— Não — respondeu ele, se aproximando um pouco mais.
— Você me fez um favor ,revelando nossa relação e além do mais eu sou um homem livre e você também se estamos transando isso só diz respeito a nós.
— E tem mais — ele acrescentou, dando um passo atrás, mas sem quebrar o contato visual. — Tenho um convite para você.
— Um convite? — Laura perguntou, curiosa.
Heitor caminhou até a mesa e pegou seu celular, mostrando a mensagem recém-chegada.
— Fui convidado pelo meu pai para jantar na nova casa dele. Ele realmente parece querer fazer as pazes comigo. E eu gostaria que você me acompanhasse.
Laura piscou, surpresa e um pouco apreensiva.
— Você quer que eu vá ao jantar com seu pai? — perguntou, tentando esconder a dúvida.
Ele assentiu, sério.
— Sim. Não faz sentido continuar brigando com ele. Na verdade, ele foi tão vítima da sedução da Patrícia quanto eu. Se tem uma coisa que ela sabia fazer... é enlouquecer um homem na cama.
O ar entre eles ficou pesado com a declaração inesperada, e Laura sentiu uma pontada aguda de ciúmes atravessar seu peito.
Ela desviou o olhar, mordendo o lábio inferior, enquanto um frio subia pela espinha.
— Eu aceito — disse ela finalmente.
Ele sorriu, dessa vez um sorriso verdadeiro, cálido.
— Então está combinado.
Um silêncio gostoso se instalou. Pela primeira vez desde que se conheceram, Heitor parecia relaxado. Havia algo vulnerável nele, como se abaixasse a guarda por alguns minutos. Mas ele não era homem de permanecer assim por muito tempo.
Se aproximou mais uma vez, com aquela presença dominadora que fazia Laura esquecer onde estava. Tocou suavemente o braço dela, os dedos quentes contra a pele nua.
— Mas preciso que você entenda uma coisa — disse, o tom mudando, voltando a ser firme.
— O fato de eu não me importar que saibam que estamos transando... e de te levar para jantar na casa do meu pai... não significa que estamos namorando, ou qualquer coisa do tipo .Não crie ilusões. Não sou esse tipo de homem. Não me prendo a ninguém, Laura.
Laura ergueu o queixo, desafiadora.
— Eu sei muito bem disso. E não sou uma garotinha para começar a fantasiar o que quer que seja.
Ele arqueou uma sobrancelha, satisfeito com a resposta.
Ele arqueou uma sobrancelha, satisfeito com a resposta.
— Melhor assim.
Fez uma pausa, e um sorriso lento, quase predatório, surgiu em seus lábios.
— Porque eu passei o dia todo querendo repetir o que fizemos ontem à noite. Fiquei de pau duro só de lembrar você se tocando enquanto eu assistia. Gozei vendo você na tela, Laura.
Heitor soltou um gemido baixo e inclinou-se, sussurrando:
— Boa menina... Agora, prove.
— Eu não sou muito boa nisso... — disse ela, hesitante.
Ele sorriu, o olhar escurecendo de desejo.
— Faz de conta que é seu sorvete favorito. Chupe com vontade.
Ela obedeceu. Começou com a ponta da língua, traçando um caminho provocante. Depois, envolveu-o com os lábios, ainda cautelosa. Mas os gemidos graves de Heitor a encorajaram. Ela se entregou à sensação, ao prazer de dar prazer.
Ele segurou seus cabelos, guiando os movimentos. Os olhos dele não desgrudavam dos dela.
— Olhe pra mim... Isso. Porra, que delícia.
Laura se sentia poderosa. Pela primeira vez, não havia vergonha, nem dúvida. Só desejo.
Quando ele achou que ia perder o controle, puxou-a para cima, suas mãos grandes envolvendo sua cintura.
— Agora sente — ordenou, a voz rouca. — Mas de costas. Quero ver essa bunda linda enquanto me cavalga gostoso ,Laura.
Ela obedeceu. Subiu em seu colo, virada de costas, guiando-se até encaixá-lo dentro de si. Gemeu baixo, sentindo-se completamente preenchida. Começou a se mover, lenta no início, depois acelerando, impulsionada pelos gemidos dele e pelas mãos firmes que a seguravam pelos quadris.
— Isso... cavalga em mim Isso... mais rápido, Laura.

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