Antes que ela pudesse responder, ele a agarrou pela cintura e a puxou para o sofá. Sentou-se, mantendo-a em seu colo com uma firmeza controlada. Os dedos encontraram os fios soltos do cabelo dela, puxando-os de leve para trás, deixando seu pescoço exposto. A respiração de ambos estava acelerada, o coração pulsando como um tambor.
— Eu não me lembro de ter te provocado, senhor Arantes — ela disse, com a voz baixa e tensa, tentando sair do colo dele. Mas Heitor a segurou firme, sem força bruta, apenas controle.
— Ah, mas provoca sim — ele sussurrou ao pé do ouvido dela.
— Quando me olha com esses olhos desafiadores. Quando finge que não sente nada, quando se comporta como se não lembrasse da noite passada que te fiz gozar gostoso mesmo a distância ,apenas pelo celular.
A respiração dele esquentava a pele dela. Um arrepio percorreu a espinha de Laura.
— Você sabe que o lado dominador em mim adora quando me chama de "senhor" com essa boquinha atrevida. Não por respeito, mas por provocação.
Ela sentiu a tensão nos dedos dele, o controle preciso, como quem está no limite entre o desejo e o autocontrole.
Laura ainda estava sentada no colo dele, as mãos apoiadas em seu peito firme, tentando conter o turbilhão de emoções que sentia — raiva, desejo, frustração, e uma vontade perigosa de se entregar de novo. Ele a observava em silêncio, a respiração marcada e os olhos sombrios, cheios de tensão mal contida.
— Você ainda acha que pode me empurrar e fingir que nada disso existe, Laura? — A voz dele saiu baixa, rouca, carregada de desejo.
— Acha mesmo que pode me desafiar e me provocar dessa forma e sair ilesa?
Antes que ela pudesse responder, Heitor cravou os olhos nos dela e agiu.
Com um movimento firme e calculado, segurou sua cintura com força e a virou, tombando-a com controle absoluto sobre o sofá. O corpo dele veio junto, cobrindo o dela por completo, aprisionando-a com seu peso, seu calor, sua presença dominante.
Ela soltou um suspiro entre o choque e o arrepio que percorreu sua espinha. O coração batia acelerado — não de medo, mas de pura antecipação.
Ele segurou os pulsos dela com uma única mão, prendendo-os acima da cabeça, enquanto a outra pousava com firmeza em sua cintura. Os olhos dele eram duas brasas, acesos por um desejo bruto e um controle preciso.
— Você gosta de me provocar. — A voz dele era grave, sedutora, arranhando o limite entre ameaça e promessa.
— Mas se esquece de uma coisa importante: quando me provoca, não tem como prever até onde eu vou e o que viu fazer com você para mostrar quem é que manda.
Ela engoliu em seco. Sentia o corpo todo em alerta, cada músculo tenso sob o dele. Ainda assim, manteve o olhar firme, desafiador. Isso só o atiçava mais.
Ela engoliu em seco. Sentia o corpo todo em alerta, cada músculo tenso sob o dele. Ainda assim, manteve o olhar firme, desafiador. Isso só o atiçava mais.
— Eu deveria amarrar seus pulsos e te foder gostoso e com força aqui e agora ...
indefesa, presa — continuou ele, a boca perigosamente próxima do pescoço dela, apenas roçando a pele sem beijar.
— Só pra te lembrar que quem dita as regras... sou eu.
O corpo dele pressionava o dela, mas o toque era medido, preciso. Quente e controlado. Ela arfou, os olhos se fechando por um instante.
Heitor sorriu de lado, os olhos queimando sobre os dela e o desejo estampado neles era mais que evidente.
— Porque dominar você, Laura... é um vício. E um prazer que eu não estou nem um pouco disposto a abrir mão.
Ele se inclinou, os lábios a milímetros dos dela.
— Agora, se vai continuar me provocando... esteja preparada para lidar com as consequências.
A tensão entre os dois era como eletricidade no ar. A linha entre desejo e guerra era fina. E eles estavam perigosamente prestes a cruzá-la de novo.
— Agora me diga, Laura... você quer que eu pare?
O olhar dela estava preso no dele. Ofegante, rendida, mas ainda resistindo em palavras. Quando finalmente murmurou “não”, Heitor sorriu como um lobo diante da presa que se entrega. Ele abaixou o rosto, prestes a beijá-la com a fome que havia segurado por tempo demais…
TOC TOC TOC!
A batida na porta foi insistente. Forte. Impaciente. Como se exigisse a realidade de volta.
Ambos congelaram.

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