Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 52

Virou-se com a elegância natural de quem sabe o poder que carrega. O vestido justo moldava cada curva, e ao caminhar em direção à porta, seus quadris rebolavam com uma provocação precisa e cruel. Um convite negado. Uma promessa suspensa.

Antes de sair, virou o rosto por sobre o ombro e disse com um sorrisinho afiado:

— Estou te esperando na sala de reuniões, senhor Arantes.

E saiu, deixando atrás de si o cheiro do perfume, o calor do beijo… e um homem completamente desconectado do próprio autocontrole.

Heitor passou a mão pelos cabelos, praguejando baixinho, ainda duro, ainda com a respiração presa no peito.

—Safada … — murmurou, sorrindo de lado. — Ela vai me enlouquecer.

A sala de reuniões era ampla, elegante, com uma mesa imponente de madeira escura cercada por cadeiras estofadas em couro. Quando Heitor entrou, todos os acionistas e diretores se levantaram em sinal de respeito. Mas ele mal percebeu.

Seus olhos encontraram Laura.

Ela estava sentada à ponta da mesa, como sempre, com o notebook aberto e a postura impecável. Mas era o olhar que ela lançou — um misto de serenidade, malícia e provocação — que quase o fez gemer em voz alta. Como ela conseguia? Como podia deixá-lo excitado só com aquele brilho nos olhos, com aquele decote discreto e elegante que deixava à mostra apenas o suficiente para enlouquecer?

Respirando fundo, ele se apressou em sentar-se antes que algo mais… evidente aparecesse em sua calça sob o olhar atento de meia dúzia de homens de negócios. Quando todos voltaram a se sentar, a reunião começou.

Laura fazia anotações rápidas, concentrada, ágil, elegante. A maneira como ela cruzava as pernas, ajeitava os cabelos, mordia levemente o canto da boca enquanto digitava… tudo nela era uma provocação viva. Mas havia mais.

Heitor percebeu.

Um dos acionistas — Raul — um homem de meia-idade, charmoso, com ar arrogante e olhos famintos, não tirava os olhos dela. Pior: não tirava os olhos do colo dela. Ele a fitava como se a devorasse em pensamento, como se cada curva visível sob o vestido justo fosse um convite.

Heitor cerrou o maxilar. A voz dos outros parecia um zumbido em seus ouvidos. Tudo o que ele conseguia ouvir era o próprio sangue pulsando alto demais. A vontade de se levantar, dar a volta na mesa e agarrar Raul pelo colarinho era absurda.

“Desgraçado atrevido…”, pensou, mantendo o rosto neutro. “Não ouse sequer imaginar o que nunca vai ter.”

Por fora, ele era o CEO impecável. Por dentro, um vulcão à beira da erupção.

E então a reunião terminou.

Todos se levantaram. O burburinho de conversas e papéis sendo recolhidos tomou o ambiente. Laura ainda finalizava algumas anotações, cabeça baixa, focada. E foi aí que Raul se aproximou.

— Srta. Laura… — disse, com aquele sorriso enjoativo nos lábios. Pegou a mão dela com gentileza ensaiada e a levou aos lábios num beijo demorado demais para ser inocente.

— Foi um prazer vê-la novamente. Está deslumbrante como sempre. Não quer jantar comigo qualquer dia desses? Só nós dois. Adoraria conversar com você sem toda essa formalidade corporativa.

Laura ia responder, educada, quando uma presença quente e firme surgiu ao seu lado.

Heitor.

presença quente e firme surgiu ao seu lado.

Heitor.

Ele envolveu a cintura dela com o braço de maneira possessiva, trazendo-a sutilmente para mais perto de si. O olhar que lançou para Raul era puro gelo. Mas por trás do sorriso profissional, havia algo ameaçador.

— Laura tem a agenda lotada, Raul. Principalmente nas noites. — O tom dele era firme, autoritário, cortante como uma navalha escondida em veludo.

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