Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 55

Ele ergueu os olhos para ela, com uma mistura de orgulho e culpa.

— Eu devia ter me controlado mais. — Passou os dedos pelos cabelos dela, afastando uma mecha grudada pelo suor.

— A verdade é que eu não transei só com tesão. Eu tava com raiva. Morrendo de ciúmes daquele merda do Raul te olhando daquele jeito, te tocando…e achei que você estava flertando com ele.

Ele se afastou um pouco, apoiando as mãos na bancada, encarando o próprio reflexo no espelho. A mandíbula travada.

— Eu perdi a cabeça, Laura. Fui bruto porque queria te marcar. Queria que você sentisse que é minha.

Ela deslizou os dedos pelos braços dele, tentando acalmá-lo.

— Ei… eu gosto de como você me toma. Gosto quando você é intenso. Foi mais prazer do que dor.

Ele a olhou pelo espelho, ainda com um brilho tenso nos olhos.

—Se você está bem .Eu fico mais tranquilo ...tem outra coisa. — disse, se virando devagar.

— Você tá tomando a pílula?

Laura congelou por um segundo. A pergunta caiu como um choque.

— Sim… — respondeu, com uma pontinha de hesitação.

— Eu tô, sim. Já tem umas duas semanas que comecei a tomar.

Mas então, como se uma ficha tivesse caído, os olhos dela se arregalaram.

— Droga…

— O quê? — Heitor franziu o cenho.

— A médica disse que no primeiro mês é preciso usar outro método junto. E… eu acabei esquecendo. E pior… esqueci de tomar a pílula do dia seguinte também, que já devia ter tomado.— Ela passou a mão na testa, nervosa.

— Mas acho que ainda estou no prazo. Tem até 72 horas para se tomar.

— Você quer que eu peça a farmácia para trazer ?Perguntou Heitor solicito.

— Não precisa. — Ela deslizou da bancada, ainda com as pernas um pouco trêmulas.

— Eu tenho uma na bolsa que Comprei e esqueci de tomar.

Saiu do banheiro com rapidez, ainda arrumando o vestido. Vasculhou a bolsa, encontrou o comprimido e o engoliu com um gole de água da garrafinha que sempre carregava.

Suspirou aliviada.

A última coisa que queria era engravidar de Heitor e ele achar que era golpe. Ela sabia que, com o temperamento dele, isso poderia arruinar tudo.

Ao sair do banheiro recomposto, Heitor a observava com os braços cruzados, encostado na porta. O olhar havia mudado: ainda era intenso, mas agora mais calmo, mais focado nela de uma forma diferente… mais profunda.

— Já está mais tranquila? — perguntou ele.

— Agora sim. — respondeu, ajeitando os cabelos.

— Quero que fique claro que eu realmente esqueci de toma-la ,Heitor e que não estou tentando te prender com um bebê, se é isso que pensou.

— Eu sei. — disse ele, com sinceridade.

— Mas era minha responsabilidade também. Fui impulsivo. E… eu me importo com você, Laura. Mais do que deveria,se isso acontecer eu não vou deixar você sozinha nesse pode ter certeza.

Ela arqueou uma sobrancelha, divertida.

— Isso foi quase uma declaração, senhor Arantes.

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