Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 40

Heitor franze a testa, um brilho possessivo invade seus olhos. Ele sente o controle escapando, mas não se entrega ao recuo.

___Não me provoque, Laura. Sabe muito bem que não será abuso — responde, a mão deslizando pela coxa dela, a pele quente sob seu toque. Ele a provoca, dominando-a, como se já estivesse a posse dela.

Laura sente um arrepio percorrer a espinha quando a mão dele toca sua intimidade, úmida pela antecipação. O corpo dela reage involuntariamente, confundindo ainda mais suas emoções. Uma mistura de repulsa, desejo e medo.

___Porra, você já está toda molhada e eu ainda nem te toquei como gostaria... — murmura ele, a voz carregada de desejo e frustração.

___Heitor, me solta! Você disse que queria sua secretária! — ela tenta se afastar, o coração batendo forte, a ansiedade crescendo.

Heitor sorri, o olhar ardente, a paixão tomando conta.

___E eu quero a minha linda secretária, gostosa, que me deixa louco de tesão. E é você, Laura — diz, virando-a de frente, prendendo seus pulsos com firmeza, e a beijando com intensidade e urgência.

Laura sente o beijo esmagando sua resistência, o corpo pedindo para ceder, mas a mente gritando para parar. Ela sussurra com voz trêmula:

___Heitor, por favor... para... eu não quero... eu...

O choque dessas palavras faz ele recuar. Por um momento, a fúria e o desejo são substituídos por confusão e uma ponta de dor. Ele respira fundo, tentando se recompor.

___Tudo bem — diz, a voz baixa, mais contida — Não vou te forçar a nada.

Heitor sente um peso no peito, a culpa e a frustração se misturam ao desejo não satisfeito. Ele não quer perdê-la, mas respeita seus limites, mesmo que isso lhe custe.

___Desde que você entrou na minha vida, eu só penso em sexo e maneiras de te ter Laura , estou deixando meus negócios de lado... — admite, um pouco vulnerável

— Então, Laura, faça seu trabalho. Não vou mais

importuná-la. Seja lá o que tivemos, acaba aqui.

Sem dizer mais nada, virou-se e saiu da sala, batendo a porta de vidro com força contida.

Laura permaneceu ali, sozinha, imóvel. O coração ainda disparado, os lábios trêmulos, os pulsos marcados levemente pela força com que ele os segurava. Tentou se recompor, ajeitou o vestido e passou os dedos pelos cabelos que agora caíam desfeitos pelos ombros. Mas nada na aparência dela parecia mais importante do que o caos dentro do peito.

Ela se odiava por sentir tudo aquilo.

Ele quase a tomou à força, e ainda assim... tudo em seu corpo gritava por ele.

Caminhou lentamente até a grande mesa de vidro, pousando as mãos sobre ela para se apoiar. Precisava respirar. Precisava pensar. Mas nada parecia funcionar quando se tratava de Heitor.

As palavras dele ecoavam em sua mente: "Desde que você entrou na minha vida eu só penso em sexo."

Pois ela também... desde o primeiro dia, desde aquele olhar cortante e a voz firme que a deixou sem chão, pensava nele o tempo todo. E não era apenas por sexo. Era por tudo. Por sua presença, seu cheiro, seu jeito de comandar, o modo como a olhava... Mesmo quando ele a fazia tremer de raiva, ainda assim, bastava um toque para o corpo dela se render. Isso estava a deixando louca.

Minutos depois, a porta se abriu novamente. Heitor voltou.

Diferente.

Os cabelos arrumados, a camisa social alinhada, o rosto impassível. O homem que retornava era o executivo frio que ela conheceu no primeiro dia. Nada nos seus olhos demonstrava o que havia acontecido minutos antes.

Laura, ainda próxima à janela, virou-se devagar para ele. A respiração mais calma, mas o coração ainda em ruínas.

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