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Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo romance Capítulo 379

Capítulo 379 – Abrindo caminho

Jackson

Deu merda.

Puta que pariu, o maldito morreu, mas antes disso, atirou no Alex.

— A gente precisa correr para o hospital. — Andrew disse com urgência.

— Então vamos logo, porra! — Brady disse, irritado.

— O carro já está ligado. — Chen avisou. Peguei o Alex no colo com a ajuda do Brandon.

— Fica comigo, irmão, por que você me tirou do caminho, porra?! — Brady dizia entre as lágrimas.

— Preciso de você, Brady, não desaba agora, não. — falei com a voz firme. — TOM! — gritei. — Vem junto, você e o Ben.

Acomodamos o Alex. Brady e eu sentamos atrás. Ben foi para o volante, Tom ao seu lado. Gritei para Chen seguir com os outros atrás de nós e vi Peppe ajudando Enzo, que também tinha sido ferido.

Ouvi Tom gemer no banco da frente.

— Pressiona essa porra, capitão, está perdendo sangue. — eu disse a ele.

— A gente precisa avisar a Evie. — Ben falou.

— Ela vai enlouquecer. — Brady disse, ainda chorando.

— Liga para Aline, Tom, nesse momento ela vai ser a única que vai conseguir dar a notícia da melhor forma. — falei.

— Não… — ouvi Alex resmungar.

— Puta merda, irmão, você está acordado. — eu disse com um sorriso.

— Não… avisa… minha mulher. — ele falou com dificuldade.

— Alex, ela vai nos matar se não contarmos. — Brady disse.

— Eu… estou… bem… — Essas foram suas últimas palavras antes de desmaiar.

— Alex?! — chamei. — Cara, fala comigo. — implorei.

— MERDA! — Ben, que estava no volante, xingou.

— O que foi? — perguntei.

— Um acidente na nossa frente.

— Desvia! — disse irritado.

— Se desse, com certeza eu desviava, mas estamos travados, ninguém vai abrir para a gente passar. — ele disse em derrota.

Olhei para minha camiseta, ela estava encharcada do sangue do Alex, e ele estava pálido para caramba e começando a ficar gelado.

— A gente precisa passar, Alex precisa de um hospital agora! — falei com urgência.

Ben olhou pelo retrovisor e estávamos fechados. Olhei para trás e vi os carros onde os caras estavam. Abri a porta, desci e fui até o carro onde estava Chen.

— A gente precisa abrir caminho. — disse para ele, debruçando-me na janela do carro. — Alex desmaiou de novo, está perdendo muito sangue e está gelado para caramba.

— Alguma ideia? — Asher, que estava no banco de trás, me perguntou. Andrew, que estava no carro de trás, desceu e veio até mim.

— Qual o problema?

— Acidente lá na frente, mas os caras não vão nos dar passagem e não temos como voltar. — Eu o informei.

— E agora? — ele me perguntou. Encostei minha cabeça no teto do carro e respirei fundo. Uma lembrança do Alex me atingiu: estávamos indo levar meu tio ao hospital, ele gritava de dor, e o trânsito estava parado.

— O que eu faço, Alex? — perguntei em desespero.

— A gente abre caminho. — ele respondeu sem hesitar.

— Como? A gente já buzinou e eles não saem da frente.

Alex me olhou com um sorriso de canto antes de me responder.

— A gente faz eles saírem.

Voltei ao presente, dei o mesmo sorriso que Alex me deu naquele dia.

— Vamos fazer esses idiotas saírem. — Tirei a arma da minha cintura e, sem pensar, dei dois tiros para cima. Andrew logo entendeu o recado. Asher e Owen desceram dos carros também.

E fizemos o caos: começamos a atirar para cima, assustando as pessoas e as obrigando a jogar seus carros para as calçadas e acostamentos. Em minutos tínhamos o caminho livre, só que, como sempre, tem um desavisado para atrapalhar.

— Quem vocês pensam quem são? — O idiota desceu do carro e veio querer tirar satisfação com a gente. Saquei minha arma e apontei para ele.

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