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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 251

Bianca respirava com dificuldade, o peito subindo e descendo rápido, como se o coração estivesse prestes a explodir. As lágrimas embaçavam sua visão, mas sua voz saiu cortante, cada palavra encharcada de dor e revolta.

— Então pega esse teu amor e dá para quem acredita em você, Fernando! — cuspiu, com a voz embargada, mas firme.

— Porque, se você realmente amasse a Valentina, nunca, jamais, teria a coragem de duvidar que ela é sua filha. O fato de você precisar de um maldito exame já prova que não a ama de verdade.

Fernando cerrou os punhos, os músculos do maxilar se contraindo com força.

— Não diga isso, Bianca. — retrucou, a voz grave, carregada de frustração.

— Tudo isso poderia ser esclarecido se você simplesmente fizesse o teste de DNA. Só isso! Um exame, e essa dúvida que me corrói desapareceria para sempre.

Bianca deu um passo à frente, os olhos faiscando em fúria.

— Nunca! — gritou, sua voz ecoando pelo quarto.

— Nunca vou submeter a minha filha a isso! Ou você acredita na minha palavra ou some da minha frente, Fernando e me deixa fazer minhas malas em paz.

O silêncio caiu pesado, denso, sufocante. Por um instante, apenas os soluços contidos de Bianca preenchiam o espaço. Fernando a encarou, os olhos azuis ardendo, como se estivesse à beira de um precipício. Então, num movimento brusco, virou-se.

— Pois bem… — murmurou, quase entre dentes, o tom carregado de amargura.

Deu as costas e atravessou o quarto, cada passo pesado, como se cada um fosse um golpe no próprio coração. Ao alcançar a porta, a abriu com violência. O estrondo seco, quando ela se fechou atrás dele, ecoou como um trovão, fazendo Bianca estremecer e despencar em lágrimas, sozinha no quarto que parecia agora um cárcere vazio.

Bianca ficou alguns segundos imóvel depois que a porta se fechou com violência. O eco daquele estrondo parecia ter ficado preso dentro dela, reverberando como um trovão interminável. Seus joelhos tremeram e, quando finalmente cederam, ela caiu sentada na beira da cama, levando as mãos ao rosto.

O choro veio como uma avalanche. Não era apenas tristeza, era uma dor dilacerante, cortante, que rasgava cada pedaço de sua alma. Como Fernando podia? Como ele teve coragem de duvidar dela? De acreditar em cada veneno que Rodrigo havia destilado?

As palavras dele ainda martelavam em sua mente como punhais: “Isso só confirma que Rodrigo não mentiu… que Valentina é filha dele…”.

Bianca engoliu em seco, o peito subindo e descendo num ritmo desesperado. Sentia-se traída, não por um homem qualquer, mas pelo homem que jurara amá-la, protegê-la, confiar nela. O mesmo homem que esteve ao seu lado nas horas boas e boas ruins , que a conquistou com seu amor e carinho ,que a enxergou como pessoa e não apenas como só um corpo , como a maioria dos homens.

— Como você pode, Fernando? — sussurrou para si mesma, a voz embargada, o coração em pedaços.

— Como pode acreditar nele e não em mim?

Os soluços vieram mais fortes, mas junto deles, um impulso quase febril de agir. Bianca se levantou, cambaleando, e abriu o guarda-roupa com brutalidade. Puxou uma mala grande e a jogou sobre a cama. Suas mãos tremiam enquanto começava a colocar roupas às pressas, dobrando mal, enfiando às pressas como se cada peça fosse uma prova de que ela não tinha mais volta.

Cada vestido que dobrava, cada sapato que colocava, era uma lembrança. Um jantar especial. Uma viagem que fizeram juntos. Uma noite de reconciliação após uma briga qualquer. E agora tudo isso parecia reduzido a pó.

Bianca limpava as lágrimas com o dorso da mão, mas novos rios surgiam, incessantes. O coração apertava cada vez que lembrava do olhar dele — duro, frio, desconfiado. Aquele olhar a matava mais do que as palavras cruéis.

“Se fosse mesmo minha filha, você faria o teste de DNA.”

Ela quase caiu de joelhos só de recordar. Como ele podia dizer isso? Como podia olhar para Valentina, que tinha os mesmos olhos azuis lindos como os dele e duvidar que ela é sua filha ?

Indo embora 1

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