O Príncipe do Oriente romance Capítulo 33

Resumo de Capítulo 33 - Karen: O Príncipe do Oriente

Resumo do capítulo Capítulo 33 - Karen do livro O Príncipe do Oriente de Diana

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 33 - Karen, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Príncipe do Oriente. Com a escrita envolvente de Diana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

O tempo passa incrivelmente rápido. Nada de muito especial parece acontecer nesses dias passando. Aparentemente, tenho um guarda me perseguindo por onde quer que eu vá, mas, como não o vejo, acabo não me preocupando muito com isso.

Passo a tentar me alimentar melhor por conta do nenê, mas continuo dormindo mal por conta das entregas que tenho que realizar, principalmente o vestido de Alisha. Ela não deixou de ignorar o mini escândalo que graças a Deus foi abafado pela equipe real. Se não, ainda estariam falando sobre a possibilidade de Karim ter uma segunda esposa no futuro com a jovem com problemas de ferro que ele foi ver se estava bem.

Alisha apareceu alguns dias depois.

― Como está a preparação para o meu vestido? ― Ela perguntou encarando as unhas dessa vez não pintadas. Suspirei enquanto me levantava de frente a máquina de costura.

― Venha fazer a primeira prova. ― Sugeri.

Ainda estava cheio de agulhas, mas o tecido já começava a mostrar-se na sua beleza imperial. Para minha sorte, isso foi o suficiente para acalmar os nervos de Alisha que sorriu para o vestido e decidiu experimentar.

Colocou o vestido e gostou. Suspirei de alívio enquanto a via girar de frente ao espelho rindo e sorrindo bastante.

― Uau! Está ficando tão lindo… Parece tanto…

― Com o que você queria?

― Sim! ― Ela exasperou. Sorri.

Foi o suficiente para a acalmar e ela não mais voltar me deixando trabalhar em paz no seu vestido que seria perfeito.

O tempo continuou passando, dessa vez semanas sem que nada acontecesse. A barriga finalmente começara a dar uma mini despontada agora que eu completara três meses. Em mais um mês poderia saber o sexo do bebê.

Fer ficou exultante quando soube. Para ela, a maior felicidade era porque ela estava grávida – bem mais avançada, com quase nove meses – e teria seu ou sua filha mais um amiguinho para brincar. Ela e Al tinham decidido só descobrir o sexo do bebê no momento do parto. Eu sinceramente não aguentaria pacientemente como ela. Morreria de aflição. Ainda assim, Agnes espertamente achou que poderia aproveitar do momento e usar de Fer para comprar coisas neutras para mim sem que ninguém desconfiasse. Não era como se Fer tivesse a vida televisionada para saberem que ela já havia comprado móveis em tons pastéis para o seu futuro bebê.

E era uma forma de eu ter um quartinho de bebê mobiliado para o meu nenê. A felicidade quase que não cabia dentro de mim.

Seguimos pacientemente para uma loja e passamos a escolher alguns móveis em tons pastéis. A cor padronizada escolhida foi o verde bebê. Eu gostava de verde e achava que era uma cor que daria para qualquer bebê, independente do que os outros achassem. Não era preconceituosa com cores, mas talvez verde também fosse uma forma do nenê se sentir perto do pai dele, pois a cor muito lembrava da cor dos olhos de Karim.

― Por favor, esse aqui também. ― Disse Fer. Arregalei os olhos.

― Tu veio com tênis de cores diferentes. ― Fer soltou um palavrão gigantesco enquanto tentava procurar um espelho de corpo todo na loja para que conseguisse ver sobre o que Agnes falava. Tentei segurar o riso.

― Ah, não… Está falando sério? Ai, meu Deus… Mas eu sou muito tonta, porra! ― Gargalhei junto de Agnes enquanto ouvia Fer gritando:

― É… Logo vai ser você, amiga! ― E como ela não se referia a ninguém em específico, as pessoas devem ter achado que estava se referindo à amiga casada, vulgo Agnes, porque para descontrair a mulher gargalhou e falou:

― Eu até tento, mas tu e o Al foram bem mais rápidos no gatilho. ― E talvez todo mundo da loja não se aproximasse de nós, três amigas loucas por isso: Pelos assuntos bem cabulosos sobre o qual falávamos. Eu ainda me sentia bem tímida vendo Fer falar tão abertamente assim sobre tudo, mas tinha aprendido a entendê-la, principalmente porque imaginara que como Agnes e Fer, se eu fosse casada e muito bem casada, provavelmente não ligaria para a forma como falava na frente dos outros sobre as minhas relações.

Afinal, estaria feliz. E isso por si só já bastaria.

― Vamos pagar antes que decidam nos expulsar daqui. ― Pediu Fer desistindo de procurar um espelho para olhar os pés. Caminhou plena até o caixa como se o uso de tênis de cores diferentes fosse a última moda trazida de Paris.

E do jeito que a Fer andava ditando as modas para as ocidentais que residiam em Omã, talvez logo as pessoas passassem a copiar mesmo.

Sorri. A verdade é que mesmo diante de todos os intempéries, eu estava muito feliz. Tinha tudo do que precisava. Ou quase tudo, minha mente acusou. Ainda assim, desisti dessa linha de pensamento e tentei pensar no nenê. Ele era o meu foco de felicidade e ponto final.

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