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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 281

A confissão o deixou vulnerável, e isso mexeu fundo com Bianca. Ela tentou disfarçar a emoção, mas o peito subia e descia em ritmo acelerado.

— Falando assim… até parece que me ama tanto quanto diz. Mas nós dois sabemos que o que sente é desejo, posse. Quer controlar a minha vida e até com quem eu me relaciono.

Fernando se inclinou mais perto, o calor do corpo dele invadindo o espaço dela. Os olhos queimavam em intensidade.

— É claro que eu te amo, Bianca. — disse baixo, firme.

— Eu não teria me casado com você apenas por te querer. Para ter você na minha cama não precisava de uma aliança no seu dedo… nós já transávamos muito antes disso.

Ela arqueou as sobrancelhas, o coração descompassado.

— Então está dizendo que eu fui fácil pra você?

— Não. — ele segurou o rosto dela com delicadeza, polegar roçando de leve seus lábios.

— Estou dizendo que, se fosse só desejo, eu teria continuado a transar com você sem nunca te fazer minha mulher. Mas você… você foi a única que eu quis mais do que sexo.

Bianca estremeceu. O jeito que ele a olhava a despia mais do que as mãos dele jamais fizeram. Sentiu o corpo reagir, um calor percorrendo-lhe a pele, como se a qualquer momento fosse ceder.

Engolindo em seco, desviou o olhar para disfarçar o turbilhão de emoções. Resolveu mudar de assunto, temendo que, se continuasse, não resistiria à tentação de se entregar novamente.

Como para mudar o clima e o rumo daquela conversa ela resolveu mudar de assunto.

— Quer beber alguma coisa? — perguntou, a voz suave, mas tensa.

— Não tenho seu uísque preferido… é muito caro para o meu orçamento.

Fernando ergueu uma sobrancelha e deu um meio sorriso.

— Eu não bebo só uísque. Se tiver uma cerveja, já está ótimo. Preciso relaxar um pouco.

— Cerveja eu tenho, sim. Vou pegar.

Levantou-se e seguiu até a cozinha. O silêncio da casa pesava, quebrado apenas pelo som da geladeira ao ser aberta. Pegou duas garrafas geladas e, ao fechar a porta, deu de cara com ele. Uma muralha de músculos a poucos centímetros, bloqueando sua saída.

— Nossa! — levou a mão ao peito, arfando.

— Você me assustou.

Estendeu uma das garrafas para ele, mas Fernando não a pegou de imediato. Seus olhos percorriam o corpo dela lentamente, descendo até a camisola curta que moldava suas curvas. Por fim, tomou a cerveja da mão dela e murmurou, rouco:

— Sabe como eu gostaria de provar essa cerveja? Derramando cada gota no seu corpo… e lambendo tudo depois.

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