Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 34

Heitor se aproximou, os passos suaves como um predador. Parou atrás dela, as mãos firmes em seus ombros. Ele se inclinou, o hálito quente tocando sua nuca.

— Aqui, você vai aprender que entregar o controle pode ser o maior prazer que existe — sussurrou.

Ela estremeceu quando ele tirou sua máscara .

Ele passou uma venda de cetim sobre os olhos dela. Com a visão bloqueada, todos os sentidos de Laura pareciam ampliados. O som de correntes tilintando. O cheiro do couro. O calor da respiração dele. O toque dos dedos em sua pele nua.

— Levante os braços — disse ele.

Ela obedeceu.

As algemas de couro prenderam seus pulsos com um clique suave. Um arrepio percorreu sua espinha.

Um silêncio tenso pairou por segundos.

E então… o primeiro toque.

Uma pluma macia percorreu seu colo, seus braços, sua barriga. Laura arfou. O contraste entre o medo do desconhecido e a excitação arrebatadora a deixava à beira do colapso emocional.

O segundo toque foi diferente.

Uma palma quente. Um tapa firme, porém calculado, em sua coxa exposta. Ela ofegou. E não foi de dor.

— Está com medo? — ele murmurou, passando a boca perto de sua orelha.

— Sim… — ela sussurrou, tremendo.

— E excitada?

Ela hesitou… mas disse:

— Muito.

Ele sorriu. E continuou. O jogo de opostos — toque , o choque quente. Controle e entrega. Gemidos abafados e suspiros perigosos de prazer vinham de outras salas, como trilha sonora viva do que estava prestes a acontecer.

Laura não sabia onde tudo aquilo a levaria. Mas sabia que, a cada novo toque… queria mais.

Heitor a observava ali, entregue, com os pulsos presos, vendada e vulnerável — e nunca tinha visto algo tão belo. O corpo de Laura tremia de expectativa, cada suspiro dela alimentando o fogo que rugia dentro dele como uma tempestade prestes a explodir.

Ele se aproximou devagar, os olhos fixos em cada detalhe: a curva do pescoço exposto, os lábios entreabertos, a forma como ela arqueava o corpo mesmo sem enxergá-lo, como se sentisse sua presença no ar.

Uma lembrança o atravessou como um raio quente.

Quantas vezes havia estado ali naquele mesmo quarto? Quantas mulheres o haviam chamado de "Senhor", sussurrado que queriam obedecer? Mas, mesmo nos momentos mais intensos, quando o prazer rasgava a realidade… era nela que ele pensava. Sempre nela. Sempre Laura.

Fechava os olhos e imaginava a boca dela, a voz tímida, o olhar desafiador que escondia um coração vulnerável. Por anos, ela foi a única que nunca tocou — a única que ele desejava com verdadeira loucura.

E agora ela estava ali. Real. Presa. Sua.

Ele encostou os lábios em seu ombro nu, mordendo com suavidade. Laura soltou um ar sôfrego, os joelhos tremendo sob o peso do próprio desejo. O cheiro da pele dela, misturado ao perfume suave e ao calor crescente, era mais embriagante que qualquer vinho.

Dor e prazer 1

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