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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 280

As palavras da sogra entraram fundo no coração de Bianca, mexendo com emoções que ela tentava sufocar. Queria acreditar que ainda havia uma chance, mas a razão gritava o contrário.

Do lado de fora, as gargalhadas de Valentina ecoavam pelo jardim. Bianca olhou pela janela e viu a filha correndo pelo playground, os cabelos ao vento, enquanto Lúcio a seguia com o mesmo entusiasmo de uma criança. A cena era tão pura que arrancou lágrimas de seus olhos.

Célia, percebendo, passou o braço pelos ombros dela num gesto maternal.

— Vai dar tudo certo, minha querida. Vocês ainda vão ser muito felizes juntos.

As palavras da sogra ainda ecoavam na mente de Bianca. “Vocês ainda vão ser muito felizes juntos”. Mas, ao contrário de Célia, Bianca não tinha esperanças. Não conseguia enxergar futuro algum ao lado de Fernando. O homem em quem ela um dia acreditou havia se transformado em alguém que, por vezes, lhe lembrava demais do namorado abusivo que tivera na juventude. Aquele relacionamento deixara cicatrizes invisíveis, marcas que a faziam estar sempre na defensiva, pronta a não permitir que ninguém tivesse poder sobre ela.

Exceto na cama.

Ali, sim, ela se permitia. Não porque fosse fraca, mas porque sabia distinguir prazer de abuso. No sexo, entregava-se e também dominava, numa dança intensa onde ambos perdiam o controle. Era diferente — era liberdade, não prisão.

Quando voltou da casa dos sogros, já era noite. Sentiu o corpo cansado, mas a alma aquecida: Célia e Lúcio haviam lhe dado um dia de paz, tratando-a como filha. Esse afeto genuíno a confortava. E, para coroar a noite, recebeu uma ligação de Laura.

— Amiga, preciso te contar uma coisa maravilhosa! — a voz da amiga soava em puro êxtase.

— Estou grávida… de gêmeos!

Bianca sorriu, emocionada. Podia imaginar Heitor vibrando com a notícia.

— Até que enfim vou ter a família grande que sempre sonhei — completou Laura, feliz.

Bianca conteve a vontade de desabar, de contar sobre seus próprios tormentos. Em vez disso, mentiu quando ela perguntou se estava tudo bem com ela ,Fernando e Valentina .

— Está tudo ótimo comigo também. Não se preocupe.

Elas conversaram por um tempo e depois a ligação foi desligada , ela com o coração apertado, mas feliz pela amiga. Ao pegar o celular novamente, notou várias mensagens na caixa postal. Todas de Walter. Suspirou, exausta. Não estava com disposição para conversar com ele, porque às vezes ele era muito pedante . Ainda assim, ligou de volta, curta e direta:

— No trabalho a gente conversa, eu estou muito estafada ,quero ficar sozinha e relaxar um pouco .

E encerrou a chamada antes que ele pudesse prolongar a conversa.

Tomou um banho relaxante, deixando a água morna deslizar por sua pele, como se pudesse lavar os pensamentos conturbados. Depois vestiu uma camisola de seda marfim, curta, de alças finas, que deixava suas coxas grossas e torneadas expostas. O tecido macio acariciava sua pele como um convite ao toque. Já ia se deitar quando a campainha soou.

Ao olhar pelo olho mágico, viu Fernando. O coração disparou. Só então se lembrou de que ele prometera passar para conversarem. E o medo se apoderou dela — não medo dele, mas do que sabia que sempre acontecia quando ficavam sozinhos: as conversas se transformavam em discussões, que terminavam em sexo, e depois tudo recomeçava, numa espiral de prazer e dor.

Abriu a porta devagar.

— Boa noite — disse ele, a voz grave e envolvente, os olhos azuis passeando pelo corpo dela com admiração e desejo inconfundíveis.

— Eu estava tão cansada que até esqueci que você viria… já ia me recolher.

— Não vim para brigar, Bianca. Eu realmente quero conversar, tenho algumas suspeitas que quero compartilhar com você.

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