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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 58

Laura sorriu, provocante.

— É, eu também penso o mesmo.

Bianca deu um tapa leve no ombro de Fernando, rindo da ousadia da amiga.

— Estou começando a ficar com ciúmes. — disse ela em tom de brincadeira.

— Não fique, amiga, porque você também é linda. — disse Laura, sorrindo.

— Bia, sua amiga tem razão, você é linda, minha princesa… e a mulher mais gostosa que já tive. — disse Fernando, abraçando a namorada.

Ela se virou para a porta, mas antes de sair, olhou por cima do ombro e disse com naturalidade:

— Desejem-me sorte.

Fernando respondeu em voz baixa, com os olhos ainda cravados nela:

— Ele é quem vai precisar de sorte, pra aguentar todos os olhares de caras babando por você que irá atrair.

Ela não queria apenas jantar. Queria deixar Heitor louco. E, pelo jeito, estava prestes a conseguir isso.

O carro de aplicativo parou em frente ao renomado restaurante francês no centro da cidade. Laura desceu com elegância, o vestido vinho esvoaçando ao redor de suas pernas, moldando-se ao corpo como seda viva. Caminhou com passos firmes até a entrada, e o maître prontamente a recebeu com um leve sorriso.

— Senhorita Laura? Por aqui, por favor. O senhor Arantes já a espera.

Ela seguiu o maître pelo salão requintado, onde luzes douradas criavam um clima acolhedor e sofisticado. Os olhares masculinos a seguiam, alguns discretos, outros descarados. Mas ela nem piscava, mantendo a postura firme e altiva. Ela sabia o efeito que causava, e, naquela noite, usava isso a seu favor.

Quando finalmente o viu, sentado à mesa reservada ao fundo, Laura sentiu o estômago revirar , mas não de nervosismo, e sim de antecipação.

Heitor Arantes estava absurdamente elegante em um terno escuro, a gravata afrouxada de maneira casual e sexy. O olhar dele a percorreu de cima a baixo como se quisesse devorá-la ali mesmo.

Ele se levantou no mesmo instante, os olhos faiscando de desejo. Puxou a cadeira para ela, mantendo a expressão composta, mas seu maxilar denunciava a tensão.

— Você está… deslumbrante. — disse em voz baixa, quase grave.

Laura sorriu, sentando-se lentamente, cruzando as pernas com calma proposital.

— Obrigada. Você também está muito… lindo e sedutor senhor Arantes.

Heitor sorriu de lado, mas logo depois lançou um olhar ao redor do salão. Foi inevitável perceber os homens que a olhavam com evidente interesse. Um deles chegou até a sorrir de canto para Laura, como se ela estivesse sozinha.

O sangue de Heitor ferveu. Seu lado possessivo gritou por dentro. O instinto de se levantar, puxá-la pelo braço e levá-la dali para longe daqueles olhares o dominou por um instante. Seu punho se fechou sobre a mesa.

"Que merda eu estava pensando em trazê-la aqui?" — pensou.

— "Ela devia estar comigo, no terraço da minha casa, longe desses olhos famintos."

Sabia que tinha o homem mais poderoso que já conhecera completamente enfeitiçado.

E ainda era só o começo da noite.

O jantar prosseguia sob uma iluminação especial, meia-luz quente que dourava os rostos, realçava o brilho do cristal das taças e deixava tudo mais íntimo. A música francesa ao fundo era suave, e o aroma dos pratos delicadamente temperados se misturava ao perfume floral adocicado que Laura usava , discreto, mas inebriante.

Ela comia devagar, consciente de cada movimento. A cada garfada, sentia o olhar dele sobre ela. Um olhar carregado de desejo, intenso e predador. Heitor observava como quem já a despia com os olhos, mesmo que, naquele caso, ela já estivesse praticamente nua por baixo daquele vestido colado ao corpo.

O vestido vinho era como uma segunda pele. O tecido de seda aderente moldava suas curvas com perfeição, e o decote em V ousado revelava apenas o necessário — o suficiente para deixar a imaginação de qualquer homem à beira da loucura.

Laura cruzava as pernas de tempos em tempos, sentindo o calor úmido crescer entre elas. A ausência da lingerie tornava cada movimento mais excitante. O toque do tecido contra sua pele nua, a sensação de liberdade e perigo, e o olhar incandescente de Heitor… tudo aquilo era como combustível jogado em um incêndio já fora de controle.

Ela bebeu um gole de vinho, lambendo devagar os lábios. Sabia o que estava fazendo. E ele também.

Heitor apertava os dedos ao redor do garfo, a mandíbula contraída. O autocontrole estava por um fio. Aquela mulher brincava com seus limites como se estivesse testando sua capacidade de resistir ao proibido.

Laura então inclinou-se levemente sobre a mesa, com um sorriso maroto nos lábios.

— Sabia que estou sem nada por baixo desse vestido. Disse com a voz baixa e aveludada.

— O quê? — ele devolveu, os olhos cravados nos dela.

— Estou completamente nua por baixo desse vestido.

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