O quarto mergulhou em silêncio, quebrado apenas pelo som da respiração pesada. Bianca se aproximou de Fernando, os olhos marejados e a voz trêmula:
— Fernando… eu… eu só fiz o que aconteceu por causa da bebida que Raul me deu… Eu pensei que… pensei que Alex fosse você… Minha visão estava turva, minha cabeça confusa… eu esperava por você…
Ele a olhou com fúria, o corpo tenso, punhos cerrados.
— Não quero ouvir nada — cortou ele, a voz firme. — Vou tomar um banho rápido, me trocar e voltar para a festa.
Bianca tentou falar de novo, aproximando-se:
— Fernando, por favor… eu não te traí…
Mas ele segurou-a pelos ombros com força, o olhar duro:
— Não quero ouvir mais nenhuma mentira. — A voz baixa, carregada de autoridade, deixou claro que não haveria desculpas aceitas.
— Eu poderia até perdoar você, Bianca, porque já fiz o mesmo, mas se tivesse dignidade para admitir seu erro… Alex é um conquistador nato, tem lábia de sobra. Não é a primeira mulher casada a cair no charme dele.
— Mas eu não te traí, Fernando! A verdade é só uma: eu não te traí! — implorou Bianca, desesperada.
— Já disse que não quero ouvir mais nada — respondeu ele, firme.
— Se esse será o nosso casamento de agora em diante, assim será: cada um transando com quem quiser. E se não quiser, pode ir embora e pedir divórcio… mas se prepare para perder a guarda da nossa filha.
Bianca engoliu em seco, indignada:
— Eu nunca dividi homem com ninguém! Ele é meu ou não é! E quanto à Valentina… duvido que a justiça tire minha filha de mim! Nenhum juiz com bom senso faria isso.
— Isso é o que veremos ,ou esqueceu que perante a lei eu tenho muito mais condições de criar a nossa filha que você ?— disse Fernando, a voz baixa, carregada de ameaça e desejo contido.
— Se eu soubesse que era esse riquinho arrogante de merda, nunca teria sequer olhado para você, Fernando Venturini! — retrucou Bianca, a raiva queimando em cada palavra.
— E se eu soubesse que você era tão vingativa e traiçoeira, também teria me protegido. Devia saber que não passa de uma mulher vulgar desde aquele dia que fez escândalo no banco. — O olhar dele era intenso, penetrante.
— Mas você bem que gostou da minha vulgaridade na sua cama… — sussurrou Fernando, aproximando-se, a voz carregada de possessividade.
— Você me provocou… me desafiou… e agora vai sentir tudo o que eu sinto.
As mãos dele percorriam seu corpo com firmeza, arrancando gemidos desesperados dela. Bianca, entre t***s e empurrões, cedia pouco a pouco, a raiva se transformando em prazer ardente. Cada toque era marcado pela possessividade e desejo de Fernando.
— Eu te odeio tanto… mas não consigo resistir a você — sussurrou Bianca, arqueando-se contra ele, a voz carregada de entrega e desafio.
Fernando sorriu, selvagem, arrastando-a contra a parede, raspando seu corpo no dela, mordendo o ombro, beijando pescoço e lábios com intensidade quase dolorosa. Cada gesto era aviso: raiva e desejo fundidos em puro fogo.
O quarto ecoava com gemidos e suspiros, a pele brilhando de suor, a respiração pesada. Fernando a dominava, e Bianca, apesar da raiva, cedia ao prazer, perdida na intensidade do momento.
— Eu te quero… inteira… só minha. Eu menti, nunca dividiria você com ninguém… e estou com vontade de matar aquele desgraçado do Alex — rugiu ele, possessivo, misturando luxúria e fúria em cada toque.
— Porque… Bianca … deixou que me traiu com aquele desgraçado .— sussurrou Bianca entre beijos e mordidas, a respiração pesada, mordiscando o lábio inferior dele.
__Eu já disse que eu não te trai com ele nem com ninguém ...porque eu só quero você seu idiota .Respondeu Bianca.
Fernando não disse nada. Apenas a calou com um beijo feroz, antes de segurá-la pelos cabelos, virando-a de costas para ele. Com força, a penetrou novamente, envolvendo cada gemido dela com seu próprio prazer, movendo-se selvagem, voraz, até que ambos chegaram ao clímax, corpos trêmulos e suor escorrendo, a respiração entrecortada ecoando pelo quarto.

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