Heitor a puxou delicadamente pela cintura, fazendo-a inclinar o tronco para frente, apoiando as mãos na parede. Ficou ali, observando-a por um segundo, rendida mas ainda cheia de fogo.
— Linda... deliciosa... e minha,toda minha. — ele murmurou.
Ele se ajoelhou e afastou a calcinha dela lentamente, com os dentes. Roçou os lábios na parte de trás de suas coxas, mordiscando com leveza até alcançar o centro do prazer. Sem hesitar, passou a língua entre seus lábios íntimos, saboreando, explorando com precisão. Ela soltou um gemido abafado, mordendo os próprios lábios para não gritar.
— Heitor... — ela arfou, tentando recobrar o controle.
— Isso tudo que está fazendo não muda nada...
— Não muda o que eu quero, mas muda o que você sente — ele retrucou, antes de mergulhar de novo.
Ele a lambia com maestria, os dedos marcando sua cintura, os gemidos dela crescendo a cada segundo, o modo como lhe dava prazer, o poder dele sobre ela , a entrega quase que forçada , mas desejada... tudo era um pecado do qual ela não queria se arrepender.
Laura estava completamente entregue ao prazer ,apoiada na parede, nua, ofegante, com as mãos espalmadas no concreto frio e o corpo completamente entregue às carícias de Heitor. Sua calcinha ainda pendia pela metade de uma perna quando ele, de joelhos atrás dela, passou a mão firme por suas coxas, subindo devagar até segurar o tecido rendado com força.
__Isso só está me atrapalhando,princesa.ele murmurou com a voz rouca, antes de rasgar a calcinha com um puxão violento, sem o menor cuidado. O som da renda sendo dilacerada ecoou entre os gemidos dela, e fez um arrepio subir por sua espinha.
Ela nem teve tempo de reagir. O som do cinto sendo desatado, o zíper aberto às pressas... e então o impacto visual: ele jogando a calça no chão, em seguida a cueca, revelando o membro já duro, grosso, pulsante de desejo. Ele segurou a base com uma das mãos e olhou para ela, com fome nos olhos.
— Olha só o que você faz comigo, Laura... — Ele se aproximou por trás novamente, esfregando-se contra ela, fazendo-a sentir cada centímetro da excitação dele.
— Seu corpo é perfeito pra mim.Você foi feita pra isso. Pra ser minha ,em todos os sentidos.
Ela arfou, os joelhos vacilaram. Queria manter o controle, mas era impossível. A tensão entre os dois havia se acumulado por dias, talvez semanas. E agora explodia em forma de desejo bruto.
Heitor segurou seus cabelos com uma mão, puxando sua cabeça para trás de modo firme, possessivo. A outra deslizou por sua barriga, até alcançar seu clitóris latejante. Ele começou a estimulá-la com os dedos enquanto se posicionava por trás, roçando seu membro entre os lábios íntimos, molhados dela.
— Tá sentindo isso? — ele sussurrou, colando a boca à orelha dela.
— Tá sentindo o quanto você tá molhada pra mim? Vai contiuar resistindo ? Fingindo que não me quer ,Laura ?
Ela mordeu os lábios, os olhos fechados. O prazer a consumia como fogo. A mão dele em seu clitóris era experiente, habilidosa, ritmada. O prazer crescia em ondas, a cada roçar, a cada toque, a cada palavra suja sussurrada contra sua pele.
— Você é tão gostosa... tão apertada... — Ele a lambeu na nuca, com a respiração pesada.
— Se eu pudesse passaria os restos dos meus dias provando o quanto eu gosto de te ter assim , a minha mercêr.
E então, sem aviso, ele a penetrou com força.
O grito dela foi abafado pelo próprio braço, que ela mordeu para não acordar o menino. Ele estava fundo. Profundo. Preenchendo-a de um jeito que só ele sabia. Não havia gentileza. Só desejo bruto, ritmo selvagem, carne contra carne.
Ele a segurava com força pela cintura, os quadris colidindo com os dela, estalando em sons abafados e lascivos. Cada estocada era firme, sem misericórdia. E tudo o que ela conseguia fazer era se agarrar à parede e deixar o corpo reagir ao prazer violento que ele impunha.
— Você adora isso — ele sibilava, enquanto enterrava-se cada vez mais fundo.
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