E mesmo vendo ela louca de desejo ele não teve piedade.
Começou a se masturbar diante dela, lentamente, sem tirar os olhos dos dela.
— Olha pra mim, Laura. — ordenou.
— Não desvia o olhar.Veja como eu me dou prazer, como eu me satisfaço imaginando que estou comendo sua bocetinha apertada.
Heitor se levantou de um salto, ficando cara a cara com ela. Pegou-a pela cintura e colou o corpo no dela, fazendo-a sentir que ele ainda estava duro, pronto, faminto.
— Porque eu esperei três anos. Três anos me perguntando onde você estava. Com quem estava. Se tinha outro te fazendo gritar do jeito que eu fazia e só não fiz nenhum esforço para te encontrar porque estava com raiva e orgulho ferido por você me abandonar.
Os dedos dele envolviam o membro grosso, liso, marcado por veias. Ele se masturbava com firmeza, sem pressa, como se quisesse torturá-la com cada movimento.
— Sabe o que eu imaginei nesses três anos? — ele sussurrou, entre gemidos baixos e roucos.
— Você... de quatro... gemendo meu nome, implorando pra eu não parar. Se tocando escondida à noite, lembrando do meu gosto, da minha boca no seu clitóris, da minha língua te torturando devagar…
Ela gemeu baixinho, apertando os lençóis com força. Os olhos fixos no espetáculo sujo e hipnótico à sua frente.
— Quantas vezes você gozou escondida, hein, Laura? — ele provocou.
— Pensando em mim?
Ela não respondeu. Não conseguia. A boca estava seca, o corpo em combustão.
Heitor sorriu, perverso. Acelerou um pouco o ritmo da mão, os músculos do abdômen contraindo-se. Ele estava perto. E ela sabia.
— Você não tem ideia de como é ver você assim. Frágil. Tremendo. Me querendo como uma cadelinha no cio — disse com a voz carregada de desejo e crueldade.
Ele continuava se masturbando diante dela, sem pressa, como se cada movimento fosse calculado para torturá-la. A mão firme deslizava por todo o comprimento do membro grosso e duro, os olhos cravados nela como uma sentença.
— Você está louca para se tocar, não é?
Ela não respondeu. Apertava os lençóis, o peito arfando, os olhos arregalados, como se estivesse presa em um transe sujo e delicioso.
— Pois não vai. — Ele disse com um sorriso torto e cruel.
— Sua punição é essa: vai assistir... e não vai tocar em si mesma.Não vai gozar. Ainda não merece.
Laura gemeu, frustrada, e ele se levantou.
Laura arfava, os olhos vidrados. O clitóris latejava, os mamilos rígidos, a calcinha encharcada. E ele sabia. Sabia o efeito que causava nela. E adorava.
A expectativa fez o coração dela acelerar. Ele caminhou até a beirada da cama. A sombra do corpo dele cobriu o dela. Ela achou que, finalmente, ele fosse tocá-la. Acabar com a tortura. Ele se abaixou, o rosto perto do dela, os lábios roçando sua bochecha, descendo para o queixo, para o pescoço...
Ela fechou os olhos.
Mas então ele se afastou.
Foi até a gaveta da cômoda.
Abriu com calma.
E quando virou-se novamente para ela, Laura arregalou os olhos ao ver as algemas de couro preto nas mãos dele.
— Heitor... — ela sussurrou, o corpo todo em alerta.
— Shhh — ele a silenciou, colocando um dedo nos lábios dela.
— Você pediu por isso Laura e agora, vai ser do meu jeito.
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