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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 225

— Se você fosse apenas o meu brinquedo — murmurou, a voz rouca, grave, carregada de dor e desejo

— eu não teria colocado uma aliança no seu dedo.

Os olhos dele queimavam, e cada palavra parecia um golpe direto no coração dela.

— Não sou machista, Bianca. Mas nunca, nunca vou aceitar dividir você com homem nenhum. — A proximidade dele era sufocante, os lábios quase roçando na pele dela.

— Sim, eu errei. Eu te traí. Fiz merda... mas nunca foi algo premeditado. Nunca foi uma vingança, como você fez comigo.

A confissão saiu como um rugido abafado, e seus olhos brilhavam de fúria e arrependimento misturados.

Bianca sentiu o corpo inteiro estremecer, a boca seca, o coração golpeando descontrolado. A cada palavra dele, uma parte dela queria ceder. Uma parte gritava para avançar e beijá-lo, arrancar dali a dor com a única coisa que sempre souberam fazer: se devorar.

Mas a outra parte... a outra parte estava ferida, e não iria se dobrar.

Ela ergueu o queixo, a voz firme, mesmo que por dentro estivesse em pedaços.

— Acredite no que quiser acreditar, Fernando. — Sua respiração era irregular, mas o tom não vacilou.

— Agora liga esse carro. Eu quero ir para o estaleiro e fazer o meu trabalho, para o qual sou muito bem paga.

As palavras dele eram frias, cortantes como lâminas, mas os olhos o traíam: faiscavam não só de fúria, mas também de um desejo intenso, quase incontrolável. Ela lutava contra a tentação de se inclinar e tomar aquela boca tão próxima da sua, odiando a si mesma por ainda amar — e desejar — aquele homem que agora a feria com acusações injustas.

O Fernando que conhecera no passado jamais usaria o seu passado contra ela. Ela fora uma mulher solteira, livre para escolher com quem se relacionar, e, mesmo assim, não tivera tantos relacionamentos quanto ele insinuava. Era óbvio que dera ouvidos às mentiras venenosas de Rodrigo, seu ex. Rodrigo, despeitado por ter sido trocado, transformara a frustração em rancor. Para ele, Fernando era tudo o que gostaria de ter sido: o homem que ela amara de verdade, o único que ocupara o lugar em seu coração.

O silêncio pesado dentro do carro foi quebrado pelo som grave da voz dele, que deslizava como uma promessa e uma provocação.

— Não precisa se preocupar com o estaleiro. — Fernando aproximou-se ainda mais, o hálito quente roçando no rosto dela.

— Eu é quem pago o seu salário. E não vou descontar nada... posso até pagar um extra, se quiser encerrar essa discussão da mesma forma que encerramos tantas outras vezes.

O olhar dele escureceu, a boca se curvando num meio sorriso arrogante.

— Você sabe muito bem como: com a gente se entendendo na única língua que nunca falhamos em falar.

Dizendo isso, ele soltou o cinto de segurança num movimento ágil e, sem dar espaço para reação, deslizou o corpo sobre o dela, pressionando-a contra o banco do carona. Com um clique no botão, reclinou a cadeira para trás, abrindo espaço para si. Suas mãos fortes se fecharam nos pulsos dela, prendendo-os de cada lado de sua cabeça. O corpo dele cobria o dela por completo, dominador, sufocante e ao mesmo tempo irresistível.

— Eu não sou uma prostituta para você me pagar por sexo. — Bianca cuspiu as palavras, o olhar faiscando.

Entregues ao desejo 1

Entregues ao desejo 2

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