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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 234

O silêncio do escritório era quase insuportável. Apenas o som da respiração acelerada dos dois preenchia o ar, como se o espaço estivesse carregado de eletricidade. Bianca estava presa no olhar dele, o corpo inteiro trêmulo, uma mistura perigosa de raiva e desejo.

Fernando inclinou-se até que seus lábios quase tocassem os dela, a voz grave e rouca cortando o ar:

— Diga de novo… — sussurrou.

— Diga que eu não tenho poder sobre você. Eu sei que nesse momento, em meus braços, eu tenho tanto poder sobre você que deve estar toda molhadinha, queimando de desejo por mim… minha linda e rebelde esposa.

O corpo de Bianca reagiu contra a própria vontade, as pernas tremendo, o coração disparado. Era como se cada fibra dela gritasse para resistir, mas o calor que crescia entre suas pernas a traía. Furiosa, ela ergueu a mão e, num gesto rápido, desferiu um tapa no rosto dele.

O som seco ecoou pelo escritório.

Fernando não se moveu. Apenas fechou os olhos por um instante, o maxilar trincado, os músculos do pescoço retesados. Quando os abriu, o azul ardia como fogo em brasa. Um sorriso lento, perigoso e quase insano surgiu em seus lábios.

— Parece que se esqueceu do que eu disse que aconteceria se levantasse a mão para mim, Bianca — murmurou, a voz baixa, carregada de comando.

— Mas eu vou te lembrar.

Antes que ela pudesse reagir, Fernando a agarrou pelos pulsos, virando-a com firmeza. Com uma força inquestionável, a conduziu até o sofá de couro escuro do escritório. Bianca protestava, se debatendo, os olhos faiscando de fúria.

— Me larga, seu desgraçado! — ela gritou, tentando se soltar.

Fernando não deu ouvidos. Sentou-se no sofá e, com um movimento rápido, a puxou, colocando-a deitada de bruços sobre seus joelhos. O vestido subiu imediatamente, revelando as nádegas alvas e generosas, cobertas apenas por uma calcinha fio-dental vermelha que mais mostrava do que escondia.

O ar ficou mais pesado. Bianca congelou por um segundo, o rosto queimando de vergonha, antes de começar a espernear com mais força.

— Você enlouqueceu?! Me solta agora, Fernando! — ela gritava, o tom furioso, enquanto socava as pernas dele.

Mas Fernando estava impiedoso. Segurando firme a cintura dela com uma mão, ergueu a outra e desferiu a primeira palmada.

O som ecoou alto, preenchendo o escritório com o estalo da pele contra a pele. Bianca soltou um grito indignado, mais de fúria que de dor.

— Seu bruto! Você não pode fazer isso! — ela esbravejou, tentando se levantar, mas a mão dele a manteve firmemente presa contra o colo.

— Assim é que eu trato garotas mimadas, Bianca — disse ele, a voz firme, sedutora e cruel ao mesmo tempo.

— Porque é isso que você é: mimada, rebelde, insuportavelmente teimosa.

Outra palmada. E mais uma. Cada estalo fazia a pele dela arder, o orgulho ferido ainda mais do que o corpo. Bianca gritava, xingava, se debatia, mas por mais que tentasse negar, havia algo ali… algo que queimava dentro dela de um jeito perigoso.

A cada golpe, o calor em seu corpo aumentava. A vergonha de estar exposta, o som firme da voz dele, a força que a mantinha presa contra a própria vontade — tudo a deixava atordoada, confusa, desesperada para resistir.

— O quanto você me deseja, mesmo me odiando?

Ela balançou a cabeça, desesperada, tentando negar. — Não… não é verdade! Eu não te desejo já há muito tempo ...eu te odeio!

Mas quando os dedos dele pressionaram suavemente sobre o tecido molhado, um gemido escapou de seus lábios, involuntário, alto demais para ser escondido. O som encheu o escritório, ecoando entre eles como uma confissão silenciosa.

Fernando sorriu, excitado, o desejo estampado em cada traço do rosto.

Fernando desceu mais uma palmada, firme, fazendo a pele dela arder e o corpo estremecer. A mão livre dele agarrou a nuca de Bianca, puxando-a de leve para cima, obrigando-a a virar o rosto para o lado. Então ele se inclinou sobre ela, tão próximo que seus lábios quase roçavam a orelha dela, e deixou escapar a respiração quente, carregada de luxúria.

— Eu posso sentir, Bianca… o quanto você me quer. O quanto já está molhadinha, pronta para mim… — a voz dele era rouca, excitada, vibrando no ouvido dela. Outra palmada soou, estalando no ar.

— Não adianta negar… seu corpo te entrega.

Fernando desceu outra palmada, mais forte, fazendo a carne dela vibrar sob sua mão. Bianca arfou, um misto de dor e indignação, mas o rubor em suas nádegas era apenas mais um estímulo para ele. Segurando firme a nuca dela, obrigou-a a manter o rosto virado, prisioneira da posição humilhante.

— Está ouvindo? — murmurou contra o ouvido dela, a respiração quente se misturando aos gemidos que ela tentava sufocar.

— Cada tapa que eu te dou, cada vez que sua pele arde sob a minha mão, eu sei que você fica mais molhada.

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