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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 246

Fernando ,por um instante, duvidou. Lembrou-se das semelhanças físicas de Valentina, do jeito dela sorrir, da cor dos olhos, do temperamento forte. “Ela é minha filha”, pensou, com desespero. “Ela tem que ser minha filha.”

Respirou fundo, tentando expulsar as dúvidas. Não, Rodrigo só queria envenenar. Só queria separá-lo de Bianca, porque ainda a amava.

— Chega! — gritou, com a voz carregada de fúria. Abriu a porta com violência.

— Fora daqui!

Rodrigo se levantou devagar. Mas antes de cruzar a saída, voltou-se e lançou o golpe final:

— Se você não acredita em mim, peça um exame de DNA. Se Bianca se recusar…verá que tudo que estou dizendo é verdade ....pois como diz o ditado "Quem deve ,não teme".

O sangue de Fernando ferveu. Avançou sobre ele, agarrando-o pelo colarinho novamente e o arremessando para fora da sala. Rodrigo caiu ao chão, mas mesmo ali, levantou a cabeça com um sorriso de escárnio.

— No fundo, você sabe que pedirá para ela fazer o exame na menina . Pode fingir que tem certeza que ela é sua filha ... mas vai acabar pedindo esse exame para realmente ter a certeza que ela é sua.

— Quero você fora da minha empresa! — rugiu Fernando, apontando para o corredor.

— Se eu te ver aqui de novo, mando os seguranças te arrastarem pelo pescoço,vou eu mesmo te arrasto e antes de te jogar na rua ,eu quebro sua cara.

Bateu a porta com tanta força que os quadros tremeram nas paredes.

Sozinho outra vez, Fernando encostou-se à madeira, respirando com dificuldade. O coração parecia querer arrebentar o peito. O veneno das palavras de Rodrigo ainda corria pelas veias, queimando como fogo.

“Valentina é minha filha”, repetia mentalmente, como um mantra. “A Bianca não iria me traor dessa forma tão vil."

Mas a sombra da dúvida já havia se instalado. E ele sabia que aquela dúvida seria seu maior inimigo dali em diante.

Fernando permaneceu imóvel por alguns instantes depois de jogar Rodrigo para fora de sua sala. O silêncio que se instalou era quase ensurdecedor, apenas quebrado pelo martelar incessante das máquinas no estaleiro lá fora. Mas nada disso conseguia abafá-lo. O coração ainda batia em disparada, como se quisesse explodir dentro do peito.

Rodrigo havia plantado a semente. E agora, aquela maldita semente começava a crescer, envenenando seus pensamentos.

Ele passou as duas mãos pelos cabelos, andou de um lado para o outro, a mandíbula cerrada. O sangue fervia, não só pela raiva, mas pela lembrança que, de repente, emergiu com clareza cruel.

Havia uma noite… ele se lembrava bem. Estavam em casa, Bianca mexendo em sua carteira à procura de um recibo qualquer. Foi quando a identidade dele caiu no chão, deslizando até parar aos pés dela. Ela a pegou antes que ele pudesse. E naquele instante, os olhos dela leram: Fernando Martins Venturini.

Ela sorriu, comentou qualquer coisa banal, devolveu o documento. Ele, na época, não deu importância. Mas agora… agora cada detalhe daquela cena parecia ganhar outro peso. Ela poderia, sim, ter feito uma pesquisa. Poderia ter descoberto quem ele era, o tamanho de sua fortuna, o sobrenome que sempre se esforçou em esconder.

Aquela possibilidade lhe corroía por dentro como ácido.

— Droga… — murmurou, socando a mesa com força.

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