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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 250

Ele desviou o olhar por um instante, como se não suportasse ver o abismo de dor nos olhos dela, mas logo voltou a encará-la, firme, obstinado.

— Se você realmente não tem nada a temer porque não faz o teste de DNA? Aí tudo será esclarecido.— insistiu, a voz grave, quase suplicante, mas ainda assim cruel.

Bianca soltou um riso trêmulo, um riso amargo, entrecortado de lágrimas.

— Porque eu não vou me rebaixar a esse ponto! Porque eu não vou submeter a minha filha a esse exame ,só para te provar algo que você devia ter a certeza , que ela é a sua filha ! Ela é a nossa filha, Fernando! Nossa! — gritou, a voz carregada de dor.

Ele estreitou os olhos, como se cada palavra dela o rasgasse por dentro, mas incapaz de recuar.

— Como vou ter essa certeza se você se nega a realizar o teste de DNA?— começou, hesitante, mas logo completou, duro

— Isso só confirma que Rodrigo não mentiu e ele é mesmo o pai da Valentina e você me fez de idiota todo esse tempo ...Cada vez que saia de casa com a desculpa de fazer compras ,você ia trepar com aquele imbecil .

O tapa veio rápido, estalando forte contra o rosto dele. Fernando fechou os olhos no impacto, sentindo o ardor espalhar-se pela pele.

— Como você ousa? — gritou Bianca, a voz embargada.

— Como você ousa me acusar de algo rão sujo?

As lágrimas agora caíam em rios pelo rosto dela, mas sua expressão era de fúria e orgulho ferido.

— O nosso casamento acabou, Fernando. — disse, a voz firme, embora quebrada pelo choro.

— Eu suportei muito, mas essa acusação é cruel demais. Vou embora com a minha filha, e quero você bem longe de nós duas.

Fernando abriu os olhos, respirando fundo. A marca do tapa ardia, mas a dor maior era no coração. Ainda assim, manteve-se firme.

—Em vista das circunstâncias é o melhor a se fazer e dessa vês eu não vou te impedir.

Bianca arregalou os olhos, mais devastada ainda.

— Você… você sequer se opõe que eu leve a nossa filha… porque acredita que ela não é sua..Quando você se der conta do que está fazendo vai ser tarde demais e eu nunca vou te perdoar por isso.

Ele suspirou fundo, desviando por um instante o olhar.

— Se quiser, pode ficar na mansão. Está pronta, eu ia te fazer uma surpresa. Você é minha esposa, tem direitos. E não ficará desamparada ,eu vou te pagar uma pensão para que você e a Valentina viva com o conforto que estão acostumadas.

Bianca soltou uma gargalhada amarga, a dor transbordando em cada sílaba.

— Uma pensão? Pois pegue a sua mansão, a sua pensão, e enfie onde quiser! Eu não quero nada de você!

— Não é por você. — rebateu ele, firme.

— É por Valentina. Porque, mesmo que não tenha meu sangue, eu a amo como minha filha.

— Nem mansão, nem pensão, nem favores. Não preciso da sua caridade.

As palavras voaram pelo ar, afiadas, alcançando-o no exato momento em que ele parava diante da porta, como se estivesse à espera daquela resposta. Fernando fechou os olhos por um instante, inspirou fundo e voltou a entrar, a mão ainda firme na maçaneta.

Os olhos azuis encontraram os dela, vermelhos de choro, mas ainda faiscando em orgulho e indignação. Ele a observou em silêncio por alguns segundos, como se quisesse gravar cada detalhe daquela mulher que amava e agora odiava na mesma medida. Quando falou, sua voz saiu grave, pausada, firme.

— Você quem sabe, Bianca. — murmurou. — Só não quero que você passe necessidade. Muito menos a Valentina.

Bianca deu uma risada amarga, sacudindo a cabeça.

— Necessidade? Você acha que eu e minha filha precisamos da sua caridade ? — a voz dela tremeu, mas havia veneno nas palavras.

— Eu trabalho. Eu sou capaz de sustentar a mim mesma e a minha filha. Não preciso da sua piedade.

cada palavra, sua indignação crescia, como se tivesse finalmente encontrado combustível para extravasar toda a dor que ele plantara dentro dela.

Fernando avançou alguns passos, mas se deteve antes de tocá-la. Seu rosto estava rígido, porém nos olhos havia um traço de vulnerabilidade.

— Não é piedade, Bianca. — disse, baixo, mas firme.

— É responsabilidade. Eu sempre cuidei de você. Sempre cuidei dela e como eu disse mesmo que não tenha meu sangue ,Valentina é minha filha de coração , eu que a vi nascer , cuidei dela todo esse tempo e o fato dela não ter meu sangue não muda o meu amor por ela.

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