Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 88

As últimas estocadas de Heitor foram firmes, profundas, intensas. Cada investida parecia selar algo invisível entre eles, um pacto não dito, um domínio voluntário. Laura arfava alto, o corpo em espasmos sob o dele, enquanto a explosão de prazer a tomava com violência. Heitor rosnou junto ao ouvido dela, segurando sua cintura com força, o corpo inteiro tensionado no ápice do prazer.

Ele chegou ao clímax com um gemido rouco, abafado contra sua pele, os quadris pressionando os dela com brutal necessidade, como se quisesse marcá-la por dentro. O calor do momento se espalhou entre eles como um incêndio contido, devastando tudo.

Por alguns segundos, o mundo parou.

Só havia respiração pesada, corpos entrelaçados, suor misturado e o som abafado do próprio prazer ecoando pela sala silenciosa.

Heitor permaneceu sobre ela, os braços apoiados ao redor do corpo de Laura, mantendo-a presa, envolta por seu calor e seu peso. Seus lábios ainda buscavam a pele dela, ora no ombro, ora na nuca , em beijos lentos, como se não quisesse se separar. Como se aquele corpo agora pertencesse a ele por inteiro.

— Porra... — ele murmurou, ofegante, a voz ainda rouca de prazer.

— Você vai acabar comigo, mulher.

Laura sorriu contra a superfície fria da mesa, os olhos fechados, sentindo a respiração dele se acalmar pouco a pouco sobre suas costas.

— E você também vai fazer o mesmo comigo ,mas eu gosto disso cada vez mais.

Heitor riu baixo, deslizando a mão pela cintura dela, agora de forma mais suave, quase carinhosa.

— Cuidado, Laura. Isso soa perigosamente como dependência.

— Talvez seja — sussurrou ela, virando o rosto apenas o suficiente para encontrá-lo com os olhos.

— Mas não sou a única viciada aqui.

Ele não respondeu. Apenas a fitou por um instante longo, os olhos mais escuros do que nunca. Então, se afastou devagar, ajudando-a a se levantar com cuidado. As pernas de Laura ainda tremiam um pouco, mas ela se ajeitou, arrumando a saia amassada e recolhendo a calcinha do chão com um sorriso debochado.

— Vou precisar de uma boa desculpa se alguém me ver saindo assim — disse, pegando a bolsa.

Heitor já estava vestindo o paletó novamente, como se nunca tivesse despido o controle. Mas o olhar... ah, o olhar ainda carregava a selvageria do que haviam feito.

— Ninguém vai te ver. Já mandei dispensar os funcionários do andar — respondeu com naturalidade.

— E os seguranças sabem que ninguém entra ou sai sem minha autorização.

— Claro que sabem... — ela murmurou, arqueando uma sobrancelha.

— Porque quem manda nessa porra toda, é você.

Heitor sorriu de canto, se aproximando mais uma vez, puxando-a pela cintura.

— Não esquece disso — sussurrou ao pé do ouvido dela.

— Nunca.

Horas se passaram.

A rotina no prédio havia seguido silenciosamente. Heitor e Laura permaneceram na sala até depois do expediente, ocupados , ora em silêncio cúmplice, ora trocando olhares carregados de tensão. Ele voltou a trabalhar em frente ao notebook, enquanto ela sentava no sofá da sala de reuniões, com uma taça de água nas mãos e o corpo ainda latejando de lembranças.

O clima entre eles havia mudado. Não era mais apenas físico. Era como se algo tivesse sido selado. Como se estivessem ligados por um fio invisível, tenso, inevitável.

Quando o relógio passou das sete da noite, Heitor fechou o notebook e se levantou.

— Vamos.

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