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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 321

Amber

O sol da tarde aquecia suavemente minha pele enquanto eu me sentava na grama do jardim, observando Bella e Louis correrem pelo gramado. O riso deles era uma melodia perfeita, um som puro e genuíno que preenchia meu peito com uma paz rara e, ao mesmo tempo, frágil.

Um mês havia se passado desde que Uria desaparecera novamente. Nenhuma visita inesperada, nenhuma tentativa de aproximação. Apenas silêncio. Parte de mim se sentia aliviada, grata por poder viver sem o peso constante de sua presença. Mas outra parte, aquela que nunca descansava, queria saber por que ela apareceu para, logo depois, sumir de novo. Algo em mim se recusava a acreditar que aquilo fosse o fim. Talvez fosse a criança dentro de mim que ainda queria respostas. Talvez fosse apenas um instinto de proteção, o medo de que o perigo ainda rondava.

Mas hoje, eu não queria pensar nisso.

Bella corria na minha direção, os cachos balançando ao vento, os olhos brilhantes de alegria.

"Mamãe! Olha como eu sou lápida!"

Sorri, abrindo os braços para recebê-la. "Você é a mais rápida do mundo, meu amor!"

Ela se jogou contra mim, rindo alto, enquanto Louis logo a seguia, ofegante, mas determinado a alcançá-la. O impacto deles contra meu corpo fez com que eu me inclinasse para trás, soltando uma risada genuína.

"Tá vendo, mamãe? Eu peguei ela!" Louis anunciou triunfante.

"Pegou sim, campeão." Acariciei seus cabelos, sentindo o calor do momento. "Vocês dois são incríveis."

Foi então que senti o movimento.

Minha mão deslizou para a barriga, sentindo as gêmeas agitadas, como se também quisessem participar da brincadeira. Meus olhos se suavizaram ao pensar em como nossa família estava crescendo. Apesar de tudo, eu ainda tinha tanto pelo que agradecer.

"As nenéns estão dançando?" Bella se inclinou na direção da minha barriga, os olhos arregalados ao verem a leve ondulação sob minha pele.

"Sim, estão dançando enquanto vocês correm sem parar."

"Então vamos dançar também, Louis!" Bella riu, segurando as mãos do irmão e girando com ele no gramado.

A risada deles preencheu o ar, e por um instante, eu fechei os olhos, permitindo-me sentir completamente feliz. Era isso. Era tudo o que eu precisava. Minha família estava bem. Eu estava bem. Tudo estava bem.

Mas então… senti.

Aquele arrepio na nuca.

Aquela sensação gélida rastejando pela minha pele, como um aviso de que aquela paz era frágil demais para durar.

Levantei a cabeça devagar.

E ali estava ela.

Uria.

Parada do outro lado do portão.

O coração bateu forte contra as costelas, e automaticamente, envolvi Bella e Louis em um abraço protetor, como se o simples ato de segurá-los pudesse mantê-los a salvo.

"Mamãe, olha!" Bella se soltou um pouco, apontando animada. "Não é a sua mamãe?"

Minha respiração ficou presa. Não. Não. Não.

Eu não queria vê-la ali. Não agora. Não depois de um mês inteiro tentando me convencer de que ela havia sumido para sempre.

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