Resumo do capítulo Capítulo 13 de O Acordo Perfeito(Completo)
Neste capítulo de destaque do romance Romance O Acordo Perfeito(Completo), Diana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
As coisas então começaram a piorar.
Shaudi ainda diz alguma coisa e, para minha surpresa, Hamzaf tem um ataque de fúria repentino e acerta o rosto de Shaudi vindo com aquele olhar furioso para cima de mim. Com medo de que ele agora fosse bater em mim, me peguei fincando os pés no chão e assumindo uma posição de contra-ataque. Eu não conhecia Hamzaf e tinha medo do que ele era capaz.
― Venha. ― E para minha surpresa, Hamzaf passou do meu lado e apenas pegou o meu pulso me puxando em alguma direção que eu não conseguia saber qual era. Chocada, bem chocada, me deixei ser guiada por longos segundos para longe do zoológico. Continuamos andando e estávamos já num parque, mas como Hamzaf me puxava na direção de algumas árvores espaçadas, puxei meu pulso do dele com força, sem ligar se ficaria uma marca vermelha ali ou não enquanto exigia:
― O que diabos aconteceu lá? ― Não era a melhor pergunta, mas seria a melhor para começar. Hamzaf bufou. Também parecia segurar a raiva.
― O que você viu, oras. ― Ele não tinha nenhum pingo de arrependimento, pelo contrário, ainda parecia com muita raiva querendo descontar para cima de qualquer um que se colocasse na frente. Respirei fundo. Calma, Pamy, antes que você mate esse homem na sua frente.
― O que eu vi então, Ham? ― Perguntei com a voz um pouco mais alta do que gostaria.
― Eu te defendendo daquele idiota! ― Não consegui segurar minha língua.
― E quando foi que eu pedi sua ajuda? Qual a parte do sei golpes de Krav Maga com Rashid você não entendeu? ― Umedeci os lábios. ― Eu não sou uma donzela em perigo sempre! ― Para minha surpresa, Ham riu.
― É por isso que é tão difícil conviver com você! Mas eu tinha que escolher logo você! Argh. Você… Você não age como esperam de você!
― Não ajo como uma mulher submissa você quer dizer, não? ― Digo mais alto. Não me preocupo com quem passa e vê meu mini discurso exaltado. No momento, só quero arrancar esses lindos olhinhos de Hamzaf na minha frente.
― Eu não sei! ― Ele grita perdendo também o controle, mas ao menos parece sincero. ― Eu só não acho que você deveria me xingar por defender você! ― Eu não me lembrava de tê-lo xingado e, por isso mesmo, bufei.
― Ele estava só conversando comigo… ― Nem eu sei porque estava defendendo o homem. Talvez por que agora ele tivesse um olho roxo e Hamzaf não. De fato, Shaudi estava avançando por um terreno estreito, mas não acho que precisava de um olho roxo. Talvez um “saia de perto dela” fosse o suficiente.
― Você é minha futura esposa! ― Bradou Hamzaf, o que me fez ficar paralisada enquanto absorvia aquelas palavras. Ainda me sentia tonta depois de toda a confusão que não parecia ter fim, mas o discurso de Hamzaf parecia me tirar da linha. Ele continuou: ― E ele disse que a minha esposa era uma vadia que ficava se deixando tocar por outro homem! ― Hamzaf ia continuar falando alguma coisa, mas foi impossibilitado de falar. O meu sangue estava tão fervente e tudo a minha frente tão vermelho que eu simplesmente me desliguei disso ansiosa por voltar para o maldito zoológico para deixar o outro olho de Shaudi roxo. Era o mínimo que ele merecia!
― Me larga, Hamzaf! Eu vou matar aquele homem! ― Me vi falando enquanto não me preocupava com nada ao redor que não fosse minha tarefa de deixar Shaudi uma semana no hospital.
― Eu sei que não é verdade! Eu vi que ele te tocou e que queria avançar mais. Pam! ― E mais uma nova paralisação. Consegui voltar a mim quando percebi que Ham não estava me chamando de Pâmela como ele tinha a mania de fazer. Não. Ele havia me chamado pelo meu apelido.
Nesse momento que fui me dar conta da proximidade de Hamzaf comigo. Estava suspensa no ar, secretamente tentando atingir qualquer coisa na minha frente que se assemelhasse a Shaudi e estava sendo segurada pela cintura por Hamzaf que não permitia que eu avançasse.
Suas mãos eram grandes, foi a primeira coisa que veio na minha cabeça. A segunda foi: Elas engolem metade da minha cintura facilmente. Não eram os melhores pensamentos naquele momento! Senti minhas bochechas tingirem-se de vermelho e pedi aos céus que não estivessem próximas do tom de roxo.
Hamzaf pareceu acordar de algum torpor instantâneo porque rapidamente me desceu do ar me deixando alcançar o chão novamente. Pensei que minhas pernas iam dar umas de malditas e me deixar cair no chão mas, graças a Deus, nada disso aconteceu. Era só o choque mesmo de ter Hamzaf me atacando… não… me segurando.
― Ele já recebeu o que merecia. Deixe como está. Ele vai aprender a não mexer mais com mulheres comprometidas assim. ― E antes que eu sequer conseguisse compreender as palavras de Ham, ele começou a andar de volta para o carro e minha única opção naquele momento foi o seguir, em silêncio.
Ainda tinha na memória a ideia de que Ham tinha deixado claro que eu era sua comprometida, mas a memória que mais queria marcar minha mente eram das suas mãos, do seu toque protetor na minha cintura, da sensação que isso me despertou, o que não era nada bom… ou era?
Já não sabia dizer. Seria uma incógnita. Seria errado sentir-me atraída, fisicamente, claro, por aquele homem? As ideias já conflitavam dentro de mim. Uma delas me dizia que não, que estava tudo bem, aproveita a vida, baby, antes que morra. Era a parte árcade e romântica que falava dentro de mim. A outra já seguia para a racionalidade e me elencava os motivos pelos quais eu não poderia sentir atração.
Hamzaf ainda não havia escolhido uma noiva. E se eu não fosse escolhida? E aí? Arrastaria meu desejo por ele por aí pelas ruas? Era melhor que eu nem desse asas para isso. Era melhor que eu nem olhasse mais para a cara dele depois dessa. Isso.
Por um ímpeto de irracionalidade e talvez porque eu ainda estivesse maquinando nas minhas ideias, não percebi que roubara o lugar de Grace e estava agora ao lado de Hamzaf no carro. Grace também não disse nada se sentando no banco de carona.
A viagem seguiu tranquila num silêncio sepulcral. As ruas já estavam lotadas de carro e Hamzaf colocou o som de pano de fundo de viagem. De repente, senti que todo aquele encontro havia me deixado muito cansada e, para piorar, o trânsito começara a se adensar no centro da cidade.
Grace falou alguma coisa e eu só concordei com a cabeça sem entender nadinha do que ela falou, mas acho que ela não tinha falado comigo, porque Hamzaf a respondeu baixinho alguma coisa que não entendi. Eles continuaram conversando, mas eu já entrava num cochilo revigorante enquanto só entendia partes daquela conversa sem pé nem cabeça.
― Ele foi expulso…
Ao que parecia estávamos de volta à garagem subterrânea para minha alegria. Não queria olhar para o rosto de Hamzaf e encontrar algum motivo para brigar com ele, porque acho que o esclarecer dele era exatamente isso, brigar comigo.
― Pâmela, preciso esclarecer algumas coisas com você. Já havia esclarecido isso com a Grace e não quero correr riscos de ter que explicar isso para você também. Eu sei que os costumes do ocidente são um tanto quanto… diferentes. ― Ele parecia numa cautela sem tamanha para falar. Franzi o cenho. Já havia voltado a ser o Hamzaf que eu conhecia e que insistia em me chamar de Pâmela. Ainda assim, não entendia onde ele queria chegar com aquele discurso.
― E bom, aqui a gente não tem costume de se relacionar fisicamente antes de nos casarmos, compreende? ― Ele era muito educado tentando dizer entrelinhas: Hey, baby, aqui a gente não faz sexo antes do casamento, okay? Eu já estava ciente disso. Na verdade, mais do que ciente. Eu estava super okay com isso levando em consideração que era óbvio que eu não ia começar a amar o meu futuro marido de um dia para o outro. Se a gente pudesse, então, adiar a parte da pegação… Acho que tudo bem. Senti minhas bochechas corarem por pensar tudo isso em questão de segundos, mas Hamzaf pareceu entender isso da maneira errada.
― É que a Grace tentou me beijar no encontro e… ― E ele estava tentando justificar-se parecendo levemente desajeitado para isso. Sorri. Pelo menos era eu vermelha e ele encabulado.
― Eu entendo. ― Será que era aquele o momento que eu dizia que não era mais virgem? Engoli em seco. Se não fosse, eu ia pagar o maior mico, mas ia dizer. ― E eu preciso ser sincera com você, Ham, eu não sou… ― Ele concordou com a cabeça.
― Eu já sei o que você vai falar. Tudo bem. Eu consigo lidar com isso. ― Arqueei uma sobrancelha ao ver que Hamzaf parecia ainda mais encabulado ao tentar aceitar minhas palavras. Agora, era eu que me sentia na obrigação de explicar alguma coisa.
― Eu só tive um… homem na minha vida. Então, não se preocupe eu não sou… hm… muito experiente… eu… ― Também estava morrendo de vergonha e totalmente desajeitada tentando falar. Hamzaf riu ao meu lado.
― Céus, essa conversa não está nada relaxante. ― Ele passou a mão pela nuca como se isso pudesse aliviar o estresse que ele sentia. Concordei meneando a cabeça num gesto afirmativo várias e várias vezes. Ele estava certo. Eu não queria falar sobre isso.
― Vou precisar seguir para o restaurante, entende? ― Ele murmurou quando ameacei abrir a porta para sair. Concordei com a cabeça.
― Te vejo mais tarde então. ― Ele também concorda com a cabeça, dando por fim aquela conversa.
― Boa noite, Pamy. ― E eu bato a porta do carro sem me atrever a quebrar a magia do momento, ou pelo menos o que eu quero caracterizar como mágico, já que Hamzaf voltou a me chamar pelo meu apelido. Com um mini sorriso no canto dos lábios, aperto o botão do elevador e suspiro.
Só peço a Deus que proteja esse fim de dia como mágico, apesar das intempéries que vieram a atrapalhar o meu encontro com Hamzaf.
Só que se dependesse de Grace o dia ainda estava muito longe de acabar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Acordo Perfeito(Completo)
Diana minha querida autora,tenho feito algumas reclamações de seus livros mais confesso que amei alguns deles,o acordo perfeito,e os dois do sheik gostei demais,so o do príncipe que me desagradou por causa dele usar as mulheres sem humanidade alguma,afinal de drama basta minha vida,busco ler romances para sonhar e viver emoções que a realidade me impossibilita de viver!!!Parabéns pelos seus trabalhos!...
Poxa autora num de seus livros voce exagera nas cenas de sexo e nesse voce nos priva e deixa a desejar não nos dando a noite de nupcias deles.......
Gostei e pelo menos teve um final...