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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 253

Fernando entrou na mansão ao cair da tarde. O sol ainda iluminava os vitrais do hall principal, espalhando tons dourados pelo mármore frio. Mas, para ele, a casa parecia mergulhada em sombras. O silêncio o atingiu primeiro — um silêncio estranho, pesado, sufocante. Naquele horário estava acostumado a ouvir a voz de Bianca dando instruções à babá, os passinhos apressados de Valentina correndo pelos corredores, o som das risadas infantis ecoando pelos cantos.

Naquele instante, porém, só havia vazio.

Deixou a pasta cair sobre a mesa lateral e caminhou com passos firmes, mas o coração acelerado. Não queria admitir para si mesmo, mas temia que Dona Célia tivesse razão. Temia que Bianca tivesse realmente partido.

— Bianca? — chamou, ele, na esperança que ela ainda estivesse ali ,que tivesse mudado de ideia. a voz ressoando pela escadaria imensa. Nenhuma resposta.

Subiu os degraus de dois em dois, o peito pesado. Ao chegar ao corredor dos quartos, abriu a porta do quarto da filha. O impacto foi imediato: a cama estava arrumada, sem sinais de que alguém tivesse dormido ali. As prateleiras, antes cheias de brinquedos e bonecas, estavam quase vazias.

Só um objeto permanecia no chão, perto do tapete cor-de-rosa: um ursinho de pelúcia, gasto, o preferido de Valentina. Fernando se abaixou devagar, pegando o brinquedo nas mãos grandes. Apertou-o contra o peito com força, fechando os olhos. O cheiro da filha ainda estava ali, doce, inocente. Um nó subiu à sua garganta, mas ele engoliu em seco, recusando-se a deixar que as lágrimas viessem.

A raiva tomou o lugar da dor.

A dúvida agora o corroendo .E se Valentina fosse mesmo sua filha ? se ele estivesse se deixando levar pelo ciúme do passado de Bianca e renegando a própria filha por isso?

Desceu as escadas determinado, o ursinho ainda nas mãos. Encontrou a mãe no salão, aguardando-o. Célia tinha o olhar marejado, mas firme. Assim que o viu, foi direto ao ponto:

— Fernando… precisamos conversar.

Ele respirou fundo, caminhou até o bar na sala. Colocou o brinquedo sobre o balcão de madeira, como se fosse uma acusação silenciosa. Pegou uma garrafa de uísque, serviu-se de uma dose generosa e virou de uma vez, sentindo o líquido arder na garganta. Só então respondeu:

— Se for sobre a partida de Bianca ,a senhora precisa saber que foi melhor mesmo ela partir ,porque ela não passa de uma ordinária.

Célia arregalou os olhos, chocada.

— O que você está dizendo?

Fernando riu sem humor, enchendo o copo novamente.

— Estou dizendo a verdade. Ela me traia desde que começamos a namorar .Um tal Rodrigo, esse miserável … — cuspiu o nome como

veneno

—, é o verdadeiro pai da Valentina.

A sala mergulhou em um silêncio pesado. O coração de Célia disparou.

— Isso é um absurdo! — a voz dela tremeu, mas estava carregada de indignação.

— Quem lhe disse uma barbaridade dessas?

Fernando apoiou as mãos na bancada, os músculos do braço tensionados, os olhos faiscando ódio.

— O próprio Rodrigo. Ele veio até mim, cara a cara. Disse que a filha é dele.

Célia levou a mão à boca, incrédula.

O peso da Ausência 1

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