Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 232

Bianca tentou se soltar do aperto dele novamente ,mas Fernando segurou firme o pulso dela, os olhos azuis faiscando, carregados de raiva e desejo. Sem aviso, a puxou para perto, e antes que Bianca pudesse reagir, seus lábios encontraram os dela num beijo feroz, faminto, dominador. Era como se cada frustração, cada acusação contida, cada desejo reprimido explodisse em contato físico. Bianca sentiu a língua dele invadir a dela, seu corpo pressionando o dela contra o peito largo e musculoso.

Ela tentou se afastar, mas Fernando a segurava com uma força quase cruel. Cada músculo do corpo dele parecia feito para dominá-la: braços fortes, ombros largos, peitoral firme que roçava contra ela, o calor intenso do corpo masculino envolvendo-a. Bianca sentiu a mistura de raiva e luxúria explodir dentro de si; queria empurrá-lo, mas parte dela queria apenas se perder naquele beijo, ser consumida pelo homem que ainda amava, apesar de tudo.

Com um impulso surpreendente, Fernando a ergueu do chão e a depositou sentada sobre a mesa do escritório, os documentos tremendo com o impacto. O olhar dele, azul e penetrante, fitava cada reação sua, e Bianca sentiu a respiração falhar, o corpo inteiro trêmulo. Ele afastou os lábios apenas o suficiente para sussurrar, a voz grave e carregada de frustração:

— E o pior de tudo… é que eu ainda sou louco por você, Bianca.

As palavras cortaram como lâminas. Ela sentiu a raiva ferver, misturada com a lembrança da intensidade que sempre a fazia perder o controle. Aquele homem tinha poder sobre ela, mesmo quando a ferisse. O desejo estava ali, pulsando, e ela quase se rendeu ao calor que emanava dele.

Fernando avançou de novo, pressionando-a contra a mesa, os corpos quase colidindo, os músculos firmes e quentes dominando cada centímetro dela. Bianca sentiu a excitação subir, mas também a necessidade desesperada de se impor, de manter algum controle sobre si mesma. Respirou fundo, separou o olhar do dele e finalmente encontrou coragem:

— Fernando… — sua voz era firme, apesar da respiração ofegante

— eu não vou mais ser usada por você. Nunca mais. Não vou ser tratada como lixo, como uma mulher que você usa e depois descarta. Eu sou sua esposa e exijo ser respeitada como tal, se acha que sempre que sentir tesão depois de uma discussão eu vou satisfazer seus desejos ,está muito enganado.

— E outra coisa — continuou ela, erguendo o queixo, os olhos faiscando de determinação — eu sou competente o bastante para conseguir trabalho em qualquer outra empresa. Quero me desligar daqui imediatamente. E vou pagar a multa de rescisão do contrato. Pode pegar o seu dinheiro e enfiá-lo naquele lugar!

Fernando permaneceu parado, respirando fundo, o corpo tenso. O brilho azul dos olhos dele mostrava frustração, desejo e admiração, tudo ao mesmo tempo. Bianca aproveitou o momento de silêncio para recuperar o fôlego e se recompor.

Ela deslizou a mão dentro da bolsa, retirou o cartão sem limite que ele havia lhe dado e, com um gesto firme, jogou sobre a mesa à frente dele.

Fernando manteve os olhos fixos nela, o azul penetrante queimando com uma mistura de frustração, desejo e autoridade. Cada gesto dela, cada palavra, era uma provocação que ele não podia simplesmente ignorar.

Ainda assim, Fernando não conseguiu conter um sorriso. Um sorriso carregado de frustração, de excitação e de admiração. Porque, por mais que a raiva e a rebeldia dela o desafiassem, era justamente essa força, essa altivez e geniosidade que o faziam completamente apaixonado por Bianca. Ele amava cada fio de cabelo rebelde, cada palavra dura e decidida, cada gesto que mostrava que ela não se curvava a ele facilmente.

Ele se afastou lentamente da mesa, os punhos cerrados, ainda absorvendo a intensidade da cena. O silêncio do escritório parecia quase elétrico, impregnado com a presença dela, com a lembrança de como o corpo dela reagia próximo ao dele, e com a certeza de que aquela mulher, mesmo desafiando-o, ainda era capaz de despertar nele a mais intensa das paixões.

Fernando sabia que o jogo estava longe de terminar. Bianca tinha saído da sala, mas a tensão continuava no ar. Ele podia sentir cada passo dela ecoando em sua mente, o sorriso firme, os olhos determinados. E, apesar da frustração de não ter satisfeito seu desejo, havia algo nele que ria sozinho: era por isso que ele era completamente e irremediavelmente apaixonado por aquela mulher. Por sua força, sua independência e, acima de tudo, por sua coragem de enfrentá-lo sem medo.

Ele se encostou na mesa, os dedos tocando o cartão que ela jogara anteriormente, o corpo ainda ardendo, os pensamentos repletos de luxúria e admiração. Cada decisão dela apenas reforçava o que ele já sabia há muito tempo: não importava o quanto tentasse controlá-la, Fernando estava totalmente sob o feitiço daquela mulher, e era exatamente isso que o deixava louco de desejo e paixão.

Bianca era sua , sua esposa ,sua mulher e por isso que ele não deixaria que ela escapasse das suas mãos .