Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 67

Quando o elevador chegou ao térreo, ela saiu com a cabeça erguida, mas o peito em ruínas. Os saltos soando firmes, mas as pernas fracas. Porque por dentro, Laura se sentia como uma mulher despida da própria dignidade.

Se apaixonar de novo pelo homem errado.

Quantas vezes mais ela cometeria esse erro?

Quantas vezes mais deixaria que alguém a usasse e a descartasse depois?

Ou será que o erro era pensar que ele a usou?

Porque, na verdade… ele a quis. Intensamente. Verdadeiramente.

Mas só até onde ele era capaz.

E ela… quis mais.

Mais do que ele podia dar.

Mais do que ela mesma sabia suportar.

Então, naquele instante, Laura decidiu:

Se ele não a queria como inteira… então ele não a teria pela metade.

Não mais.

O silêncio no escritório parecia mais denso do que o ar. Laura entrou sem pedir licença, os olhos fixos nos dele, o corpo rígido, a alma em pedaços, mas a postura impecável. O blazer justo, os cabelos presos, o batom intacto.

Mas o que doía de verdade era o que ela precisava dizer.

— Eu só vim aqui pra esclarecer uma coisa, senhor Arantes. — A frieza no tom era uma armadura.

— Seja o que for que tenha existido entre nós… está encerrado.

Heitor a encarou, imóvel, como se processasse cada palavra. O rosto indecifrável. A mandíbula contraída.

— É o correto a se fazer — respondeu, com a calma que usava como máscara.

— Já que você não é capaz, como eu pensei que fosse, de separar amor de prazer e não tente negar Laura ,você cometeu o erro de se apaixonar por mim .

Laura sentiu o impacto como um soco, mas não recuou. Deu um passo à frente, os olhos faiscando.

— Por que você não fala o que é realmente o correto?

Heitor arqueou uma sobrancelha, provocador.

— E o que seria o correto para você, Laura?

Ela não hesitou.

— Que eu não estou disposta a abrir mão do amor. Nem do prazer. Porque eu posso ter.

— e mereço — os dois.

Silêncio. Ele a observava como quem estuda um oponente à altura. Mas por dentro… algo se contorcia. Doía.

— Então eu te desejo sorte em sua busca por esse seu tão sonhado amor

- respondeu ele, engolindo seco, tentando esconder o ciúme que o envenenava só de imaginar outro homem tocando o que fora seu.

os olhos dele queimavam. O ciúme era uma chama que crescia por trás da máscara fria.

E então ele perguntou, a voz baixa, rouca… quase venenosa:

— Depois de tudo o que eu te mostrei…

Depois de tudo o que fiz você descobrir sobre si mesma…

Será que vai conseguir gozar com outro homem?

Laura arqueou uma sobrancelha e respondeu sem piscar:

— Pode ter certeza que homens que sabem dominar uma mulher não faltam. Quem sabe eu até encontre um no clube.

A frase foi um tapa.

E o efeito foi imediato.

Heitor levantou tão rápido que a cadeira quase tombou. Em dois passos ele já estava diante dela. Agarrou-a pelos cabelos e a forçou a encará-lo.

— Nem pense nisso, Laura. Se quiser dar para outro, faça. Foda-se. Mas não lá.

Se eu te encontrar se oferecendo a outro Dom no meu clube, eu acabo com os dois. Entendeu?

— Você sabe muito bem que eu não tenho medo de você, Heitor. Nem das suas ameaças.

Ele aproximou o rosto do dela, os olhos selvagens, a respiração quente contra sua boca.

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