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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 221

O quarto mergulhou em silêncio, quebrado apenas pelo som da respiração pesada. Bianca se aproximou de Fernando, os olhos marejados e a voz trêmula:

— Fernando… eu… eu só fiz o que aconteceu por causa da bebida que Raul me deu… Eu pensei que… pensei que Alex fosse você… Minha visão estava turva, minha cabeça confusa… eu esperava por você…

Ele a olhou com fúria, o corpo tenso, punhos cerrados.

— Não quero ouvir nada — cortou ele, a voz firme. — Vou tomar um banho rápido, me trocar e voltar para a festa.

Bianca tentou falar de novo, aproximando-se:

— Fernando, por favor… eu não te traí…

Mas ele segurou-a pelos ombros com força, o olhar duro:

— Não quero ouvir mais nenhuma mentira. — A voz baixa, carregada de autoridade, deixou claro que não haveria desculpas aceitas.

— Eu poderia até perdoar você, Bianca, porque já fiz o mesmo, mas se tivesse dignidade para admitir seu erro… Alex é um conquistador nato, tem lábia de sobra. Não é a primeira mulher casada a cair no charme dele.

— Mas eu não te traí, Fernando! A verdade é só uma: eu não te traí! — implorou Bianca, desesperada.

— Já disse que não quero ouvir mais nada — respondeu ele, firme.

— Se esse será o nosso casamento de agora em diante, assim será: cada um transando com quem quiser. E se não quiser, pode ir embora e pedir divórcio… mas se prepare para perder a guarda da nossa filha.

Bianca engoliu em seco, indignada:

— Eu nunca dividi homem com ninguém! Ele é meu ou não é! E quanto à Valentina… duvido que a justiça tire minha filha de mim! Nenhum juiz com bom senso faria isso.

— Isso é o que veremos ,ou esqueceu que perante a lei eu tenho muito mais condições de criar a nossa filha que você ?— disse Fernando, a voz baixa, carregada de ameaça e desejo contido.

— Se eu soubesse que era esse riquinho arrogante de merda, nunca teria sequer olhado para você, Fernando Venturini! — retrucou Bianca, a raiva queimando em cada palavra.

— E se eu soubesse que você era tão vingativa e traiçoeira, também teria me protegido. Devia saber que não passa de uma mulher vulgar desde aquele dia que fez escândalo no banco. — O olhar dele era intenso, penetrante.

— Mas você bem que gostou da minha vulgaridade na sua cama… — sussurrou Fernando, aproximando-se, a voz carregada de possessividade.

A dor da rejeição 1

A dor da rejeição 2

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