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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 227

Fernando, ao volante, não disse nada imediatamente. O carro estava silencioso, exceto pelo som do motor e pela respiração irregular de Bianca. Ele a observava pelo canto do olho, um meio sorriso no rosto, sabendo exatamente o efeito que tinha causado. A tensão no corpo dela, os cabelos soltos colando-se levemente à pele suada, os lábios entreabertos… tudo gritava vulnerabilidade e desejo.

Sem se virar, ele falou, a voz baixa, provocante:

— Está se recriminando , não é?Por ter se entregado a mim ,mesmo dizendo que me odeia.

Bianca cerrou os dentes, tentando não responder. Mas Fernando continuou, sem se deixar intimidar:

— Se te faz sentir melhor ,eu também estou me recriminando por minha fraqueza, mas é mais forte que eu .

... Seii que é mais forte do que você também.— A voz dele arrastava as palavras, lenta, carregada de provocação.

Ela respirou fundo, desviando o olhar. — Não… não foi assim… — murmurou, mas a voz saiu vacilante, traindo a própria convicção.

— Foi exatamente assim. — Ele riu baixo, quase um ronronar.

— E sabe o que é pior? Que nós mesmo dizendo que nos odiamos ,somos incapaz de controlar o desejo que sentimos.

Bianca sentiu um calor subir ao rosto, a raiva e o constrangimento misturando-se ao resquício do prazer. Ela respirou fundo, tentando se recompor, mas cada movimento, cada toque que ainda restava na memória, cada suspiro dele, a deixava fraca.

Fernando deu partida no carro, e, sem falar nada, começou a dirigir em direção diferente do estaleiro. Bianca franziu a testa.

— Para onde estamos indo? — perguntou, a voz ainda um pouco trêmula.

Ele olhou para ela pelo retrovisor, o sorriso safado curvando os lábios.

— Você sabe muito bem. Estamos voltando para casa. — A resposta veio calma, mas carregada de provocação.

— Ambos precisamos de um banho e trocar de roupas. Se chegarmos lá como estamos… amassados, suados, cheios de marcas… todos vão perceber exatamente o que aconteceu aqui no carro.

Bianca sentiu um arrepio percorrer a espinha. A provocação dele era quase insuportável. A ideia de que Fernando sabia exatamente o efeito que tinha sobre ela, que estava consciente da vulnerabilidade e ainda assim brincava com isso, a deixava irritada consigo mesma. Ela fechou os olhos por um instante, tentando recompor a respiração e controlar os batimentos acelerados do coração.

— Tudo bem ...tem razão ...Mas nem por isso deixa de ser um convencido .— murmurou, a voz falhando, quase um sussurro de frustração e raiva de si mesma.

Fernando soltou uma risada baixa, gostando da reação dela.

— Talvez… mas você gosta disso. — A voz dele estava carregada de calor, provocação e sedução.

— Não adianta negar.

Ela reprimiu um gemido involuntário, apertando o cinto de segurança, tentando se concentrar no caminho à frente. Mas era impossível ignorar o efeito que ele ainda tinha sobre ela, o calor que percorria seu corpo, a lembrança das mãos firmes dele, dos lábios roçando a pele, do peso do corpo dele sobre o seu.

— E você gosta disso. — A voz dele era firme, carregada de segurança e provocação.

— Mesmo tentando resistir, você gosta.

Quando chegaram à mansão, ela desceu do carro com passos firmes, mas ainda sentindo cada músculo molhado e tenso. Subiu as escadas em direção ao banheiro, o coração acelerado, o corpo ainda respondendo ao toque dele. Fernando a seguiu, silencioso, observando cada movimento, cada gesto.

Ela ligou o chuveiro, a água quente escorrendo pelo corpo, tentando lavar o calor que ainda sentia, mas era impossível apagar a lembrança dele. Quando disse que ia tomar banho, a voz saindo trêmula, Fernando começou a se despir lentamente, provocando arrepios instantâneos. Cada gesto dele era calculado, cada movimento uma provocação silenciosa, e Bianca se sentia incapaz de desviar o olhar.

Ele entrou no chuveiro atrás dela, o calor do corpo misturando-se à água quente, envolvendo ambos em uma sensualidade quase hipnótica. Fernando aproximou-se, mãos explorando cada curva de Bianca com firmeza e suavidade ao mesmo tempo, provocando gemidos involuntários que escapavam da boca dela.

— Fernando… — murmurou, a voz baixa, trêmula, denunciando o efeito que ele ainda tinha sobre ela.

— Shhh… — disse ele, aproximando os lábios do ouvido dela, o hálito quente percorrendo a pele.

— Você sabe que não consegue resistir, e nem eu consigo...Quanto mais te tenho mais eu te quero.

As mãos dele percorreram a cintura, os quadris, subindo e descendo lentamente, explorando cada centímetro de seu corpo. Bianca arqueou-se, incapaz de resistir, cada toque despertando novas sensações, cada pressão dos dedos provocando gemidos baixos e trêmulos. O corpo dela respondia, entregue, mesmo depois do clímax que haviam compartilhado no carro.

— Você é linda .... perfeita demais para resistir — murmurou Fernando, deslizando uma das mãos pelos seios dela, provocando arrepios e gemidos que saíam quase involuntários.

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