Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 47

— Eu não estou sozinho, estou muito bem acompanhado ,Patrícia.

Ela estreitou os olhos, ciumenta, venenosa.

— Está falando da secretarinha vulgar? A que você anda comendo? Isso é só sexo, Heitor. E você sabe disso.

Heitor riu com escárnio, afastando-se.

— Sim. É só isso mesmo. Sexo. Uma distração. — disse Heitor com a voz firme, mas carregada de algo mais sombrio.

Ele deu um passo para o lado, desviando o olhar, como se revivesse uma dor antiga.

— Porque você me ensinou... que não vale a pena amar.

— Que quando você ama, se entrega... e pode ser destruído pela pessoa que mais confia. — completou ele, com um sorriso amargo nos lábios.

Fez uma pausa, os olhos fixos em um ponto qualquer da sala, como se as lembranças queimassem por dentro.

— Mas mesmo que seja só sexo...

— Mesmo que seja um caso com prazo de validade, algo que eu vá deixar para trás em breve...

Voltou a encará-la, o olhar duro, gelado.

— O que eu quero que entenda... é que de qualquer forma...

— Eu não estou sozinho.

Ele não percebeu o vulto no alto da escada.

Laura estava ali, descalça, com uma blusa de Heitor sobre a pele nua, o rosto pálido e os olhos arregalados.

O mundo dela, que já andava em equilíbrio frágil, ruiu em silêncio, porque, por mais que soubesse o que havia entre ela e Heitor, era muito difícil ouvir ele falar dela daquela forma, cheia de menosprezo, para aquela mulher.

As palavras dele ecoavam dentro de si como tiros:

"É só sexo."

"Uma distração."

"Temporária."

Ela engoliu em seco, sentindo o peito apertar de dor, os olhos marejarem.

Patrícia sorriu, satisfeita com o que ouviu.

— Você nunca vai amar ninguém, Heitor. Não porque eu arranquei isso de você, mas sim porque você me ama...

— e só não volta para mim porque sou a mulher do seu pai, e você nunca teria coragem de traí-lo.

Laura não quis ouvir mais nada. O peito ardendo, o orgulho esmagado, pelo modo que Heitor se referiu a ela.

Sem dizer uma palavra, virou as costas e caminhou firme de volta para o quarto.

Enquanto ela se vestia no quarto, tentando sufocar a indignação , na sala o clima esquentava — mas não da maneira que Patrícia esperava.

Heitor soltou uma risada seca, sarcástica, carregada de desprezo.

— Você continua a mesma, Patrícia. Sempre se achando irresistível. Mas deixa eu te contar um segredo: eu não te amo. E mais... se eu ainda sentisse algum tesão por você, talvez fosse só isso, puro desejo. Mas nem isso sobrou.

Patrícia arqueou uma sobrancelha, aproximando-se com aquele olhar provocante que um dia o desestabilizou.

— Duvido. Eu posso ver nos seus olhos que você ainda me quer, Heitor.

Sem esperar resposta, ela deslizou lentamente as alças do vestido pelos ombros. O tecido caiu aos seus pés, revelando uma lingerie preta rendada, provocante, escolhida a dedo para aquela "visita".

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.