Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 84

O silêncio se estendeu por mais alguns segundos, até que ele quebrou a calmaria com um novo assunto.

—Eu quero você o tempo todo ao meu lado ,Laura, aliás... quero que você volte a ser minha secretária.

— O quê? — ela levantou a cabeça, surpresa.

— Isso mesmo. Desde que você saiu, não consegui encontrar ninguém tão competente quanto você.

— Heitor... — ela suspirou, voltando a deitar-se.

— Não sei se é uma boa ideia. A gente misturou demais as coisas. O profissional e o prazer. Não é certo.

Ele soltou uma risada rouca.

— É o melhor de tudo. Você sabe disso.

— Claro. Melhor pra você. Pode agarrar sua secretária no meio do expediente e ainda não corre o risco de ser processado por assédio. — disse ela, divertida.

— Exatamente. Porque você, além de minha secretária... é minha mulher.

Laura levantou o rosto e o encarou, séria.

— Eu não sou sua mulher, Heitor. A gente é só um caso. Uma fase. Daqui a pouco, você enjoa... e me dispensa.

Ele virou-se de lado, apoiando-se no cotovelo, e passou os dedos pela bochecha dela com lentidão.

— Isso nunca vai acontecer.

— Eu preciso de você como o ar que eu respiro.

a voz de Heitor saiu baixa, rouca, como uma confissão arrancada das profundezas do peito. Seus olhos estavam fixos nos dela, intensos, carregando uma urgência crua, uma verdade que ele já não conseguia esconder nem de si mesmo.

Laura sentiu o coração tropeçar no peito. Por um segundo, o ar pareceu falhar nos pulmões. Aquela frase, dita com tanta sinceridade, a atingiu como um soco no estômago , um daqueles bons, que tiram o fôlego só para depois devolver em forma de calor no peito.

— Não sabia que era tão romântico e piegas, senhor Heitor Arantes.

Tentou brincar, disfarçando o nó na garganta com um sorriso leve. Mas até sua voz tremia, denunciando que por trás do sarcasmo havia algo se desmoronando dentro dela... ou talvez se construindo.

— Nem eu... até conhecer você. — respondeu ele sem hesitar, os olhos ainda cravados nos dela. Um silêncio cheio de significado caiu entre os dois, carregado de tensão, de desejo e de um sentimento que os dois pareciam evitar nomear.

— Está se declarando para mim? É isso? — perguntou ela, o tom provocativo tentando esconder o nervosismo. O coração batia acelerado, como se esperasse por uma resposta que mudaria tudo.

— Se espera ouvir um “eu te amo”, esquece, Laura. — ele passou a mão pelos cabelos, impaciente, como se lutasse com as próprias emoções.

— Porque eu prefiro não nomear o que sinto. Só sei que eu te quero. E muito. Como nunca quis mulher nenhuma.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.