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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 144

— E você acha que não dói em mim ser julgada o tempo inteiro? — ela rebateu.

— Como se eu tivesse que provar a cada segundo que sou fiel, que te escolhi. Como se o que temos não bastasse.

Heitor parou, o peito subindo e descendo com força. O olhar dele, ainda furioso, encontrou o dela.

— Você fala como se fosse fácil pra mim ver você correndo pra ele toda vez que alguma coisa acontece!

— Porque a filha dele podia estar morrendo, Heitor! Porque a Bianca é minha melhor amiga, e se ela estivesse acordada, faria o mesmo por mim! — Laura gritou, sem se conter.

— Mas você não consegue ver nada além do seu ciúme doentio!

— Eu vejo o que tá debaixo do meu nariz! — ele retrucou, dando um passo mais perto.

— Eu vejo como ele olha pra você! E você finge que não percebe!

— Você está vendo coisas demais. você parece que não me conhece! — ela rebateu, o rosto corado de raiva.

— Eu nunca te trai, nunca te dei motivo pra duvidar de mim! Mas você prefere confiar nas suas inseguranças do que em mim!

— Porque amar você me deixa cego! — ele esbravejou.

— Me faz perder o controle! Você me tira do eixo, Laura! Eu perco a porra do chão quando penso que pode estar com outro ,que outro homem te deseja tanto quanto eu e está se aproveitando da situação para ficar te tocando,Porra !

— Para de gritar… vai acordar os meninos — ela continuou, mais contida, embora ainda tomada de fúria.

— Que saber? Eu cansei — ela disse, puxando o lençol para se cobrir.

— Já vi que com você não tem conversa.

Heitor deu um passo à frente, os olhos escuros fixos nela. A mandíbula contraída, o maxilar tenso, como se as palavras que ele segurava estivessem queimando por dentro.

— Mas tem outra coisa, Laura — ele murmurou.

— Acabei de te dar o que você queria. E ainda assim, é tão egoísta que nem se importou que eu não gozei.

Ela o encarou, a raiva voltando como um estalo.

— Porque não quis — rebateu com firmeza.

— Ao contrário de você, eu não sinto tesão em mandar alguém não gozar só pra ter controle.

Heitor riu. Um riso seco, debochado, que fez o sangue dela ferver.

— Você tá reclamando, mas bem que gosta da tortura — ele respondeu, aproximando-se lentamente, os olhos cravados nela.

— Você é rebelde, Laura… mas tem alma de submissa.

Antes que ela pudesse responder, ele a tombou na cama com um movimento rápido, dominando seu corpo com o próprio. O lençol escapou, revelando sua nudez novamente. Ela tentou reagir, mas suas mãos foram presas pelos punhos fortes dele, acima da cabeça.

— Tudo bem... é justo que você goze — disse ela, tentando manter o tom desafiador.

— Já que me fez gozar tantas vezes.

Ela o olhou com uma ousadia debochada, mesmo com o corpo já em brasa só com o peso dele sobre ela.

— Sou toda sua… Só não sou obrigada a gostar dessa transa — completou, numa provocação venenosa.

Ela virou o rosto, mordendo o travesseiro, o corpo inteiro vibrando sob ele.

— Me olha — ordenou.

E ela obedeceu.

Heitor se posicionou entre suas pernas, e com um só movimento, a penetrou. A estocada foi profunda, firme, e arrancou um grito dela. Laura cravou as unhas nas costas dele, puxando-o para mais perto.

— Isso é tudo que tem para me dar , Heitor? Das outras vezes você foi bem melhor.— ela desafiou, arfando.

Heitor rosnou, e então a transa tomou outro ritmo. Rápido. Cru. Intenso.

Ele a puxou pelos quadris, girou-a de lado, depois de quatro, como sabia que ela gostava. Segurou sua cintura com força e estocou com vontade, fazendo o som dos corpos se chocando ecoar pelo quarto.

Ela gemia, arfava, o corpo todo se incendiando.

Quando ele a virou de bruços novamente, sentiu o sangue correr mais rápido. Ele segurou sua nuca com firmeza e deu um tapa forte em uma de sua nádegas .

— Ai! — ela gemeu.

— Tá doendo…

— Quietinha. — ele disse com a voz baixa e rouca.

— Você adora provocar. Agora aguenta.

Outro tapa. E outro. Até a pele dela ficar quente, sensível, avermelhada.

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