Laura se abaixou e começou a distribuir beijos por toda a extensão da pele dele. Primeiro os ombros, depois o peito musculoso, onde ela deixou leves mordidas, provocando arrepios por todo o corpo dele .
Heitor ofegava. Ela estava no controle e sabia disso.
Ao alcançar o abdômen firme, ela passou a língua de maneira provocante, desenhando caminhos até o cós da calça. E ali, olhando para ele de baixo, Laura sorriu antes de libertá-lo do tecido. O membro rígido, pulsante, saltou ao encontro de seus lábios sedentos.
— Laura... — ele murmurou, a voz falha, uma das mãos cravada nos lençóis, a outra em seus cabelos.
Ela se ajoelhou e o tomou com gosto. Com fome. Com lentidão torturante. Envolvia-o com os lábios e a língua com maestria, revezando entre sugadas profundas e movimentos circulares que o deixavam à beira do descontrole. Ele gemeu, os olhos fechados, o corpo tenso.
— Você vai me enlouquecer... — ele rosnou entre os dentes, a mão segurando seus cabelos com mais força.
Laura apenas sorriu com os olhos e continuou sua tortura deliciosa até que ele, desesperado, a puxou para cima e a jogou na cama.
— Chega. Agora é minha vez.
Ele a deitou com o corpo contra o colchão, a boca faminta colando-se ao pescoço dela. Desceu com beijos, mordidas leves, a língua provocando arrepios até chegar aos seios. Ele os sugou com vontade, alternando carícias suaves com toques intensos, arrancando gemidos baixos de Laura, que se arqueava sob ele, entregue ao prazer.
Quando seus lábios desceram ainda mais, ela mordeu o lábio inferior, já antevendo o que viria. Heitor se acomodou entre suas pernas e a beijou ali. Com devoção. Com fome. Com precisão. Acariciava, lambia, sugava com uma maestria que fazia Laura perder o controle, os quadris se movendo em busca de mais.
— Heitor... Que delícia ...Assim... — ela suplicou, já ofegante, o corpo em brasa.
Ele a levou à beira do abismo. E então, quando ela explodiu em um grito de prazer, tremendo sob sua boca, ele sorriu satisfeito.
Mas não havia acabado.
Ainda sobre a cama, Heitor a virou de bruços com gentileza e a puxou ,a posicionando-a de quatro à sua frente. Laura não se opôs. Estava entregue. Ansiosa. Necessitada.
— Agora... eu vou te mostrar o que significa me pertencer. — ele disse, rouco.
Segurou seus quadris e a penetrou de uma vez, devagar no início, fazendo com que cada movimento fosse sentido em cada célula do corpo dela. Laura gemeu alto, os dedos se cravando no lençol. Ele a preenchia por completo, e a sensação de finalmente estarem unidos, sem barreiras, sem amarras, era arrebatadora.
Heitor começou a acelerar os movimentos, e a cada investida, os gemidos dela se tornavam mais altos, mais desesperados. O som da pele contra pele, dos suspiros e juras sussurradas entre gemidos, preenchia o quarto como uma sinfonia erótica.
Ele a puxava pelos quadris, a invadia com força e precisão. Era selvagem. Era amor. Era tudo ao mesmo tempo.
— Você é minha... — ele rosnava, o corpo colado ao dela, as mãos marcando sua cintura.
— Sim... Heitor... eu sou sua — ela gritou, sem medo, sem vergonha, sentindo um novo orgasmo se aproximar.
Ele se inclinou sobre ela, os dentes mordiscando seu ombro enquanto uma das mãos escorregava por sua barriga até alcançar o centro do prazer. Quando tocou, ela explodiu novamente, tremendo, gritando seu nome, completamente dominada por ele.
E então, ao sentir o corpo dela desfalecer de prazer, foi a vez de Heitor se entregar.
Com uma última investida profunda e forte, ele se perdeu dentro dela, gemendo rouco, murmurando seu nome contra sua pele suada.
Caíram juntos sobre a cama, os corpos entrelaçados, os corações descompassados.
E ali, envoltos pelo suor, pelo cheiro do sexo e pelo calor de uma paixão real, sabiam que nunca mais seriam os mesmos.
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