Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 132

A sala de espera do hospital era fria, impessoal, iluminada demais para o momento que Laura vivia. O relógio na parede parecia zombar dela, os ponteiros se arrastando como se o tempo fizesse questão de torturá-la.

Sentada em uma das cadeiras desconfortáveis, ela abraçava os próprios joelhos como se quisesse proteger o pouco que restava de si. Seus olhos, inchados de tanto chorar, não piscavam mais. Fixos na porta da UTI, como se esperassem que Heitor aparecesse ali a qualquer momento, com aquele sorriso convencido e a voz firme dizendo que tudo não passou de um susto.

Mas ele não aparecia.

Henrique, o advogado e grande amigo de Heitor, estava ao lado dela. Cabelos desgrenhados, camisa para fora da calça social, rosto pálido. Ele também não dormia havia horas. Estava ali desde que soube do ocorrido. Tentando dar apoio, tentando entender, tentando se manter inteiro.

— Já faz mais de quatro horas, Henrique... Quatro horas! — Laura disse, a voz falha, cortada pela aflição.

— E se ele não resistir? E se... e se eu nunca mais ouvir a voz dele? Nunca mais ver o meu Heitor novamente.

Henrique colocou a mão sobre a dela com firmeza.

— Heitor é o homem mais teimoso que eu conheço. Ele não vai se entregar tão fácil. Ele tem você. Tem um filho e Pedro que mesmo que não seja seu irmão ,ele o ama muito e sabe que ele agora só tem ele . Meu amigo tem muitos motivos para lutar e sei que é isso que fará.

Laura assentiu, mas uma lágrima escorreu silenciosa por seu rosto. Lembrou-se das últimas palavras dele:

"Eu te amo, Laura Dias... e sempre vou amar."

Aquilo ecoava em sua mente como uma promessa e uma despedida ao mesmo tempo. Ela fechou os olhos, rezando, suplicando a qualquer força do universo que não deixasse o amor da sua vida partir.

De repente, a porta da UTI se abriu com um estrondo seco. Um médico de jaleco azul celeste saiu, o rosto cansado e suado. Laura pulou da cadeira como se tivesse levado um choque.

— Doutor?! — gritou, correndo até ele.

— Por favor... diga que ele está vivo!

O médico respirou fundo. Olhou para Henrique, depois para Laura.

— Ele perdeu muito sangue. O ferimento no ombro, embora grave, não atingiu o coração. Mas a bala que entrou pelas costas... essa causou mais preocupação. Passou perigosamente perto da coluna. Por um triz não comprometeu os movimentos.

Laura levou a mão à boca, soluçando.

— Ele... vai sobreviver?

O médico fez uma pausa.

— Ainda não podemos afirmar com certeza. Ele está inconsciente, mas estável. Vamos mantê-lo em observação nas próximas vinte e quatro horas. Se reagir bem, há grandes chances de recuperação.

Laura desabou nos braços de Henrique.

— Obrigada, meu Deus...

O médico ainda acrescentou:

— Ele está sedado. Mas você pode entrar. Fique alguns minutos com ele.

Laura entrou na UTI com o coração apertado. A cena diante de seus olhos quase a derrubou. Heitor estava deitado, pálido, ligado a aparelhos, a respiração ritmada pelo ventilador. Tõneis de soro, monitores apitando.

Ela se aproximou, puxou uma cadeira, sentou ao lado da cama e pegou sua mão.

— Eu estou aqui, meu amor... Estou aqui. E não vou sair do seu lado.

Beijou a palma da mão dele. Encostou a testa ali. As lágrimas voltaram a escorrer, mas agora eram de esperança.

Espera angustiante 1

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