Os olhos de Heitor brilharam, escurecidos pelo desejo e pela curiosidade que ela despertava. Com um movimento rápido, ele a virou de costas em seu colo, as pernas ainda abertas, o vestido subido até a cintura. Passou a mão com força pela barriga dela até alcançar novamente sua intimidade sensível e úmida.
— Então sente isso — sussurrou no ouvido dela, enquanto começava a estimulá-la com os dedos novamente, mesmo depois de ela ter acabado de gozar.
— E aprenda que o prazer também pode vir da rendição… da entrega… mesmo quando parece que está no controle.
Laura arqueou as costas, gemendo mais alto, seu corpo voltando a pulsar com uma nova onda de excitação. Os dedos dele a invadiam com precisão, e ela se contorcia, entregue, percebendo que com Heitor, estar por cima nem sempre significava estar no comando.
— Heiror... — ela gemeu, jogando a cabeça para trás, os cabelos caindo pelos ombros, os seios ainda expostos, o coração disparado.
— Você vicia…
— E você provoca — ele sussurrou, mordendo o ombro dela.
— E eu adoro isso.
Heitor a puxou pela mão com firmeza e se levantou, ainda com o membro sensível, ainda com o cheiro dela em seus dedos, em sua pele. Laura tentou recuperar o fôlego, mas ele não lhe deu tempo. Com um olhar ardente por trás da máscara, ele a conduziu pelos corredores luxuosos do clube, silenciosamente, ignorando olhares e sussurros ao redor.
Pararam diante de uma porta de madeira escura. Ele passou um cartão magnético e a abriu, revelando uma suíte envolta em penumbra. Cortinas vermelhas pesadas, espelhos nas paredes, velas aromáticas acesas, um grande colchão redondo no centro do cômodo e, ao fundo, um mobiliário especial: algemas, cordas, vendas, cintos de couro, tudo impecavelmente organizado. Era um templo da dominação.
Laura entrou com um arrepio na pele, sentindo o calor no ventre renascer ao imaginar o que ele faria com ela ali.
Heitor trancou a porta e virou-se devagar. Tirou a máscara com calma, revelando o olhar intenso e decidido.
— Agora chega de brincadeira — disse, a voz firme, profunda, carregada de autoridade.
— Você teve seu momento no controle, Laura. Agora é minha vez de te mostrar o que é verdadeira rendição.
Ela engoliu em seco, os olhos brilhando. Não recuou. Pelo contrário, desafiou com um sorriso.
— Vai me mostrar, então? Estou esperando.
Heitor sorriu de lado, perigosamente.
— Vai se arrepender dessas palavras, minha linda.
Em poucos passos ele já estava diante dela. Puxou-a pela nuca e a beijou com força, a língua invadindo sua boca com posse. Suas mãos desceram com violência calculada, apertando seus quadris, puxando o vestido vinho para cima até arrancá-lo completamente, expondo seu corpo nu, exceto pela máscara ainda no rosto.
Sem dizer uma palavra, ele a empurrou suavemente até que suas costas tocaram a cama. Laura caiu sobre os lençóis macios, o peito arfando, o corpo tremendo de expectativa. Heitor foi até o armário lateral, pegou uma corda de seda vermelha e se aproximou.
— Deite de costas. Braços para cima. Agora.
Ela obedeceu sem hesitar. Os olhos fixos nos dele, o coração batendo como um tambor. Ele amarrou seus pulsos com delicadeza, mas firmeza suficiente para imobilizá-la. Prendeu as amarras em ganchos embutidos no cabeceiro da cama, deixando os braços dela esticados.
— Confortável? — perguntou com ironia.
— Por enquanto…sim — ela respondeu com um sorriso desafiador.
Heitor então se levantou, despiu-se completamente e subiu sobre ela. Seu membro roçava contra sua entrada, mas ele ainda não a penetrou. Em vez disso, passou a mão por seu corpo, os dedos firmes, explorando cada curva como se ela fosse apenas dele.
— Está vendo, Laura? O controle pode até parecer bonito, mas o que você realmente deseja... é ser dominada.
Ela fechou os olhos, sentindo a verdade em cada palavra dele. Estava rendida, exposta, vulnerável... e nunca se sentira tão viva.
Então ele a penetrou de uma vez, fundo, forte, fazendo-a gritar. Os braços ainda presos, o corpo completamente à mercê dele. E Heitor começou a se mover, estocadas firmes, ritmadas, torturando-a de prazer.
— Me diz que é minha — ele exigiu entre gemidos, o suor escorrendo por suas têmporas.
— Sua... sou sua… — ela gritou, perdida no prazer.
Ele a penetrou com ainda mais força, e dessa vez não parou. Fez questão de levá-la ao limite, até ela explodir em um orgasmo intenso, gritando seu nome, tremendo debaixo dele. Só então permitiu-se gozar, derramando-se dentro dela com um gemido abafado.
O silêncio após o ápice foi preenchido apenas pelas respirações ofegantes e o som distante de outros casais em êxtase, em outros quartos.
Heitor a soltou com cuidado, deitou-se ao lado dela e a puxou para seu peito, os dedos fazendo carinho em seu cabelo.
— Viu como é bom perder o controle? — ele sussurrou.
— Com você… é melhor do que eu imaginava — ela respondeu, sorrindo contra sua pele.

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