Heitor paralisou por um segundo. O músculo de sua garganta se moveu quando ele engoliu em seco. O brilho em seus olhos escureceu, tornando-se mais denso, faminto.
— Laura… — murmurou, com a voz rouca.
— Você vai me enlouquecer.
Ela apenas sorriu, saboreando a sobremesa com sensualidade descarada, como se não tivesse acabado de incendiar a mente dele com uma simples frase.
Quando a última colherada de mousse de chocolate foi levada aos lábios, Heitor se levantou.
— Vem comigo. — disse, oferecendo a mão.
Ela a aceitou, se levantando com leveza. Ele a conduziu para uma área mais reservada do restaurante, onde sofás acolchoados substituíam as cadeiras. Uma iluminação mais baixa, casais discretos trocando carícias e tomando café.
Heitor a guiou até um desses sofás, afastado o suficiente das outras mesas para que tivessem uma falsa sensação de privacidade.
Sentaram-se lado a lado. Ele pediu dois cafés ao garçom, mas os olhos não desgrudavam dela nem por um segundo. Quando o garçom se afastou, a mão de Heitor pousou suavemente sobre a coxa dela, deslizando com lentidão.
— Você realmente está sem nada? — sussurrou contra o ouvido dela.
Ela virou o rosto, encostando os lábios em sua orelha.
— Totalmente nua, Heitor. — respondeu em um sussurro quente.
— E cada vez mais molhada por sua causa.
O desejo explodiu dentro dele. A mão deslizou com mais firmeza pela coxa, afastando lentamente as pernas dela, sentindo a pele macia e quente.
— Você é insana. — rosnou baixinho, os dedos chegando à intimidade dela.
— E eu sou mais ainda por entrar nesse jogo.
Laura mordeu o lábio inferior para não gemer alto. Os dedos dele a tocavam com precisão, com malícia, com experiência. Ele conheci
a cada reação dela, cada suspiro, cada ponto sensível.
— Heitor… — ela sussurrou, agarrando o braço dele discretamente, as pernas se contraindo sob a mesa.
Ele continuou os movimentos, sentindo a umidade deliciosa que confirmava o efeito que tinha sobre ela.
— Goza pra mim, Laura. Aqui mesmo. Sem um som. Quero sentir seu corpo tremer por mim na frente de todos esses homens que estão te olhando como se pudessem te ter.
Ela apertou os olhos, o corpo tenso, os músculos das coxas tremendo.
— Agora… — ele ordenou baixinho, o dedo intensificando o ritmo.
— Goza, minha putinha gostosa .
O prazer a invadiu em ondas silenciosas, arrebatadoras. Laura apertou o punho contra a boca, o corpo levemente arqueado, os olhos fechados, tentando conter o gemido que quase escapou.
Heitor a observava com puro orgulho e possessividade.
— Isso… — sussurrou. — Toda minha.
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