__E eu ...estou louco para te punir. — repetiu ele, a voz baixa, rouca, carregada de desejo e comando.
Laura mal teve tempo de reagir. Os olhos dele estavam cravados nos seus com uma intensidade quase insuportável. Ela tentou falar, mas os lábios de Heitor tomaram os dela com uma fome crua e desesperada. O beijo era possessivo, exigente, como se ele quisesse marcar território até na alma.
Sem romper o contato com a boca dela, ele soltou os pulsos apenas para erguer a barra do vestido. Suas mãos deslizaram pelas coxas dela com firmeza, os dedos quentes, ásperos, enlouquecedores. Cada toque era uma promessa de prazer e castigo.
— Você adora me provocar, você sai rebolando da minha sala só para me atiçar, você gosta de brincar com o fogo — murmurou entre beijos, os lábios agora vagando pelo pescoço dela, fazendo-a arfar.
— Mas esquece que está lidando com alguém que não teme se queimar. Que prefere o incêndio ao invés da calmaria.
Ele virou Laura de frente para a parede, o rosto dela encostado na madeira fria da porta enquanto seu corpo a envolvia por trás. Um contraste perfeito entre o calor que ela sentia por dentro e a superfície gelada que a pressionava.
— Mãos na parede. — ordenou ele, a voz firme, sem espaço para dúvidas.
— E fique assim até eu dizer o contrário.
Laura obedeceu, os olhos fechados, os lábios entreabertos, o coração acelerado. A respiração dela saía em pequenos suspiros, entrecortada de pura antecipação.
Heitor afastou lentamente o tecido do vestido, revelando a pele macia de suas costas, e baixou a lingerie com a mesma lentidão, como se saboreasse cada segundo. Os dedos dele acariciaram a pele nua, traçando caminhos invisíveis que deixavam rastros de fogo.
— Sabe o que mais me enlouquece em você? — sussurrou, colando os lábios à orelha dela.
— Essa mistura de pureza e malícia. Essa sua ousadia silenciosa. Esse olhar que me desafia mesmo quando está implorando para ser dominada.
Ele passou uma das mãos por entre as pernas dela, roçando suavemente, só o suficiente para provocar.
— Mas aqui ,agora … — continuou, apertando a cintura dela com uma das mãos, dominador.
___Você vai apenas obedecer, Laura como uma boa menina e talvez eu pegue leve com sua punição.
E sem mais avisos, ele deslizou para dentro dela com uma firmeza deliciosa e torturante. Laura gemeu alto, jogando a cabeça para trás, sentindo-se tomada por completo, invadida por aquele homem que a conhecia como ninguém.
Ele começou um ritmo lento e profundo, cada estocada marcada por um gemido abafado, um suspiro, um tremor. Com uma das mãos segurando o quadril dela, e a outra enlaçando sua garganta com firmeza ,sem machucar, mas deixando claro quem estava no comando.
Heitor a levava ao limite entre o prazer e a submissão.
— Você é minha, Laura. — rosnou.
— Toda minha. E vai aprender que comigo, provocação tem preço.
Ela arquejou, entregue, submissa e incendiada. E naquele instante, não havia sala de reuniões, nem acionistas, nem mundo lá fora. Só os dois. Só o calor, os corpos se chocando, os gemidos abafados pela parede e o som de uma punição que era, na verdade, o mais intenso dos prazeres.
O som do corpo dela se chocando contra a porta ecoava suave, abafado pelos gemidos que escapavam sem controle de seus lábios. Ele a tomava com um ritmo cadenciado, firme e profundo, como se cada investida fosse uma marca de propriedade. As mãos grandes seguravam com força seus quadris, guiando o movimento, enterrando-se nela com precisão torturante.
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