goiaba, acompanho ela devorando o meu croissant de chocolate com geleia de morango.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Grávida de um mafioso