Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 182

Fernando, sentindo que precisava mudar de assunto, pegou o iPad

sobre a mesa e falou com um tom mais prático:

— Confirma, por favor, a reunião com os fornecedores para às três. Vamos resolver os atrasos na entrega das peças do iate antes que isso vire um problema maior.

— Pode deixar — respondeu ela, voltando ao papel de secretária eficiente, mas com uma centelha persistente nos olhos.

Mesmo diante daquela recusa gentil, Paola não desanimou. Por mais que Fernando tivesse se fechado, ela acreditava que, com tempo e proximidade, poderia quebrar as defesas dele. Ele podia não ser o seu Victor… mas era a cópia perfeita. E, no fundo, ela achava que se foi ele que causou o acidente que tirou seu Victor dela ,nada mais justo que substituir o lugar dele em sua vida e principalmente em sua cama ,pois fazia anos que Victor morreu e ela nunca mais se entregou a alguém como se entregava a ele e ir para. cama com Fernando seria como ter Victor novamente .

O buquê chegou no meio da manhã. Um imenso arranjo de rosas vermelhas, exuberantes e perfumadas, foi entregue na recepção do estaleiro e levado diretamente até o escritório de Bianca. Assim que ela viu as flores, seus olhos brilharam. Eram suas preferidas, e só havia uma pessoa que sabia disso tão bem: Fernando.

Ela pegou o cartão preso entre as pétalas. O papel era fino, de toque delicado, e a caligrafia firme, com a tinta azul profunda, era inconfundivelmente dele:

Por um momento, o coração de Bianca apertou. O gesto era lindo, delicado, e o recado… doce. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios, e ela levou as flores até o rosto, aspirando o aroma intenso das rosas com um suspiro demorado.

Ela apertou o cartão contra o peito por um momento, sentindo o calor da lembrança dele. O gesto era doce, sim. Quase irresistível. Mas... não o suficiente.

“Se eu o perdoar tão fácil, ele vai achar que basta me comprar com flores e palavras bonitas toda vez que me magoar.”

O brilho nos olhos dela se apagou, substituído por um olhar determinado. Não, ela não facilitaria. Fernando precisava entender o quanto tinha machucado sua confiança. Precisava sentir o gosto amargo da culpa, não o alívio imediato do perdão.

Ela ainda estava parada diante do buquê, acariciando as pétalas com o dedo indicador, quando a porta se abriu sem aviso.

— Flores? — Alice entrou na sala como uma sombra indesejada, com o sorriso debochado de sempre.

— São lindas. Aposto que foi o Nando que mandou. Aposto também que ele deve ter paquerado alguma funcionária do estaleiro... porque era assim comigo. Sempre que dava em cima de alguma vagabunda, mandava flores. E claro, com um bilhetinho carinhoso, porque se sentia culpado depois.

Bianca se virou devagar, com um olhar cortante.

— Espero que morra engasgada com essa sua língua grande ,, sua insuportável. Fernando, meu marido, sempre me mandou flores. Pelo que acabou de dizer , no seu caso, ele só mandava quando fazia alguma merda. Porque você nunca foi especial pra ele como eu sou, para ele.

Alice arqueou uma sobrancelha, fingindo ofensa.

— Tão especial que, enquanto você estava em coma, ele estava transando gostoso comigo no apartamento de vocês.

A frase atingiu Bianca como um soco. O mundo parou por um instante. O coração dela disparou, e o sangue ferveu nas veias. Ela largou o buquê sobre a mesa de centro como se fosse algo tóxico e caminhou direto até Alice. Antes que a outra pudesse dizer qualquer outra coisa, a palma da mão de Bianca estalou contra o rosto dela com força.

A briga 1

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