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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 249

O carro deslizava pela estrada sob a luz forte do dia. O céu limpo, de um azul cristalino, contrastava cruelmente com o peso sufocante dentro do veículo. Para Bianca, parecia que o mundo lá fora seguia leve e indiferente, enquanto dentro do carro o ar estava denso, carregado de uma tempestade que ameaçava desabar a qualquer segundo.

Fernando dirigia em silêncio, os dedos rígidos no volante, o maxilar travado como se cada músculo do seu corpo estivesse em estado de alerta. Não desviava os olhos da estrada, mas Bianca podia sentir o turbilhão que girava por trás daqueles olhos azuis.

Ela apertava as mãos no colo, tentando controlar o tremor que insistia em denunciá-la. Abriu a boca duas, três vezes, mas fechou de novo, engolindo a urgência de perguntar o que diabos estava acontecendo. A cada quilômetro percorrido, ficava claro que qualquer palavra dela seria como uma fagulha jogada em um barril de pólvora.

O silêncio entre eles era quase palpável, um muro erguido pela fúria dele e pela angústia dela. Bianca mordeu o lábio, os olhos marejados de ansiedade. Tudo nela gritava por respostas, mas Fernando permanecia duro, impenetrável, como se estivesse trancado dentro de si.

Quando finalmente entraram pelo portão da mansão, Bianca soltou um suspiro trêmulo, como se tivesse esperado o caminho inteiro para poder falar.

— Eu vou aproveitar para ver a Valentina. — disse baixo, tentando quebrar o clima, agarrando-se à filha como um porto seguro.

Mas antes que pudesse dar um passo, a mão de Fernando a segurou com firmeza pelo braço. O toque não foi violento, mas a força foi inegável. Os olhos dele, duros como gelo, a obrigaram a encarar o abismo de dor e raiva que o consumia.

— Depois você vê a Valentina. — respondeu com a voz grave, quase áspera.

O coração dela disparou.

— Fernando… — tentou, a voz vacilante.

Ele não permitiu réplica. Sem soltar o braço dela, a conduziu pelo hall, subindo os degraus com passos firmes, determinados, como quem marchava em direção a um destino inevitável. Os saltos dela ecoavam pelo mármore, acompanhando o peso dos passos dele, até que entraram no quarto. A porta se fechou com um estrondo, selando-os dentro daquele espaço carregado de tensão.

Bianca puxou o braço, erguendo o queixo, os olhos faiscando entre o medo e a indignação.

— Agora você pode me dizer o que está acontecendo r? — sua voz tremia, mas havia firmeza.

— Porque essa tensão está me sufocando.

Fernando se voltou lentamente, os olhos azuis ardendo em dor e fúria.

— Rodrigo esteve no estaleiro. — disse, sem rodeios.

Bianca piscou, confusa.

— Rodrigo? O que ele queria com você ?

Fernando avançou um passo, a voz grave e cortante.

— Ele disse que vocês eram amantes. — cuspiu as palavras como veneno. — Disse que você me enganou todos esses anos. Que Valentina…

— a voz dele falhou, o nó na garganta quase sufocando-o

— … que Valentina é filha dele.

O mundo pareceu girar ao redor de Bianca. Por um instante, ela não conseguiu respirar. O coração martelava no peito, os olhos ardiam, e tudo o que conseguiu pronunciar foi um sussurro incrédulo:

— O quê?

Fernando não desviou o olhar.

— Você ouviu muito bem. Ele disse isso olhando nos meus olhos. Disse com todas as letras, que me fez de idiota, que eu criei a filha dele esse tempo todo.

As lágrimas marejaram nos olhos dela.

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