Entrar Via

Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 20

Bianca sorriu, sincera, os olhos brilhando com um misto de surpresa e carinho pela amiga. Estendeu a mão e segurou a de Laura, apertando de leve.

— Eu tô muito feliz por você, de verdade. Feliz por ter se permitido experimentar algo novo, sair da sua zona de conforto. E, pelo seu rosto, dá pra ver que você tá... feliz com isso ,amiga. — Ela riu baixinho, com um toque de ironia carinhosa.

— Parece que alguém descobriu um lado bem safadinho e selvagem aí dentro.

Laura sorriu, envergonhada, abaixando o olhar e mordendo de leve o lábio inferior.

— É... foi tudo tão intenso. Tão diferente de tudo que já vivi. E, por mais louco que pareça, me senti... livre. Completamente entregue. Pela primeira vez.

Bianca assentiu, mas seu semblante ficou um pouco mais sério.

— Só toma cuidado, tá? Às vezes, a gente se empolga com uma novidade, com o prazer, com o jeito como alguém nos faz sentir... e acaba se apaixonando pelo cara errado. Não quero que se sofra denovo. — Ela olhou para Laura com doçura.

— Ele te disse o que quer de você? De verdade?

Laura respirou fundo, o sorriso desaparecendo aos poucos.

— Disse que tudo o que haverá entre a gente será apenas sexo. Sem envolvimento, sem promessas, sem rótulos. Mas... — ela hesitou

— ele também deixou claro que, enquanto estivermos juntos, vai ser só comigo. Nada de outras mulheres.

Bianca ergueu uma sobrancelha, cruzando os braços.

— Hum... e isso importa pra você?

Laura demorou a responder. Seus olhos vagaram até um ponto indefinido na parede, e ela mordeu o lábio mais uma vez, mas agora com incerteza. Por fim, murmurou:

— Importa. Eu sei que não devia... mas só de imaginar ele com outra, meu estômago embrulha. Não sei se conseguiria lidar com isso.

Bianca soltou um suspiro e balançou a cabeça, entre preocupada e divertida.

— Isso é um péssimo sinal, amoga... Sabe o que isso quer dizer, né?

Laura ergueu os olhos devagar, confusa.

— Que você já tá emocionalmente envolvida. E pior... já sente ciúmes.

Laura ficou em silêncio. Não tentou negar. Sua expressão falava por si — os olhos levemente marejados, o peito subindo e descendo mais rápido, como se estivesse sendo obrigada a encarar uma verdade que ainda não queria aceitar.

Bianca continuou, com um tom mais suave.

— Você pode até fingir que tá tudo bem em ser só a parceira de cama dele... que esse lance de “sem envolvimento” funciona pra você. Mas eu te conheço, Laura. E sei quando você começa a se entregar. Seu olhar muda. Seu jeito muda. Você se envolve por completo, mesmo quando tenta fingir que não.

Laura abaixou os olhos novamente, sentindo um nó na garganta.

— Eu só queria aproveitar isso, sabe? Sentir. Viver. Pela primeira vez em muito tempo, eu não tô anestesiada. Eu tô... sentindo tudo. Intensamente. E, por mais que isso me assuste, eu não quero fugir agora.

— Eu deitei aqui, fechei os olhos... e tudo que conseguia ver era você, debruçada naquela mesa se submetendo a mim como uma menina muito obediente e eu me deliciando nesse seu corpo delicioso.

Ela estremeceu, apertando os joelhos um contra o outro, a respiração acelerando.

— Eu ainda sinto o gosto da sua pele, Laura. O som da sua voz gemendo no meu ouvido... — ele sorriu, um sorriso lento, quase perigoso.

— Mas não quero só pensar. Quero aliviar minha fome de você ... te olhando.

Laura arregalou os olhos.

— Você quer?

— Isso mesmo, Laura — a voz dele saiu mais rouca, mais sombria, cheia de luxúria contida.

— Eu vou me masturbar te olhando. E você vai ficar bem quietinha, obedecendo cada ordem minha. Sem hesitação.

Ela prendeu a respiração. O corpo inteiro vibrava com a tensão no ar. Parte de si sentia vergonha. Mas a outra... a outra queimava por dentro, entregue, faminta, pronta para fazer tudo o que ele mandasse.

Heitor inclinou o celular, deixando-a ver mais do seu corpo. Os músculos definidos, a pele dourada pelo sol, os pelos baixos no abdômen levando direto até o volume grotesco e rígido sob a cueca preta, que mal conseguia contê-lo. Seus olhos estavam fixos nela, predadores, perigosos.

Heitor depositou o copo de uísque sobre a cômoda, o gesto calmo contrastando com o fogo que ardia em seu olhar. Sua voz grave e autoritária continuava a envolver Laura como uma corrente invisível, guiando cada gesto dela com precisão e poder. Era um dominador nato — cada comando seu era carregado de luxúria e domínio absoluto.

Laura, entregue por completo, obedecia com o corpo em chamas e os sentidos à flor da pele. A tensão crescia a cada palavra, a cada ordem sussurrada com firmeza, até que, trêmula e sem fôlego, ela alcançou o clímax. O prazer a atravessou como uma onda avassaladora, arrancando gemidos que escapavam de seus lábios entreabertos.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.