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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 289

Bianca sentiu a fúria borbulhar dentro dela, mas também a necessidade de manter a calma. Ela respirou fundo e respondeu com firmeza:

— Eu vou levar minha filha comigo, Fernando. E você não é louco de tentar me impedir.

Sem esperar mais, ela se dirigiu ao quarto de Valentina, o coração acelerado, sentindo cada batida como um tambor de guerra. Fernando a seguiu, o olhar determinado, cada passo calculado, a tensão aumentando como uma corda prestes a arrebentar. Paola permaneceu na sala, assistindo com um sorriso sarcástico, absorvendo a cena como se fosse um espetáculo privado. Célia, preocupada, foi atrás deles, tentando interceder, manter a calma, acalmar os ânimos antes que a situação se tornasse irreversível.

Ao chegar à porta do quarto de Valentina, Bianca estendeu a mão para abri-la, mas Fernando a impediu. O choque foi imediato, o corpo de Bianca pressionado pelo braço firme dele.

— Se quiser vê-la, tudo bem… — disse Fernando, a voz carregada de autoridade.

— Mas nada de tirá-la daqui.

Bianca sentiu a raiva explodir dentro dela. Era impossível aceitar aquele tipo de imposição, ainda mais quando ela sabia que estava agindo com razão e amor por sua filha.

— Fernando! — gritou, os olhos faiscando.

— Ela é minha filha! Eu vou levá-la comigo! Sei que está com raivade mim , mas não use a minha filha para me punir , principalmente por algo que não fiz.

O silêncio que se seguiu parecia sufocar o ambiente. Fernando a encarava com olhos duros, cada respiração pesada, cada músculo tenso, mas havia também um traço de respeito em seu olhar, um reconhecimento silencioso de que Bianca não desistiria.

— Tente. — disse ele, a voz baixa, desafiadora.

Bianca sentiu uma onda de determinação crescer dentro dela. Respirou fundo, segurou firme o punho da porta e entrou no quarto, segurando Valentina nos braços. O choro da menina ao perceber a presença da mãe trouxe lágrimas aos olhos de Bianca, mas também um alívio intenso. Ela estava nos braços da mãe, segura, amada.

Fernando permaneceu na porta, o olhar intenso, como se medisse cada movimento dela. Cada gesto de Bianca, cada passo, era uma declaração de força e coragem. Paola ainda estava na sala, observando, o sorriso provocador jamais abandonando os lábios. Célia entrou no quarto logo em seguida, tentando transmitir calma, segurando a mão de Fernando por um instante, lembrando-o da importância de não ceder ao impulso, de pensar antes de agir.

Bianca, sentindo o peso de cada olhar, cada respiração, cada pensamento não dito, apertou Valentina contra o peito e disse com firmeza:

— Fernando, ela vai comigo. Nada do que você disser ou fizer vai mudar isso. Ela é minha filha, e eu não vou permitir que ninguém, nem mesmo você, me impeça de fazer isso.

O silêncio voltou a dominar o quarto. Cada coração batia com força, a tensão era quase palpável, como se o ar estivesse carregado de eletricidade. Fernando finalmente respirou fundo, os olhos suavizando apenas um pouco, mas a decisão dele estava clara: ele sabia que a batalha não era apenas física, mas emocional, e cada palavra, cada gesto, cada olhar, era um desafio silencioso entre eles.

Bianca respirava com dificuldade, o peito arfando pelo embate que acabara de travar com Fernando no quarto da filha. Valentina dormia, alheia à tempestade que se formava em torno dela, e por um instante Bianca agradeceu em silêncio que, apesar das vozes alteradas, a menina não tivesse acordado.

Mas Fernando não recuava. Estava ali, firme, como uma muralha, e quando pediu que ela deixasse a filha na cama, a voz dele saiu firme, carregada de um tom que não admitia contestação.

— Deixe a menina descansar. — disse ele, segurando o olhar dela.

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