Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 37

Heitor então deslizou as mãos por sua cintura, subindo lentamente

até os seios fartos que ele tomou entre as palmas, massageando-os com delicadeza e desejo. Laura soltou um suspiro entrecortado, encostando-se nele, sentindo o calor, a firmeza, o controle.

Ele levou os lábios ao pescoço dela, mordiscando devagar, como se saboreasse cada reação.

— Ainda sinto o gosto da sua pele — confessou, com um sussurro que a fez arrepiar inteira.

— Ontem você foi minha em meu mundo . E não sei se estou pronto para devolver você ao mundo hoje.

Laura fechou os olhos, sentindo-se outra vez derreter. A tensão, o prazer contido, a ternura escondida por trás da dominação dele… tudo a confundia e ao mesmo tempo a atraía como um imã.

Laura recuou um passo, puxando o lençol contra o peito como se aquilo pudesse protegê-la não apenas da nudez, mas da intensidade de tudo o que sentia. O corpo ainda latejava com as lembranças da noite anterior, e os olhos de Heitor sobre ela pareciam reacender cada centímetro de desejo guardado sob a pele.

Mas ela sabia que se continuasse se permitindo, mais uma vez terminaria entregue àquele homem… e sua vida não podia — não devia — se resumir apenas a sexo, por mais intenso e prazeroso que fosse.

— Eu quero ir embora. — A voz dela soou firme, mesmo que o coração estivesse apertado. — Se você não puder me levar, eu pego um táxi.

Heitor franziu o cenho, confuso, cruzando os braços nus sobre o peito. Ainda nu, ele parecia uma estátua viva de força e desejo — mas era a frieza inesperada nas palavras dela que o atingia com mais força.

— Laura… o que está acontecendo? — perguntou, o tom mais calmo que irritado.

Ela respirou fundo. Não queria magoá-lo, mas também não podia continuar sem clareza.

— O que vivemos ontem foi… novo. Intenso. — Ela hesitou antes de continuar.

— E eu preciso de um tempo pra entender se é isso mesmo que eu quero. Não estou falando só do clube… mas de tudo. Da forma como você me toca, do jeito que me domina. Me fez sentir coisas incríveis… mas também me assustou. Me tirou do controle da minha própria cabeça.

Heitor a olhou por um momento longo, silencioso. Depois passou a mão pelos cabelos, se afastando para pegar um moletom jogado em uma poltrona próxima. Vesti-lo pareceu um ato simbólico: como se ele tentasse se vestir de contenção também.

— Eu entendo. — disse, com a voz mais baixa agora.

— Eu só quis te mostrar um lugar que eu gosto… que fazia parte da minha vida antes de você e que voltará da fazer quando o que há entre nós terminar . Mas você não precisa voltar lá se não quiser. Eu não vou te forçar a nada, Laura.

Ela o olhou, emocionada com a sinceridade nas palavras dele. Mas havia um medo sutil que ainda a corroía, uma insegurança que precisava ser dita.

— Mas você gosta daquilo. — disse com um fio de voz.

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