Laura despertou lentamente, a luz suave da manhã filtrando-se pelas pesadas cortinas de veludo. Seu corpo parecia pesado, como se o sono tivesse tomado conta dela sem resistência. Abriu os olhos devagar, num instante de confusão e estranhamento que rapidamente se transformou em surpresa. Estava deitada numa cama enorme, cercada por lençóis de seda e almofadas macias, em um quarto decorado com requinte, um luxo que jamais imaginara conhecer.
Seu corpo nu estava coberto apenas por um lençol leve que se enrolava em suas curvas ainda delicadas pelo sono. A pele sentia o frescor do ar condicionado, fazendo com que ela se encolhesse levemente, um frio súbito misturado com a vulnerabilidade de estar ali, completamente despida, num lugar que não conhecia.
Ela sentiu o coração acelerar. Onde estava? Como tinha chegado ali? A lembrança da noite anterior voltou em flashes: o clube, as sensações, as ordens, o prazer avassalador. E agora, ali, nua, no quarto de um estranho — ou não tão estranho assim, já que Heitor estava no comando daquela noite. Um misto de medo e excitação a dominava.
De repente, um som quebrou o silêncio: o chuveiro ligado, a água caindo com força. Laura ergueu-se com cuidado, enrolando o lençol em torno do corpo, tentando cobrir-se ao máximo enquanto caminhava pelo corredor que levava ao banheiro. Sua respiração ficou um pouco mais acelerada ao ouvir os sons familiares da água correndo.
Ela espiou pela porta entreaberta e viu Heitor de costas, os músculos definidos e molhados brilhando sob a luz branca do banheiro. Cada movimento seu era firme, seguro, confiante — o homem que dominava não só o clube, mas agora sua mente e corpo também.
O olhar de Laura ficou fixo naquele corpo perfeito, o peito largo subindo e descendo ritmado pela respiração forte. Um calor inesperado começou a crescer dentro dela, as lembranças da noite passada se misturando com o desejo que lhe enchia as veias. O rosto dela ficou vermelho, o coração disparou de novo, mas desta vez por pura excitação.
Heitor, percebendo a presença dela, virou-se com um sorriso sedutor e perguntou com voz grave:
— Quer me fazer companhia?
Ela corou ainda mais, tentando desviar o olhar, sentindo-se um pouco tímida diante da ousadia dele.
— Não... — respondeu, a voz trêmula,
— Mas queria saber onde estão minhas roupas... E por que você não me levou para seu apartamento?
Ele saiu do banho, a toalha enrolada na cintura, a pele ainda úmida e o cabelo molhado que pingava algumas gotas pelo corpo musculoso. Aproximou-se dela com aquele sorriso dominador e explicou:
Ele saiu do banho, a toalha enrolada na cintura, a pele ainda úmida e o cabelo molhado que pingava algumas gotas pelo corpo musculoso. Aproximou-se dela com aquele sorriso dominador e explicou:
— Quis dormir ao seu lado. Não estava pronto para deixá-la partir depois da noite deliciosa que tivemos.
As palavras fizeram Laura sentir um formigamento gostoso na barriga. Ela baixou os olhos, sentindo o rosto queimando, envergonhada, mas também encantada por ouvir aquela confissão tão sincera.
Então, quase num sussurro, ela perguntou:
— Você tem uma escova de dentes?
O tom da voz denunciava sua timidez ,fora de hora , e o clima delicado entre os dois começou a mudar, ficando mais leve, quase brincalhão.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.