Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 165

— Fiquem aqui! Esperem o papai parar o carro! — avisou ela, mesmo sabendo que era impossível conter tanta empolgação.

O carro mal estacionou e os dois já dispararam em direção ao portão. Heitor saiu primeiro, abriu a porta de trás e ajudou Laura a sair com a bebê.

— Mamãe! — gritaram em coro, correndo até ela. — Cadê a Maria Clara? Cadê?

Laura sorriu e ajoelhou-se com cuidado, revelando o rostinho da bebê entre as mantas.

— Aqui está a irmãzinha de vocês, meus amores. A Maria Clara.

Joaquim se aproximou com os olhinhos arregalados.

— Ela é tão pequena… e tão linda!

Pedrinho ficou paralisado, observando com atenção.

— Ela Mamãe, ela mexeu a mão! Acho que sabe que somos seus irmãos.Disse ele sorrindo.

Laura riu, com os olhos marejados.

— Eu acho que sim. Ela já ama vocês dois.

Heitor se abaixou ao lado deles e envolveu os três com os braços, enquanto olhava para a filha com ternura.

— Agora nossa família tá completa. Bem-vinda, Maria Clara.

— Seja muito bem-vinda, Maria Clara — disse dona Lourdes, emocionada, enxugando uma lágrima ao ver Laura entrar com a filha nos braços. — Que você traga ainda mais luz pra essa casa.

Laura agradeceu com um sorriso sereno e cansado. Subiu com passos lentos, sentindo o corpo ainda sensível e o coração cheio de gratidão. Já no quarto, sentou-se na poltrona perto da janela e começou a amamentar Maria Clara, que agora os meninos carinhosamente chamavam de Clarinha.

Lá embaixo, Joaquim e Pedrinho tomavam o café da manhã com olhos brilhantes e sorrisos largos. Era como se o mundo tivesse ganhado novas cores com a chegada da irmãzinha.

Heitor, por sua vez, foi para o banheiro. O calor da manhã deixava tudo mais pesado, mais lento… e ele precisava de um banho. Precisava respirar. Precisava tentar acalmar o coração que ainda batia acelerado de tanta emoção.

Estava debaixo da água quando sentiu a presença dela. Laura entrou no boxe sem dizer nada. A pele ainda marcada pelo parto recente, os cabelos presos de qualquer jeito… mas para ele, ela nunca pareceu tão linda. Tão mulher.

Ele virou devagar, os olhos escurecendo como sempre acontecia quando a olhava daquele jeito.

— Laura… — murmurou, a voz rouca.

— Você sabe que eu não posso te tocar agora… mas só de te ver assim… eu já quase perco o controle.

Ela sorriu com doçura, mas havia algo no olhar dela que o desafiava. Que o provocava. Se aproximou, colando o corpo ao dele, deixando a água escorrer pelos dois.

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