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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 87

A sala de reuniões estava em silêncio. O som abafado da porta se fechando atrás dos acionistas ainda parecia ecoar nos ouvidos de Laura. Eles tinham ido embora cabisbaixos, engolindo o orgulho ferido depois de ouvirem Heitor deixar bem claro quem mandava ali.

Ela o observava em pé ao lado da mesa, agora sozinho, de costas para ela, com o corpo ainda tenso — uma presença poderosa e dominante. Heitor respirava fundo enquanto lia algo no notebook aberto, aparentemente tentando voltar à rotina. Mas Laura não conseguia desviar os olhos.

Havia algo naquele homem que mexia com suas entranhas. Não era apenas o físico, o charme natural ou o magnetismo dele. Era o poder. A postura firme. A coragem de enfrentar todos. A maneira como ele tomava o controle da situação — de tudo — inclusive dela.

Ela caminhou lentamente até ele. Os saltos marcavam presença no piso de madeira, mas ele não se virou. Quando finalmente parou a poucos centímetros, ele ergueu os olhos do notebook, desconfiado.

Mas ao vê-la ali, tão próxima, com aquele olhar carregado de desejo e intenção, um sorriso provocador surgiu nos cantos de seus lábios.

— Você está me olhando desse jeito desde que os idiotas saíram — murmurou ele, a voz rouca, grave.

— Agora entendo... É isso que te excita, não é?

— O quê? — perguntou ela, fingindo inocência, mas com os olhos brilhando de provocação.

— O poder. Me ver comandando tudo, impondo minha vontade. Você ficou molhada quando eu bati naquela deixe claro que quem manda nessa porra toda, sou eu , não foi?

Ela sorriu, mordeu levemente o lábio inferior e deu mais um passo. Estendeu a mão, fechou o notebook dele com delicadeza e empurrou-o para o lado.

— Talvez… — respondeu com a voz baixa, se sentando sobre a mesa, cruzando lentamente as pernas.

Heitor observou cada movimento dela com olhos famintos. Pegou o controle remoto da sala discretamente e desligou as câmeras. A luz vermelha do canto da sala se apagou.

— Agora a sala é só nossa. — disse, andando devagar até ela, como um predador que sabia exatamente o que sua presa queria.

Laura puxou a gravata dele, fazendo-o se inclinar, e o beijou com intensidade, deixando claro que não queria promessas ,só queria ele. Ali. Naquele momento.

— Você está me provocando, Laura. — murmurou contra os lábios dela.

— Estou te dando o que você quer. — respondeu ela, com um sorriso.

Sem aviso, ele a segurou pela cintura e a virou de costas sobre a mesa, debruçando-a com firmeza, como se estivesse selando a autoridade que acabara de demonstrar com os acionistas. Suas mãos deslizaram pelas coxas dela, subindo lentamente, provocando arrepios e tremores involuntários.

— Toda vez que você me desafia... — disse ele, enquanto deslizava os dedos com calma, abrindo os botões da camisa dela

— …você me faz querer te dominar ainda mais.

— Então me domina, Heitor…

Ela soltou um gemido rouco, quase ofegante, sentindo o corpo inteiro responder ao timbre dele, ao jeito como falava com ela. Não havia filtro, nem censura. Só desejo. Só vontade. Só instinto.

Heitor pressionava o corpo ao dela enquanto massageava seus seios, mordendo levemente seu ombro entre sussurros e respiração quente. Laura rebolava contra ele, provocante, em um ritmo que fazia os dois perderem o controle pouco a pouco.

— Está sentindo isso? — ele murmurou, mordendo o lóbulo da orelha dela.

— É o efeito que você tem em mim. Só você me deixa assim... louco, fora de mim.

Ela sorriu, maliciosa, mesmo tremendo por dentro, e arqueou o corpo para trás, dando ainda mais espaço para ele explorá-la, tocá-la, devorá-la.

A mão de Heitor desceu novamente pela cintura dela, firme, possessiva, até alcançar sua coxa, puxando-a contra si de um jeito que a fez perder o fôlego.

— Aqui... agora... com você... — ele rosnou baixo, os olhos cravados nos dela pelo reflexo do vidro.

— Eu esqueço do mundo inteiro.

O calor entre eles era quase insuportável. A sala parecia pequena demais para conter tanta tensão. E enquanto a cidade pulsava do lado de fora, ali dentro só existia uma verdade:

Eles se pertenciam — no prazer, no desejo, na selvageria daquele momento que queimava como fogo sobre pele.

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