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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 48

— O que é isso agora? Vamos brincar de "médico e o monstro"? Porque ontem você era doce, entregue... e hoje é amarga, cheia de acusações? Ah, e bom dia pra você também — rebateu ele, com ironia.

— Não estou com humor para piadas. Por que não falou logo para sua querida madrasta que eu sou apenas a vadia que você está comendo? Porque, afinal, foi fácil demais eu cair na sua cama, não é?

— Ah, então é isso. Você ouviu minha conversa com aquela vagabunda... E está irritada. Eu posso ter falado sobre nós de forma rude, Laura, mas nunca menti para você sobre o que temos . Você quis continuar. Não venha me acusar agora.

— Eu sei. Tem razão. Mas ver aquela mulher... ouvir aquelas palavras... me fez sentir um nada. Diante dela, eu sou só o que ela disse : A secretária vulgar, como ela mesma disse e ela a mulher que um dia você amou.

— Eu prefiro dizer : a mulher mais linda e gostosa com quem eu já transei. A única que me faz sentir prazer de verdade. Que me faz perder o controle.

— Então por que não deixamos isso como está, Laura? Sem rótulos, sem cobranças. Apenas prazer. E você sabe que não é só isso. Você tem a minha fidelidade enquanto estivermos juntos. E espero que seja recíproco.

— Claro que é — respondeu ela, mais suave, mas ainda magoada.

— Então, princesa... toma seu café enquanto eu me arrumo. Hoje tenho uma reunião muito importante. Vamos chegar juntos à empresa. E quer saber? Se confirmarem que temos algo, que se dane. Eu não devo satisfação da minha vida a ninguém. E você, pelo que sei, também não.

Ele caminhou até o closet, despindo a camiseta no caminho. Laura, sentada na beira da cama, tomou um gole de suco tentando disfarçar o olhar, mas falhou. Seus olhos estavam colados nele.

O corpo dele era perfeito. Forte, definido, grande… e seu jeito despreocupado de se mover apenas o deixava mais irresistível.

Ela pegou um morango da bandeja, mordeu lentamente e, por um segundo, pensou no sabor dos lábios de Heitor. Eram tão deliciosos quanto aquela fruta.

E mais perigosos também.

O olhar dela estava preso em seu corpo — tão preso quanto os próprios pensamentos que teimavam em se perder naqueles músculos definidos e na pele dourada sob a luz suave do quarto. Laura não conseguiu desviar o olhar a tempo. A fruta parada a meio caminho da boca a denunciava completamente.

Um sorriso malicioso surgiu nos lábios de Heitor.

— Tá me comendo com os olhos, Laura? — provocou ele, cruzando os braços e encostando no batente da porta do closet.

— Se continuar me olhando assim, nós dois vamos chegar atrasados. Ou melhor… nem vamos sair desse quarto hoje.

Laura arregalou os olhos, surpresa, com as bochechas corando instantaneamente. Tentou disfarçar, mas o sorriso nos lábios a traiu.

— Não tava te olhando assim… — murmurou, desviando o olhar.

— Tava sim — ele disse, se aproximando lentamente, com aquele jeito predador que ela já conhecia bem.

— Até esqueceu do morango na boca. Ficou imaginando outra coisa entre esses lábios macios.

Ele parou bem na frente dela, inclinando-se levemente, com os olhos brilhando de provocação.

— E aí, Garota Safada… quer um café da manhã mais interessante? Ou vamos fingir que você não tava com essa carinha de tarada me devorando com os olhos?

Laura mordeu o lábio, tentando manter a compostura, mas a tensão entre eles era palpável. O corpo dela reagia só com a presença dele ali tão perto, o perfume dele misturado com café, desejo e algo que ela não sabia nomear.

— É discreta… elegante… e tem bancos que esquentam — completou com um olhar sugestivo.

Ele abriu a porta do carro para ela com cavalheirismo silencioso, mas o olhar intenso denunciava a tensão entre os dois.

— Entra, princesa.

Laura obedeceu, sentando-se no banco de couro macio que moldava seu corpo como um abraço. O interior cheirava a couro novo e perfume amadeirado de Heitor.

Assim que deu partida, o ronco poderoso do motor encheu a garagem. Heitor deslizou com naturalidade pelos controles do carro, uma mão firme no volante, a outra repousando casualmente sobre a marcha.

— Pode parar numa farmácia? — pediu ela, tentando soar casual.

— Preciso comprar a pílula do dia seguinte.

Ele não respondeu de imediato. Apenas lançou-lhe um olhar de canto, sério, vendo que ela realmente vai cumprir com o que lhe disse e que pode confiar que ela não usará uma gravidez para tentar prende-lo a ela .

— Claro — respondeu enfim, a voz mais baixa.

Alguns minutos depois, parou discretamente em frente a uma farmácia. Laura desceu, comprou o que precisava e voltou com a caixinha escondida na bolsa. Ele apenas a observou em silêncio, respeitoso.

— Pode me deixar em casa? Preciso trocar de roupa antes de ir pra empresa — disse ela, tentando manter o tom leve.

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